O encontro da minha vida

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"Eu não podia ter mais sorte na vida",  pensei e suspirei (talvez alto demais!) quando senti a barba rala raspar no meu pescoço, arranhando um pouco, de uma maneira excitante demais para eu conseguir evitar não gemer. Antes que eu recobrasse o fôlego (porque é claro que o perdi com essa carícia), recebi uma mordida leve no lóbulo da orelha e...sim...já havia me derretido todo. "Você quer o mundo? Toma dois!".

_ Eu amo tanto você..._ a voz dele estava rouca, manhosa e quase inaudível, elevando todos os níveis de tesão no meu corpo. Eu só conseguia gemer, enquanto ele me preenchia e me fodia com força, a mão apertando meu quadril, deslizando por minha coxa, o corpo indo e vindo, pesando gostosamente sobre mim. 

Eu já não conseguia manter os olhos abertos, os espasmos tomavam meu corpo, me movia contra ele numa sincronia que eu nunca teria com outra pessoa. Coordenação motora não era o meu forte, mas quando o assunto era ele e o nosso sexo, estávamos sempre em sintonia. 

O frio na barriga só aumentava, luzes coloridas piscavam diante dos olhos fechados, meus dedos se encolhiam nos pés e meus lábios estavam dormentes, me avisando que o êxtase estava próximo. Mais um gemido, espelhando os dele, roucos, baixos, excitantes. Sentia que gozaria a qualquer momento.

_ Eu...eu vou gozar…

_ Goza na minha boca...eu quero... quero sentir seu gosto na minha garganta..._ caralho, ele sabia muito como me deixar rendido e sem palavras. Como eu recusaria essa oferta?

Apenas assenti e lamentei, mentalmente, quando ele saiu de mim. A sensação de vazio era ruim, mas logo o calor delicioso daquela boca no meu pau, acendeu mais ainda meu desejo. Enfiei meus dedos nos cabelos bagunçados dele e apertei um pouco. Sabia que gostava de certa violência e não reclamava das mordidas e puxões de cabelo. Gemi alto, quando mordiscou minha glande e sorriu diabólico ao encontrar meus olhos. Eu amava vê-lo me chupar. Parecia que estava se deliciando com o melhor sorvete do mundo. 

O pré-gozo já escorria e ele lambia com sua língua ousada e curiosa. Gemi com o aperto da mão na minha base e logo os dedos brincando com as minhas bolas. Esse homem queria era me matar de tesão? Me encher de sensações loucas e me fazer explodir de prazer? 

Ele me levava até o fundo da garganta, onde eu sentia a pressão e o reverberar leve de seus gemidos reprimidos. Puxei seus cabelos e fodi sua boca um pouco e pronto, deixei vir … todo o meu gozo agora enchia sua boca. Ele engoliu, faminto, cheio de desejo, e continuou a me chupar, até não ter mais nada e eu estar me acabando em gemidos sôfregos, ainda mais duro do que antes. Ele me consome, me faz ficar sem forças, quando me deixa ir até o fim do fim.

Não satisfeito, quando terminou, voltou ao meu corpo, chupando e beijando meu tórax, até chegar na minha boca, que beijou de maneira selvagem e gostosa.

Eu arfava, a cada beijo molhado,  quando ele voltou a me preencher, com força. Agora ele tinha pressa. Já havia me satisfeito e buscava a própria satisfação. Foi tão intenso, tão volátil. Cada golpe na minha próstata me levava mais longe no mundo do prazer e senti que podia gozar de novo. Será que daria tempo?

Siiiiiimmmmmm… Arranhei seus ombros, revirei os olhos e gemi seu nome acho que umas 100 vezes.

Gozamos juntos… e foi louco… maravilhoso… incrível…explosivo.

Ele riu, quando me viu sujar seu abdômen com mais sêmen, enquanto apertava seus braços, os arranhando um pouco com minhas unhas curtas, tremendo e soltando o ar pela boca, sem fôlego. 

_ Adoro te fazer gozar… ser o único responsável pelo seu prazer… me sinto tão... poderoso… _ sorriu para mim, com aquele sorriso perfeito que levava toda a minha sanidade, antes de me beijar de maneira carinhosa, mas profunda.

Um homem de sorteOnde histórias criam vida. Descubra agora