•A FESTA•

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Depois do almoço, meu pai me levou até o meu novo quarto. As paredes eram brancas, e minha cama violeta. Eu tinha adorado.

-Foi a Quiny que escolheu! -Ele falou com orgulho.

-Não ficou tão ruim. -Sorri.

Meu pai não gostou do comentário, e brigou comigo. Ele disse que Quiny era minha madrasta e estava passando por uma fase difícil. Eu deveria ser legar com ela, porque ela está sendo boa demais comigo.
Deveria.

Depois de trazer a minha mala até meu quarto, ele me deixou sozinha e comecei a guardar as minhas coisas.

De repente, um alarme tocou.

16h- Se arrumar para encontro.

Merda! Meu pai me deixaria sair depois de um esporro como esse?

Se eu dissesse que era para sair com Noah, ele não deixaria. Meu pai sabe que ele é um bom garoto, mas não é tão bom pra mim. Ele também
sabe que a primeira vez que eu tomei um porre foi com o Noah.

Merda, merda. Se eu falasse que seria para me encontrar com a Angel, também não daria certo. Minha mãe detonou ela.

Mas, e se...? Mike!

Corri pro quarto dele, e ele estava estudando.

-Caralho! Quem te deixou entrar aqui?

-Eu te pago um ferrero roche.

-Para de entrar aqui de surpresa, porra. Algum dia eu vou estar batendo punheta e você vai me xingar.

-Por ter um pau minúsculo? Vou mesmo.

Eu ri, e ele fez careta.

-Diz logo o que você quer, e me deixa em paz.

-Eu preciso que você seja o meu laranja.

-E o que eu ganho em troca?

-O que você quer?

Tudo é negociável.

-A Angel. Me faz ficar com ela.

Fácil. A Angel é caidinha pelo meu irmão.

- Tá bom. Eu vou ver com ela, e te digo.

-Beleza.

Ele diz em tom provocativo.

-Você acha que eu não consigo, é? -Provoquei mais ainda.

-Acho. A Angel me odeia.

Odiar? Não, ela não odeia. Ela só quer que você pense que ela te odeia.

-Ela é garota, e todas as garotas mudam de ideia. -Estalei a boca.

-Se você acha.

Eu estava saindo do quarto, quando ele voltou a falar.

-Pra onde você quer ir?

-Isso não te interessa, contanto que você só volte pra casa quando eu mandar!

-Calma, sua estressada. Eu só queria oferecer uma carona. Mas já que você não quer...

-Não quero mesmo, não.

Saí do quarto de uma vez. Assim que voltei para o meu, mandei mensagem pro Zed mudando o endereço de encontro. Isso foi bom, porque agora ele me acha rica. A casa do meu pai fica no melhor bairro da cidade.

Comecei a me arrumar. Tomei banho, passei hidratante, limpei meus sapatos, cuidei da minha pele e pintei as unhas. Passei perfume, e principalmente, me depilei. Sim, raspei tudo.

Escolhi um vestido comportado mas ousado, fiz uma maquiagem. 17h.

Mike bateu na porta do meu quarto. Eu abri e ele parecia impressionado.

-Você parece ser maior.

-De idade?

-Não, de tamanho mesmo. Você é muito baixa, e essa bota fez você crescer.

Filho da puta.

-Não gostou?

-Gostei, tá menos feia.

Deu um tapa de brincadeira e ele riu.
Descemos as escadas e meu pai estava lá.

-Onde vocês vão? -Meu pai perguntou, em êxtase.

-Em uma festa -Eu disse, antes que o Mike inventasse qualquer desculpa.

Meu pai não ia acreditar se eu dissesse que iríamos passear por aí. Pelo menos, não comigo vestida daquela forma.

-Voltem cedo, e toma conta da sua irmã!- Meu pai avisou o Mike.

-Pode deixar! Não vou tirar os olhos dela nem por um segundo!

Claro que não!

Atravessamos a entrada e vi o carro preto do Zed na frente da entrada.

Olhei pra dentro de casa por um dos vidros, e meu pai não estava mais lá. Tudo tranquilo, então.

Zed saiu do carro, e veio nos cumprimentar. Me deu um beijo no rosto, e apertou a mão do meu irmão.

-Cuida bem dela, senão eu quebro a sua cara.

O Mike é alto, e musculoso. O Zed é quase do mesmo tamanho que ele, mas não é tão forte, então ele não seria louco de arrumar briga com o meu irmão.

-Eu vou cuidar dela, do jeito que ela merece.

O Mike não gostou da resposta, mas eu achei fofo.

-Qualquer coisa me liga. -Mike avisou.

Ele estava mesmo preocupado, que lindo.

•••

Eu e Zed entramos no carro e fomos para a festa.

No caminho, ele ficou dizendo várias coisas sobre a faculdade, e tivemos um papo maneiro. Foi legal, já que ele me deixou cantar minhas músicas favoritas no rádio, mesmo eu sendo muito desafinada.

Na festa, dançamos juntos e também bebemos. Ele não me deixou beber muito, e não parecia alcoolizado. Tudo foi muito bom e tranquilo, até que ele me beijou.

O beijo foi elétrico e gostoso. Nossas bocas não se desgrudavam, e a música só aumentava. Quando ficamos sem ar, colei as nossas testas e sorri.
Era o sinal de que poderíamos avançar para o próximo passo.

Ele pegou a minha mão e me levou até o andar de cima.

Ia acontecer.

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Oiii gente! Tudo bem com vocês?❤️

Hoje eu vim aqui dar alguns recados EXTREMAMENTE importantes, então se vc acompanha a fic, ou está começando a acompanhar agora, por favor, leia a seguir:

•Vocês, os leitores, irão decidir o que vai acontecer na história.
Mas como isso vai rolar?
Bom, a cada fim de capítulo eu vou postar um stories no Instagram pedindo a opinião de vocês sobre possíveis fins. Depois, faremos uma votação (pelos stories tbm) com as continuações mais criativas. A mais escolhida será o fim do capítulo.

Meu Instagram: @ lorrainewarren

•Esse não é bem um aviso, mas ok.

Vocês estão gostando da fic? Porque eu estou MUITO insegura em relação à
ela.

•Façam críticas sobre a fic pelo meu direct aqui! Eu adoraria conversar com vcs sobre a fic e saber o que vocês pensam em relação a ela.
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