Ômega a bordo

1.3K 168 20
                                    


Aoba! Ashuashua
Vou estrear meu perfil de fanfics aqui, mas preciso confessar que a última vez que entrei no wattpad foi uns dois anos atrás pra mexer na conta de kpop. Perdi toda e qualquer manha de mexer nesse App, ent peço desculpa pelas gafes.

Também é possível perceber que independente da plataforma, eu ainda não sei fazer capa, ainda mais agr q entrei num regime de não usar fanart sem autorização 💀

Enfim, espero que gostem! Keke
Lembrando que essa fanfic foi postada no spirit e ao longo das semanas eu vou completando esse perfil aqui com todas as minhas filhas.

Boa leitura <3

•••

Quando Luffy o convidou para participar da tripulação dos chapéus de palha, Sanji imaginou que o maior de seus problemas seria ser um ômega num navio pirata. Não que fosse proibido, mas era extremamente raro que uma tripulação fosse diversamente composta por todas castas de gêneros secundários. Obviamente Luffy não dava a mínima, uma vez que ômegas e betas poderiam ser tão fortes quanto um alfa. Sanji se despediu de Zeff com relutância naquele dia, o coração apertado por sair do Baratie depois de tanto tempo morando ali.

Mas obviamente tendo a sorte que tinha, ser um ômega num navio pirata não foi o maior de seus problemas. Afinal, seu capitão era tão ômega quanto ele, e era absurdamente forte. O problema veio de fato quando ele foi informado por Nami que ali, naquele pequeno e adorável navio, eles não eram adeptos ao uso de bloqueadores de cheiro, uma vez que Luffy os denominou como uma matilha, e que todos deveriam compartilhar a própria fragrância natural uns com os outros.

Isso não deveria ser um problema, quanto mais próximos os membros da tripulação fossem, mais forte seu laço seria. A ideia era agradável aos olhos de Sanji, uma vez que ele sentiria falta de Zeff e dos outros idiotas. Além do mais, Nami, Luffy, Robin e Usopp tinham cheiros agradáveis. Nami cheirando a tangerinas, Luffy cheirando como o mar, Robin cheirando a flores, e Usopp cheirando lavanda. Era tudo muito agradável, e ele se sentia feliz. Era bom.

O problema foi Zoro. Veja bem, além de ser o único alfa do bando, ele tinha um cheiro que corroia Sanji de dentro pra fora, fazendo seu estômago se contorcer e as bochechas esquentarem. Seu ômega interno dando voltas e mais voltas de alegria quando chegava a vez de ambos farejarem um ao outro. A boca se enchia d'água e os joelhos cediam. Ele não saberia descrever corretamente o cheiro do alfa, uma vez que tudo dependia de como o Marimo estava se sentindo no dia. Mas era predominantemente amadeirado, cercando todos os sentidos de Sanji.

Devido a isso, Sanji não deixava que o alfa o marcasse tão pesadamente enquanto estivessem apenas no navio. Marcações de cheiro completas aconteciam quando a tripulação atracava em uma ilha. Como o único alfa do bando, Zoro sentia necessidade de marcar cada membro da tripulação com seu aroma, um aviso nada discreto para que estranhos não se aproximassem. Sanji odiava esses dias. O cheiro do alfa iria cobrir cada poro presente em seu corpo, e ele sentiria as mãos de Zoro serpenteando seus quadris cuidadosamente, os dedos se apertando ali, enquanto o nariz demoraria mais tempo na glândula de cheiro de Sanji, e diferente de todos os outros, ele deixaria a língua correr contra a glândula de cheiro, os caninos afiados mordiscando a pele com um pouco mais de força, um rosnado possessivo ressoando contra a garganta de Sanji. E mesmo após todo esse processo, ele ainda acompanharia o loiro pelo mercado, sendo sua mula de carga pessoal, vez ou outra rodeando a cintura esguia do ômega com um dos braços, prendendo-o contra seu quadril.

Kaizoku-senOnde histórias criam vida. Descubra agora