Capitulo 2

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Por sua vez, em sua casa Alex, não conseguia parar de pensar na sua linda morena fazendo musculação, agora, além do dia festa, que não saia da sua cabeça, ele teria também, aquela imagem dela toda suada, naquele collant que delineava suas curvas com perfeição, com certeza, essa visão ficaria tatuada para sempre em sua mente.

Por isso, ele não via a hora de chegar à segunda feira, só para vê-la novamente, e dessa vez, eles teriam muito que conversarem.

Ele estava muito agitado, por causa, de seu reencontro com a Maria Carolina na academia, e como sexta-feira, era dia de sair com a namorada, ele teria de se encontrar com Beth, mas primeiro, ele tinha de conversar com alguém, e foi até o quarto da sua irmã, que também estava se arrumando para sair com seu namorado.

- Você não vai acreditar com quem eu encontrei hoje na academia. Disse todo feliz.

- Pela sua empolgação, essa é mole. Foi com a garota que você ficou na festa da Laís.

- Exatamente. E ela estava ainda mais linda.

- E ai vocês conversaram?

- Na verdade, nós não chegamos a conversar, foi mais um monólogo.

- Ela falando direto e você fazendo aquela cara de paisagem, e doido para ela sumir da sua frente.

- Nada disso. Foi eu falando e ela me ignorando e ainda sendo um pouco grossa comigo.

- Estava brincando com você. Eu sabia que ela faria isso.

- E como você sabia disso.

- Simples você ficou com ela num dia, e depois sumiu.

- Eu não sumi. Eu estava viajando, e você sabe muito bem, que eu não tinha nenhum contato dela.

- Eu sei disso. Agora será que ela sabe? Será que ela não está pensando, que você é apenas mais um canalha, que deu uns beijos nela e depois sumiu do mapa.

- Eu não tinha pensado nisso.

- Esse o seu problema Maninho, você olha muito para o seu umbigo, e isso faz com que, você não consiga enxergar a situação como um todo.

- Por favor, desenvolva essa sua teoria, já que eu não estou vendo nada, que não esteja a um palmo de distância do meu nariz.

- Estou falando sério, você precisa urgentemente, aprender a ver as coisas como um todo, pois daqui a alguns anos, milhares de famílias, vão depender do seu poder de decisão e para isso, vamos começar a trabalhar, essa sua capacidade desde agora.

- E como faremos isso?

- Simples, vamos começar analisando os fatos que sabemos. Você lembra o que eu te falei quando eu a vi na fila?

- Lembro. Você disse que achava que a conhecia.

- Você acabou de encontrá-la, na academia que você tem frequentado há quase um ano.

- Ela me falou que malha lá tem seis meses.

- Lembra que eu levantei a hipótese, dela estudar no seu colégio.

- E lembro-me, de ter lhe dito, que isso não tinha a mínima chance de acontecer.

- Você tem certeza? Afinal, você e ela frequentam, a mesma academia há meses. Será, que ela já lhe conhecia, e você que não a conhecia?

- Sem chances. Tenho certeza, que se eu tivesse a visto, em qualquer outro lugar, eu me lembraria desse fato.

- Aprenda uma coisa, não existe certeza absoluta, a qualquer momento, pode surgir um fato novo, que do nada, chega e destrói essas suas certezas.

- Mas nisso, eu posso afirmar para você sem susto. Ela não estuda no meu colégio.

- Teimosia e arrogância, é uma receita infalível para o fracasso. Maninho pensa um pouco, você tem certeza, que se lembra dos rostos de todos os alunos de seu colégio?

- Claro que eu não tenho como me lembrar de todos. Mas dela, eu sei que eu me lembraria.

- Vou ser mais ousada. Para e pensa na sua turma. Agora feche os olhos, e vai tentando lembrar o rosto, de cada um dos seus colegas de turma.

Depois de um tempo em silêncio, Cláudia interrompeu seu irmão. - E ai lembrou-se de todos eles?

- Não. Tem uns três ou quatro, que eu não lembro, nem o nome e nem rosto, a boa notícia, é que me lembro, de um monte de colegas de outras turmas ou séries.

- Maninho se liga, pois na minha humilde opinião, essa Maria Carolina, já te conhecia e essa deve ser a razão, desse ressentimento da parte dela, em relação a você.

- Será?

- Pense nisso, e, por favor, abra a sua mente, e seja menos prepotente, a prepotência às vezes, nos deixa cego, surdo e burro.

- Você realmente, não tem a mínima ideia de onde você possa tê-la visto?

- Pior que não, e olha que eu tenho pensando muito nisso ultimamente.

- Se você está pensando muito nisso, imagina eu, desde o dia, que você comentou que achava que a conhecia de algum lugar, que isso não sai da minha cabeça.

- Você sabe que eu tenho uma teoria, e se eu estiver certa, e eu tenho quase certeza que estou na segunda-feira nós teremos a confirmação.

- Para de show. Não tem como ela ser do meu colégio, só se ela entrou esse ano.

- Veremos Maninho, veremos.

Um amor para sempre by CS Araujo (Completa até 31/01/2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora