Capítulo Único

917 85 22
                                    

Ana e Mariana chegaram em casa, cansadas do dia de trabalho. A empresa está a todo vapor, o lançamento foi há uma semana. O sucesso era inimaginável para as duas.

A loira abriu a porta da mansão e ouviu risadas ecoando os cômodos. As risadas tinham donos, eram dos seus filhos: Cecília e Rodrigo.

— Pelo menos, eles estão animados. O que será que aconteceu? — Perguntou a morena.

— É isso que irei descobrir. — Ana adentrou a grande sala da mansão, seguida por Mariana.
As risadas estão ficando mais nítidas quanto mais o casal aproxima-se da cozinha. As duas adentram o local e Altagracia – a governanta –, instantaneamente, para de rir e recompõe-se.

— Boa noite, meus amores! — Ana, a loira cumprimenta os filhos sorridente e deposita um beijo na testa de cada um.

— Boa noite, mamãe! — Respondeu Rodrigo, o garoto de 13 anos, que estava nitidamente vermelho de tanto rir.

— Boa noite, mãe! — Ceci responde com sorriso de orelha a orelha. — Estamos rindo da história que a Alta estava contando. — Ana levantou as sobrancelhas em leve surpresa.

— Ah sim, meu amor... Qual seria essa história? Fiquei curiosa agora! — A mais velha demonstrou curiosidade.

— Nenhuma história, senhora! — Altagracia respondeu, tentando fugir de encrenca.
Mariana deixou celular de lado e voltou atenção para todos que estavam presentes.

— Alta, me conte! Eu amo suas histórias... — A jovem disse sorrindo.

A executiva revirou os olhos. Ana sentou-se a mesa e Mariana a acompanhou.

— Então, Alta... — Ana olhou atentamente para a governanta, que desviou o olhar. Nem sempre era intimidadora, mas, em alguns momentos, como este estava sendo, gostaria de saber o que ocorre em sua casa.

— Bom, senhora... Ontem pela noite, eu vi um rato. — Ana abriu a boca em indignação. Como era possível? Na casa dela ter ratos? Sempre está bem limpo e conservado. Imediatamente, bateu o medo na mais velha, que levantou os pés em cima da cadeira que estava.

— E de onde saiu esse rato? — Ana indagou Alta, meio apavorada.

Alta olhou para Mariana que balançou a cabeça, confirmando que isso só era mais um ataque de neurose de Ana Servín.

— De trás do armário da cozinha, senhora. — A governanta respondeu calmamente. Ana pegou o celular e escreveu uma mensagem atentamente.

Mariana revirou os olhos.

— Ai, Ana... Não precisa de apavorar, é um ratinho. Não devem ter mais. — A mais jovem respondeu com calma.

Ceci e Rodrigo deram risada de sua mãe, que revirou os olhos e deixou o celular em cima da mesa.

— Chamei alguém para verificar isso. — Ana respondeu um pouco mais aliviada. — O problema está resolvido.

Ceci estava ansiosa para pedir algo a sua mãe. A adolescente pensou por alguns minutos, porém, desistiu e Mariana percebeu.

— Quer dizer algo, Ceci? — A morena questionou a garota.

— Ah, bem quero... — Ceci virou-se para Mariana. — Por que você não vem com a gente ao cinema? — A jovem falou com entusiasmo.
Mariana ficou feliz com o convite. Ana se sente deslocada da conversa e Rodrigo se anima.

— Qual filme vocês irão ver? Se for ação, vou com toda certeza! — Mari disse animadíssima.

A loira revirou os olhos.

Heaven is Here Onde histórias criam vida. Descubra agora