Um grave Erro.

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Entro em meu apartamento acompanhada por minha mãe. Que sensação maravilhosa, chega daquelas enfermeiras mal-humoradas de barba e da comida do hospital, se podemos chamar aquilo de "comida".

- Enfim, em casa, minha filha- Diz minha mãe enquanto me observava com o semblante preocupado.

Me jogo no meu pequeno sofá, faço uma careta, ainda sentia dor na minha costela direta, um roxo feio estava ali, como uma lembrança dolorida daquela noite.

- Aonde está Meia noite, mãe?

- Ele está por aí minha filha , Camilla cuidou enquanto vc esteve fora, deve estar em algum lugar dormindo. Gato preguiçoso! Nem sequer veio dar boas vindas a sua dona! - Falando isso foi em direção a pequena cozinha ao lado,de onde continuou...

- Preparei uma sopinha para você!

- Não estou com fome mãe.

- Assim mesmo,tem que se alimentar minha filha.

- Estou com o estômago embrulhado...

- Hummm- torce o nariz discordando.

- Pode deixar, mais tarde eu como alguma coisa mamãe.

- Tem certeza?

- Tenho sim.

- Está bem então, tenho que ir pro trabalho.- Antes de sair me abraça com delicadeza com receio de me machucar e me dá um beijo afetuoso que só mãe sabe dá.

- Qualquer coisa me liga, tá minha querida. Beijos. - Em seguida, ouço a porta se fechar atrás de mim.

Meus pensamentos estavam uma bagunça, aquela noite não saia da minha cabeça, os ciúmes de Paul, aqueles homens, e principalmente aquele assassino...

Vou à cozinha tomar meu remédio, pois estava começando a sentir dor piorar. Enquanto abro o armário a procura do remédio, meu olhar vai para o canto da cozinha, aonde me deparo com Meia Noite dentro de uma caixa de mudanças.

 Enquanto abro o armário a procura do remédio, meu olhar vai para o canto da cozinha, aonde me deparo com Meia Noite dentro de uma caixa de mudanças

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- Ah, aí está vc, seu folgado!- Tento me agachar na tentativa de acariciar-lo, sinto uma pontada de dor novamente. Desistindo, pego meu remédio, aquele comprimido era amargo, geralmente eu engulo rápido, sem pensar no gosto da pílula, mais desta vez, o amargo do comprimido amarga toda minha boca.

Mais tarde, a campainha da minha porta toca, corro até ela e olho como de costume, no olho-mágico.

Dois polícias estavam em frente de minha porta.

Dois polícias estavam em frente de minha porta

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Perigosa Sedução,entre a Morte e o Amor⚘Onde histórias criam vida. Descubra agora