Prólogo

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Maya Austin

Merda, merda, merda!

Não acredito que irei chegar atrasada! Eu acordei no horário certo e em cinco minutos estava pronta. Lis havia me prometido, disse que as oito horas em ponto estaria na portaria do prédio! Precisava dela!

Agora cá estou eu, correndo como uma maluca e pedindo ao céus para não torcer o pé nas escadas.

Tenho um trabalho de formas de entrevista para terminar, falta apenas uma semana. Se eu perder o prazo não sei o que irei fazer. Nunca despertei a fera interna de nenhum dos meu professores, e não é agora que quero começar.

A faculdade está me matando, não tenho mais tempo para nada. Os únicos amigos que tenho mantido contado no momento são Lis e Nicholas, e olhe lá! Não saio mais com eles, não tenho tempo.

— Bom dia Srta. Austin!

— Bom dia James!

James é o síndico de meu prédio normalmente consigo dizer " Oi, como vai?" mas hoje? Nem pensar, se eu chegar um milésimo de segundo que seja atrasada, digo tchau, tchau a grandes cargos na revista People!

Os vinte dólares a mais no aluguel valeram apena. Moro a dez minutos de distância da estação de metrô mais próxima, isto é, quando estou andando se eu correr talvez tenha um mini infarto, mas posso chegar em cinco minutos no mínimo.

Não costumo ir de metrô para falar a verdade mas é sempre bom ter um plano 'B, o que foi o caso agora.

Passo correndo pela catraca, mas chego tarde demais. O veículo tinha acabado de partir.

Me sento no banquinho para esperar o próximo. Estou exausta, não acredito que fiz tudo isso atoa, um táxi teria sido mais em conta!
Estou estressada ao ponto de meus pés não pararem de balançar.

— Dia difícil?

Que susto!

Achei que fosse um guarda daqueles que ficam nas estações cuidando para que não haja nenhum furto mas não era, olho para frente de vejo um homem que aparenta ter mais ou menos a minha idade.

— Você nem imagina como! Também perdeu o trem?

— Sim, o que me resta agora é esperar. — ele ri — Para onde está indo?

— Não costumo dizer a onde vou para estranhos.

— Não está errada. Eu estou indo para o museu, sabe, aquele na rua 27.

— Mas eu não perguntei, — sorrio de leve— acho melhor você também não falar sua localização a estranhos.

—  Qual é? Já sou bem grandinho para me defender. — eu acabo rindo— Você tem uma risada gostosa.

E ele tem, tudo gostoso, quando o vi não tive como não reparar nos braços fortes e na mandíbula marcada, mas é claro que não vou falar isso a ele. Minha única reação no momento foi ficar com as bochechas coradas.

— Prazer, sou Lian!— ele estende a mão e eu a aperto.— Não precisa dizer seu nome a um estranho se não quiser— ele ri.

— Sou Maya. E só estou te dizendo  por que sei que para a clonagem de um cartão precisa-se mais do que o primeiro nome.

Nós rimos, e como se não tivesse mais nada a ficar gostoso nele, a risada é a melhor parte de tudo.

— Bom te conhecer Maya, espero te ver de novo por aí.

Calma a onde ele ia?

Aí que eu reparei o trem havia acabado de chegar! Entro correndo antes que as portas fechassem e eu ficasse para fora novamente.

Pronto, agora só torcer para ainda conseguir os entrevistar...

Prólogo pra vcss, capítulo não esta revisado então perdão pelos erros. Curtam e comentem para engajamento!! Primeiro cap semana que vem ✨🤍

Consequências que te acompanhamOnde histórias criam vida. Descubra agora