:pov Ethan
~flashback on~
Estava no jardim brincando com o meu irmão ao pega pega e de repente ouvi um barulho, fiquei receoso de ir lá ver o que era mas minha curiosidade falou mais alto e vou ver o que é, quando chego mais perto ele foge como se estivesse com medo de mim, mesmo assim vou atrás dele, porque não queria fazer mal nenhum. Quando finalmente consigo chegar perto pra conseguir ver o que ele era percebi que era um coelho branco, fui pegá-lo no colo com muita calma para não o assustar e fazer amizade com ele. Passou pouco tempo eu já o tinha pegado no colo, até que me apercebo que não sei onde estou, começo a chorar até que vejo uma criança aproximar-se.
??: Oi, tá tudo bem? Porque estás a chorar? - pergunta o menino
- O-Oi é que eu perdi-me e não sei como volta. Como te chamas? -respondo ainda chorando.
Thomas: Eu sou o Thomas e tu?
- Chamo-me Ethan. -respondo mais calmo, não sei porque mas sinto que posso confiar nele, que ele não me vai julgar me sinto bem com a sua companhia parece que com ele tudo vai ficar bem.
Thomas: Bonito o teu nome, -deu um sorriso confortante que me fez corar com o elogio- qual é o teu clã? Eu te deixo lá conheço bem esta zona. -responde ainda sorrindo pra mim.
- É o clã Harris.- quando acabo de falar vejo que sua expressão mudou completamente para uma de surpresa e de desconfiado.
Thomas: O quê? Como assim?- pergunta ainda assustado.
- Porque? Qual é o teu clã? - pergunto já suspeitando dele ser do clã que o meu clã é inimigo e meus pais disseram pra eu ficar longe de pessoas desse clã.
Thomas: É o clã Walker. - logo que ele acaba de falar eu abaixo a cabeça com medo e ficamos um tempo em silêncio até eu me voltar a prenunciar.
- O-o que vais fazer comigo? -pergunto tentando não gaguejar e não mostrar que tava a tremer de medo.
Thomas: Não, eu não vou fazer nada contigo. -disse depressa tentando me reconfortar de alguma maneira e tirar aquele clima tenso que ficou entre nós- Tu vais dizer a alguém que nos encontramos?
Parece que ele quer criar alguma amizade entre nós eu também quero mas ainda estou com medo dele, mas mesmo assim não custa tentar ele não parece ser como os meus pais me disseram.
- Se não me fizeres mal, não. Houvi dizer que o teu clã é sanguinário, matam todos os que tentam fazer mal a algum deles, se transformam em demonios e para não chegar perto de nenhum de voçês. - disse-lhe, ainda com medo.
Thomas: Isso é mentira na maioria, e eu ouvi que todos do teu clã são trapaceiros, não são pessoas que se possa confiar e também para não chegar perto de voçês porque são má influência.
- Não é verdade. -respondo-lhe muito ofendido.
Thomas: Isso foi o que me sempre disseram -disse ele.
- Que não corresponde á verdade, acho que os dois estamos errados em relação aos nossos clãs e a sua rivalidade.
Thomas: Sim, queres que te leve até ao teu clã?
- Sim, obrigado. - respondo-lhe com um sorriso, então deixo o coelho na floresta que até no momento estava no meu colo enquanto eu lhe fazia carinho.
Thomas: Que idade tens? Eu tenho 8 anos. -pergunta-me enquanto andava-mos de caminho de volta para o meu clã onde ele iria me deixar.
- Tenho 7, o que fazias na floresta?
Thomas: Quando me sinto sozinho venho para a floresta até que ouvi um choro, fui ver quem era e foi ai que te encontrei.
- Não tens amigos?
Thomas: Não, eu saiu ás escondidas para vir me distrair na floresta, minha mãe é muito rigída porque muito provável de eu ser o próximo a liderar o nosso clã por isso estou sempre a treinar. E tu tens?
- Não, eu quase nunca saiu so quando venho brincar como meu irmão mais velho, queres ser meu amigo?
Thomas: Sim, podemos combinar de vir brincar para a floresta.
- Ok, parece que chegamos obrigado pela compania daqui para a frente eu consigo ir até casa. Tchau até amanhã. - aceno para ele e vou andando para casa muito ansioso para amanhã o ver denovo.
~flashback of~
Hoje ainda não consegui ir a floresta como sempre fiz desde aquele dia pois todos estão muito protetores comigo devido a eu ter quase 18 anos e o meu 1º cio pode vir a qualquer altura. Mas eu não me importo, eu vou ver o Thomas, esta saudade que eu estou sentindo está me matando e doendo muito. Ao longo destes anos eu vim a desenvolver sentimentos muito fortes além de uma simples amizade de infância. Eu gosto dele, mas não tenho coragem para lhe dizer, tenho medo de ser rejeitdo e perder a nossa amizade.
De qualquer forma o que importa agora é como fugir sem ser notado. O meu quarto é no segundo andar, mas por sorte há uma árvore grande ao lado da minha janela e é por ai que eu costumo sair.
- Consegui! -disse baixinho quando cheguei ao lado de fora. Comecei a correr até a floresta sem ser visto, até que chego e o vejo lá a minha espera.- Olá!- digo-lhe chamamndo a sua atenção para mim e saltando nos seus braços para lhe dar um abraço para matar a saudade.
Thomas: Oi, hoje demoraste. - diz me retribuindo o abraço na mesma densidade.
- Desculpa, como o meu cio pode aparecer a qualquer momento estão sempre a vigiar-me, por isso torna-se mais difícil de sair. - digo me soltando do seu abraço, apesar de que eu queria ficar ali para sempre.
Thomas: Tudo bem, vamos dar uma volta? -quando ele acaba de falar começo a sentir muito calor mas como no dia estava com uma temperatura muito alta deixei para lá.
- Sim. - começamos a andar pela floresta conversando como sempre fizemos.
Thomas: Eu tenho algo que te quero dizer.
- O que é?
Thomas: É que eu,- - eu derrepente sinto uma enorme fraqueza nas pernas, uma dor insuportavél na minha barriga, sinto ainda mais calor, quase cai se o Thomas não me tivesse pegado a tempo- ei! o que se passa?
- Não sei, mas ta me a doer muito a barriga e muito calor -digo com dificuldade por conta da minha respiração ofegante.
Thomas: Entras-te no cio -disse desacreditade e sentindo o meu cheiro que provavelmente já estava a ficar muito forte e o cheiro da minha lubrificação natural.
- O quê?! -digo desesperado. Isso não podia tar a acontecer agora, logo agora não porra.
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Foi isso por hoje leitores o que acharam?
Não esqueçam de dar a estrelinha se gostaram.
Bjs, fiquem bem até a parte dois.^3^
nº palavras: 1141