O pecado do amor

Nós de prazer (+18)

Fazia cerca de uma semana e meia que ela dormia comigo todos os dias, no começo achei que era por medo, mas comecei a perceber que tanto eu quanto ela nos sentíamos seguros um com o outro, ela voltou a escola normalmente, e a sua rotina pesada de estudos e atividades depois da escola, não nos viemos muito  durante o dia, somente poucas horas a noite; No dia seguinte do meu delírio eu havia ido ao psiquiatra e recebi um atestado até me adaptar a medicação, pois era um pouco pesada.

Conversávamos sobre muitas coisas, ela sempre parecia muito cansada, mas gostava de ficar falando sobre tudo oque ela tinha presenciado no dia, além de me atualizar de muitas fofocas, e eu gostava de ouvir, sua voz era suave aos meus ouvidos, de certa forma me acalmava, assumo que muitas histórias era tediosas, mas me forçava a dar atenção a ela.

De horas em horas ela me perguntava se estava bem, em certo momento eu rebato sua pergunta:

- Letícia, na realidade não vamos falar sobre meus sentimentos hoje, vamos falar sobre os seus, acha que eu não percebi que por trás desse rosto forçadamente alegre que faz para mim você não está estranha?

- Eu não quero falar sobre mim agora, mas com tudo isso que está acontecendo eu simplesmente estou ficando exausta, e tem outra coisa também, meus sentimentos estão confusos, eu amo de mais uma pessoa, mas não sei oque fazer quanto a isso, parece que meu amor por ela não é o que achava que era, é algo a mais, mas não se se é recíproco, e isso faz meus dias serem maiores doque deveriam ser.

- Ainda nessa com aquele Gustavo, por falar nisso ainda não sei quem é esse garoto, mas sei de uma coisa, se eu cruzar com o caminho dele vou fazer oque deveria ter feito a muito tempo.

- Para com isso! você não sabe de nada, vive analisando muitas coisas e o mais importante não presta atenção! (ela esbraveja com um tom irritado)

- É, você realmente não está bem, para ficar brava com esse meu rostinho lindo... (faço um sorriso de debochado)

Na realidade sei oque ela está falando, eu percebi isso a um tempo, mas não queria falar e nem tocar no assunto, na verdade é oque me afastou dela por muito tempo, agora com nós próximos assim, meu medo paira sobre mim novamente, a cada palavra tenho receio de perder tudo que temos agora.

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O tempo passa e estamos assistindo um filme, ela se levanta para beber a agua que estava sobre a mesa do quarto, então se senta novamente, se virando para mim e me pergunta se posso fazer uma massagem, fala que teve um dia cansativo e precisa relaxar; Não sei muito bem se consegui disfarçar minha expressão de espanto pelo seu pedido inusitado, mas concordo soltando um sim despretensioso.

Ela estava sentada na ponta esquerda da minha cama, passando a mão em seu pescoço e fazendo barulhos e expressões de desconforto, entendo que ela realmente deve estar cansada, me levanto calmamente e vou em direção a minha mochila, onde eu guardo a maioria das coisas que não quero deixar amostra, bom, digamos que eu faço massagem e outras coisas muito bem, dentro da minha mochila tenho dês de óleo de massagem a lubrificantes térmicos a base de água.

Pego um óleo de massagem que exalava um cheiro ténue levemente doce e amadeirado, ela ainda passando a mão no pescoço abre os olhos lentamente em direção ao barulho que estava fazendo, eu venho caminhado em sua direção olhando em seus olhos, era um momento de leveza, nós somos muito parecidos, fazíamos movimentos suaves e nos entendíamos somente por olhar; ela estava com uma blusa de alça, era um tecido que aparentava ser confortável, não sei classificar ao certo, mas creio que seja ceda, o shorts do conjunto era um pouco curto, aqueles de pijama, levemente apertado, do mesmo tecido, ambos eram off white.