capítulo um!

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Víbora 🐍

Acordei às 06h00 e fui direto pro banheiro fazer minhas higienes matinas e tomar um banho com direito a hidratação nos meus cachos. Depois de lavar meus cabelos e corpo, sai do banheiro e coloquei uma lingerie preta, uma calça moletom na mesma cor, um top vermelho de renda e finalizei meu cabelo.

Coloquei minha Glock na cintura e desci para preparar e tomar café, mandando um vapor ir na padaria comprar alguns pães. Depois do café, sai de casa falando com os vapores que fazem a contenção da minha casa. Não dou muita intimidade, não, só "bom dia" e tá de bom tamanho. Quem eu confio mesmo é o VK e o Menor.

Boneco: Bom dia, patroa. Lindo o dia hoje, né? - Falou um dos meus vapores, com um sorriso, me analisando dos pés a cabeça.

Víbora: Lindo dia pra trabalhar, não é? - Sorri falsa e fui descendo o morro até a boca caminhando mesmo, os olhares dos moradores não me incomodam mais. Alguns olham com admiração, outros com medo e inveja.

Entrei nessa vida porque eu quis mermo. Meu pai era o Dono daqui e não me faltava nada, ele não queria essa vida pra mim. Minha mãe? Nunca conheci e nem tenho vontade, ela abandou eu e meu irmão Luka, nosso pai nos criou muito bem.

O Luka não tinha envolvimento nenhum com o tráfico, mas depois que o meu pai morreu ele começou a se envolver. Mas mesmo sendo envolvido, continuou estudando e hoje é advogado criminalista foda pra caralho, é ele que resolve os b.o quando um dos nossos vai preso.

Quando cheguei na boca, vi Menor fumando e o VK fazendo alguma conta no caderninho.

Menor: A patroa chegou toda gata, toda pá. - Falou me analisando e eu revirei os olhos. Já tínhamos nos pegado antes, mas nenhum dos dois queria levar pra frente.

Víbora: Qual é a boa de hoje? - Sentei na minha cadeira já botando o balão pra subir.

VK: Tem que cobrar o Rogerinho da rua 24, tá devendo 2 mil pra boca e disse que não vai pagar não, pô. - Se pronunciou pela primeira vez desde a hora que eu cheguei.

Víbora: Claro que ele vai pagar, tá achando que aqui é bagunça? Vão lá vocês dois, pô. Se ele não quiser pagar, pode passar ele. - Digo já cheia de ódio. Os cara compra os bagulho e não quer pagar?

Menor: VK vai lá. Eu vou checar os carregamentos que chegaram, ver se tá tudo certo.

VK: Tudo eu também, quero ver quando eu morrer. - Disse, fazendo todos nós rir inclusive ele mermo.

Menor: Esqueci de te avisar, pô. - Olhei pra ele. - A Natália vai vim aí com uma mina pra ver uma casa.

Concordei e eles saíram pra fazer as funções deles, e eu fiquei fazendo a contabilidade da boca porque hoje tem pagamento dos vapores e ainda tem baile.

Tava de boa vendo um cantor pro baile quando um vapor entra com tudo na minha sala. Na hora já tirei a glock da cintura e apontei pra ele.

Víbora: Tá louco, caralho? Quer levar um tiro? Sabe bater nessa porra, não?

Vapor: Foi mal aí, patroa. É que tem duas minas aí fora pra falar com tu.

É a Natália, certeza!

Víbora: Manda entrar e bate da próxima vez! - Ele concordou arrumando a fuzil nas costas e saiu. Não demorou e a Natália entrou com uma branquinha do cabelo liso, tinha até sidcute no cabelo.

Natália: Oiii, amor. Tudo bem? - Veio me abraçar e eu não demorei pra retribuir. Natália é uma amiga de infância, a mãe dela que ajudou o meu pai a cuidar de mim e do LK.

Víbora: Oii, nega. Tô bem e tu? - Ela concordou e eu olhei pra menina atrás dela que também tava me olhando.

Quando percebeu, deu um sorrisin de canto e papo reto? Me deixou fraquinha.

Natália: Ah, essa é a Lorenna. Lorenna, essa é a Víbora.

Víbora: Satisfação, Víbora. - Dei um beijo no canto da sua boca só pra dar uma estigada.

Lorenna: Satisfação, Lorenna. - Sorriu.

Capítulo revisado por:AutoraSFD


Obgd !❤

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