ONE - Depois do Bar Wollinger

O álcool entra, a verdade sai

Depois que Gabriel chamou o carro para levar a mãe e Paula em casa, elas ainda pediram uma saideira para o rapaz.

- Filho, antes do carrrrro chegar....queremos a última rodada do coração solitário. Eu e Paulinha precisamos de mais um né my schatz?! - as palavras saiam arrastadas ao meio de risos.

- Isso garoto! Trás mais uma...rodada? - e ria olhando para a loira.

- A última! O carro já deve estar chegando! - responde Gabriel.

Elas beberam a última dose num gole só, o carro já estava na porta as esperando.

Gabriel ajuda uma de cada vez a entrar no carro, sendo sua mãe a última e fala - Mãe, ele vai deixar a Paula primeiro e depois você. Não se preocupem porque já está pago!

- Ta bom meu filho! - ela deu um beijo meio que no ar, não acertava o rosto do filho e fechou a porta.

Dentro do carro elas riam de tudo, até da luz do sinal mudando elas riam. A tempos não ficavam felizes assim, uma com a outra então, nunca havia acontecido!

- Cascacu.... - Falou Paula já na frente de seu prédio - Não queria dormir sozinha hoje não. Dorme comigo! - olhava para a loira fazendo carinha de coitada.

Sem precisar pensar muito, afinal, tudo que ela mais queria era uma chance de ficar mais tempo ao lado da morena, respondeu - Moço, meu filho já te pagou né? Então estamos entregues, obrigada! - e saiu puxando Paula pelo braço saindo do carro.

O trajeto até o quarto da morena foi longo, uma tentando segurar a outra. A essa hora na verdade o grau da bebida já estava perdendo o efeito, mais elas continuavam fazendo aquilo para se abraçarem, para poderem ficar juntas.

O elevador parecia que estava dando a volta ao mundo, pensou a platinada. - Ela mora no 10º andar, não no 20º! Que demora!!

Entraram no apartamento, tomando cuidado para não acordar ninguém, já passava das 2h da manhã.

Assim que entraram no quarto, Paula fechou logo a porta, virou para a loira e perguntou sem rodeios - Você uma vez disse que me amava, esse sentimento é só de amizade ou você também me deseja, como mulher?

Pega de surpresa, Carmem fica atônita sem saber oque responder. Lógico que ela desejava a morena, não pensava em outra coisa! - Você realmente tem dúvidas sobre isso? - a loira falava se aproximando da morena - A forma que eu te olho, tento chamar a sua atenção, estou sempre do seu lado não deixou claro meus sentimentos? - parando a poucos centímetros da menor, olhando fixamente para seus olhos.

Paula toma a iniciativa e cola seus lábios nos da mais alta, que na mesma hora passou seus braços pela cintura da morena, colando seus corpos como se fossem um, as línguas se encontraram como velhas amigas e o desejo que ambas sentiam aflorou de uma forma que jamais ousaram imaginar.

Quando o ar se fez necessário, Carmem sussurrou no ouvido da amada - Paulinha, eu te desejo tanto...não sabe o quanto sonhei com você nos meus braços! - as palavras da loira deixaram o corpo da morena todo arrepiado, ela podia sentir que aquilo era real.

- Então realize seu sonho, faça de mim, sua! - abrindo o zíper de sua blusa, deixando à mostra seus lindos seios.

- Você.....você é linda! - Carmem admirava a amada que nesse momento, estava tirando a blusa da loira e dando-lhe beijos pelo caminho que a roupa fazia em seu corpo.

- Cascacu, que corpão você tem! Nossa, se soubesse disso antes já tinha te dado uma chance a mais tempo! - brincava Paula quando a loira estava de sutiã.

As duas voltam a se beijar, a mais alta pega a mais baixa no colo, que envolve seu corpo com as pernas, Carmem aproveita para apertar a bunda da morena, isso era algo que ela sempre quis fazer.