My exception

266 8 3
                                    

Finalmente pude prestar atenção no filme que nem era tão assustador assim, mas o mala do Jaime estava se cagando de medo, de vez em quando ele dava uns gritinhos junto com o Davi, esses dois... O que tem de bandido tem de idiotas. Passou-se uns 20 minutos e Paulo já estava deitado de novo com os pés em cima das minhas pernas.

- Paulo, deixa de ser folgado e se ajeita ai.

- Eu não. – ele respondeu sem tirar os olhos da TV.

- Também quero deitar.

- Tem alguém te impedindo? – ele disse, me fazendo revirar os olhos.

- Então tá né, abre as pernas.

- Que isso gente? Pornografia uma hora dessas? – Mário disse e riu.

Paulo abriu as pernas, me levantei e deitei entre suas pernas, mas não fui tão delicada assim.

- Ai meu pau caralho, não sabe sentar direito? – Paulo reclamou.

- Vish, comeu. – Davi disse, me fazendo rir.

- Cala a boca, Davi. Paulo parece uma bichinha, não pode sentir uma dorzinha e já reclama. – disse me ajeitando.

- É porque você não tem um pau e duas bolas entre as pernas, são sensíveis caralho.

- Cala a boca vocês, não consigo ouvir mais o filme. – Jaime reclamou e nos calamos.

Nós juntos, reunidos dessa forma assistindo um filme como os adolescentes fazem nem parece que temos uma penca de crimes nas costas, mas como dizia minha mãe, as aparências enganam. E enganam muito.

- Paulo? – sussurrei, vai que o Jaime reclama de novo. – Tem alguma coisa me cutucando aqui em baixo.

- É o controle. – ele disse e pegou me mostrando. Mas ainda tinha algo me incomodado.

- Isso é um controle? – perguntei e passei a mão sob seu membro, nossa senhora, o que é isso?

- Merda, quer me deixar duro, Alícia? – sussurrou e soltei um riso abafado tirando minha mão de lá. Isso é um perigo, um perigo que gostaria de me arriscar. É tentador.

- Terminou! – Mário disse levantando e se espreguiçando. – Ai galera, vou indo dormir, amanhã tenho que tá esperto logo cedo.

- Falou. – Paulo respondeu.

- Também vou indo. – Jaime levantou-se

- Também to ralando. – Davi disse e logo os rapazes sumiram na escada.

- Vou indo também. – fui me levantando, mas Paulo me impediu segurando firme em minha cintura.

- Calminha. Por que gosta tanto de me provocar, em? – falou e roçou seu membro na minha bunda, arfei.

- Gosto? – murmurei e ele continuou.

- Adora, pelo visto.

- Impressão sua, para com isso, se ficar duro não vou matar suas vontades.

- Por que não? – mordeu minha orelha e friccionou minha bunda em seu membro, soltando um abafado suspiro.

- Porque não sou pro seu bico, Paulo. – me virei rapidamente e puxei seu lábio inferior com os dentes, e me levantei em um pulo.

- Você anda muito convencida para o meu gosto. – ele levantou-se levemente irritado.

- Só disse a verdade. Boa noite. – soltei um beijo no ar, e antes de por um pé na escada, senti ser erguida.

- Se faz de difícil mas sabe que come na minha mão. – me virou me segurando pela cintura.

- Quem te garante isso, Guerra? Agora o convencido da vez é você. – respondi o olhando fixamente.

Dangerous Life - Paulicia Onde histórias criam vida. Descubra agora