V.

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O orfanato não era um lugar bom, não era, e nunca será...

Essas lembranças o atormentavam, mas, Vincentt preferiu esquece-las...preferiu acreditar que teve uma infância feliz em uma mansão antiga com freiras que o criaram com amor e carinho.














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Dizem que o céu existe, e as pessoas que sofreram irão ir morar nele ao fim de suas vidas, mas...e se ele não existir?

E ele não existe, é apenas uma forma de encobrir a verdade de quê nós dormiremos para sempre em um sono profundo, até desaparecemos...mas, seres imortais, como nós, ficarão acordados para sempre como uma tocha que nunca se apaga.
















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Você adormeceu...por uma semana e vinte e cinco minutos. — a voz forte de Dante se fez presente.

Mestre...— chamou Vincentt a voz embargada. — não deixe eles me machucarem novamente...por favor...

Ninguém irá machucá-lo. — respondeu Dante acariciando os longos cabelos de Vincentt. — eu não irei permitir que lhe machuquem, estás seguro ao meu lado.

Vincentt permitiu lágrimas escaparem, aquelas doces palavras vindas de seu mestre, faziam um raio de amor e esperança atingir seu frágil coração.

Pessoas, pensamentos e sentimentos podem mudar, mas algo que nasceu para ser ou sentir algo, não pode ser mudado...


Cruel EternidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora