Thalita
-O que minha filha anda aprontando com a moça?- uma voz grossa invade meus ouvidos e me arrepio um pouco com o susto, olho na direção da voz e vejo um cara forte e tatuado vindo até nós.
-Nada de mais papai, só tavu dizendo pra Thata que ela é linda, num é Yago?
-É sim Larinha, mas vuxê isquexeu de dizer a parte que seu papai ia gostar da minha maninha- olho pro pai da Larinha morta de vergonha, ele me olha de volta e sorri de lado.
-Acho que ainda não fomos apresentados, Kaique Santos, prazer- ele diz me estendendo a mão.
-Thalita Dias, satisfação- digo o cumprimentando.
-Vejo que já conhece minha filha.
-Ah sim, ela é um amor!
-Para alguns sim, apenas os sortudos conseguem esse lado dela. Os outros sofrem com as pegadinhas que ela apronta!
-Então eu sou uma das sortudas!
-Provavelmente sim, Thalita...
-Me chame de Thata, eu prefiro assim.
-Certo, Thata.- ele diz me encarando tão intensamente que fico até arrepiada. Ficamos apenas nos olhando, em completo silêncio, até Larinha falar:
-Papai, eu quelo tomar refri- Kaique desvia o olhar e presta atenção na sua filha, enquanto eu continuo o encarando, até escutar sua voz novamente.
-Vamo sim filha. Por que não chama a Thata e o Yago pra irem com a gente?
-Boa ideia papai! Vuxê vem, Thata?- saio do transe ao ouvir a pequena Lara me chamando.
-Claro que sim, princesa! Vamos maninho!
Caminhamos todos juntos até o barzinho e enquanto as crianças conversam entre elas, percebo alguns olhares que Kaique me lança. Quando chegamos na mesa que meus amigos estão, Yago decide apresentar a nova amiga a eles, e em seguida, Pietra ajuda Yago e Lara se servirem com refri e algumas carnes assadas.
Outro grupo começa a tocar uma música, dessa vez, um sertanejo, olho pro lado e percebo a mão de Kaique estendida para mim.
-Quer dançar, Thata?
-Claro!- aceito sua mão e começamos a dançar. Percebo outras pessoas se juntando a nós, todos felizes e curtindo o domingo, bebendo uma cervejinha, comendo uma carne assada e dançando todas as músicas.
{...}
Já era 02:00 da manhã, quando saímos do bar do seu Joel, tava morrendo de dor nos pés quando cheguei em casa. Pietra foi dormir na casa de um peguete dela, Lc disse que voltaria comigo, mas quem disse que ele fez? Não tinha dado nem 22:00 e ele saiu do bar com umas três puta agarrada nele!
Kaique veio comigo, já que tava tarde pra subir o morro sozinha com uma criança no colo. Ele nos trouxe de carro,já que a filha dele foi pra casa dos avós, e aqui estamos, comigo tentando carregar meu irmão sem o acordar.
-Obrigada pela carona, Kaique, nem sei se aguentaria subir o morro com meu irmão no colo.
-Não precisa me agradecer- ele ficou me olhando por um tempo, até que perguntou- Se importa se eu entrasse um pouquinho para beber água?
-Ah, que educação a minha! Claro que pode! Entre!- abri espaço a ele- primeira porta à esquerda.
Enquanto isso, coloquei meu irmão no quarto, e voltei pra sala. Kaique logo se aproximou novamente, um pouco mais do que das outras vezes, fazendo com que sua respiração tocasse meus lábios. O encarei, e, sentindo o desejo me controlar, agarrei seu pescoço puxando-o para um beijo. Seus lábios tocaram os meus, me fazendo querer mais e mais. O empurrei para o banheiro sem descolar nossas bocas.
Entre abri meus lábios, sentindo sua língua adentrar e tocar a minha, nos fazendo gemer pelo contato. Esfreguei minhas mãos em seus cabelos os puxando para trás. Parei o beijo mordendo seu lábio inferior, ouvindo mais um de seus gemidos. Desci minha boca por seu pescoço, beijando, lambendo e mordendo cada parte. Me ajoelho em sua frente, abrindo sua bermuda jeans e puxando a pra baixo junto com sua boxer preta.
Seu pau já está duro como pedra, e escorrendo o pré gozo. Olho em seus olhos, enquanto coloco a cabeça de seu pau em minha boca, lambendo e me deliciando com seu gosto. Kaique geme rouco enquanto eu o coloco mais fundo em minha boca, chupando com vontade. Ele segura meu cabelo, controlando meus movimentos, me fazendo engasgar um pouco.
-Caralho!! Que delícia, Thata!- ele urra, puxando meu cabelo mais pra trás e gozando na minha boca. Engulo tudo e me levanto, olhando em seus olhos nublados de desejo, puxando o para um beijo.
Kaique me puxa pra perto, descendo meu short e minha calcinha ao mesmo tempo, me pega no colo e me senta na pia do banheiro, me deixando de pernas abertas. Ele pega uma camisinha no bolso da calça, veste seu pau e me penetra com força, me arrancando um gemido alto.
Kaique se movimenta rápido, enquanto me beija, morde meu pescoço, chupa meu lábio inferior, gemendo baixo em meu ouvido, me deixando louca de prazer.
-Tu é gostosa pra caralho!- ele sussurra, apertando meu quadril, metendo fundo e forte. Sinto minha intimidade apertar seu pau, o tesão cada vez maior, meus gemidos ficando mais altos a medida que meu orgasmo se aproxima.
-Não para Kaique! Eu vou gozar!
-Goza Thata, goza no meu pau- e assim, eu gozo, sentindo minha respiração falhar e meu coração acelerado.
-Porra, que delícia!!- Kaique geme, gozando em seguida.
Ele tira a camisinha, dá um nó e joga fora, enquanto eu visto minhas roupas de volta. Saio do banheiro, o deixando se limpar, e vou beber água. Kaique aparece na porta da cozinha, e o acompanho até o portão de casa.
-Até a próxima vez, Thalita!
-E quem disse que vai ter próxima?- digo, e ele dá um sorrisinho.
-Ninguém disse, eu sei e tu também sabe que vai ter!- ele diz, entrando no carro e indo embora.
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Amor Proibido
RomanceThalita, vulgo Perigosa, foi vendida ao dono do complexo do PPG aos 9 anos. Desde então ela foi criada por Caveira, treinando com os vapores para um dia se tornar a dona do PPG. Mas tudo muda em uma reunião das facções, onde ela conhece PH, um cara...