Capitulo 1

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LUANA

Acordo com uma dor de cabeça de outro mundo, porém a vagabunda aqui como dizem meus parentes precisa trabalhar, levanto tô um banho relaxante, passo meus cremes de pele pois gosto de tá sempre cheirosa né, nunca se sabe quando o Gustavo meu ficante fixo vai acionar, mesmo que eu esteja indo trabalha, gosto de sexo de manhã cedinho.

O Gustavo e eu somos assim sem rodeios, quando eu quero transa eu ligo pra ele, e quando ele quê ele me liga, sem problemas a gente se entende na cama e fora dela também.

A Vitória ,que é minha melhor amiga fala que somos doidos em fazer isso pois se um de nós mistura sentimento estraga a amizade, porém não acho, no nosso caso só melhora.

Tomo meu café para ir enfrenta a loucura que é meu trabalho, não vou dizer que é bom, mais também não é tão ruim, eu trabalho em uma loja de roupa em uma botique muito chique, aí já viu né, umas clientes de nariz em pé que só Deus na causa.

WHATSAPP:

VITORIA: tá aonde amiga ??
17:50

LUANA: no trabalho ainda cr 😭
17:58

VITORIA: ainda
VITORIA: Essa vaca dessa gerente tá te explorando cr
17:58

LUANA: pois é amiga
LUANA: mais não posso reclamar, esse emprego que me sustenta, quem mando eu tá atrás de pica do quê tá na escola estudando
18:13

VITORIA: aí calica kkklkkk rindo pra não chorar
18:13

LUANA: quando eu chegar em casa a gente se fala cara, aqui já vai fechar
18:35

VITORIA: tá amiga
18:37

Desço de um mais um ônibus lotadissimo, sério vida de vagabunda não é mole cr .

To subindo o morro do bar avisto o carinha que as meninas tão com fogo dizendo, pelo que elas falo ele veio passa uns dias aqui no jacarezinho, se não me engano elas me falo que ele é da rocinha, segundo elas ele é todos posturado, pois estava todas no bar jogando pra ele e ele não deu moral pra nenhuma.

Descido e lá no bar compra uma coca pra vê ele de perto, vai saber se não é exagero das garotas daqui, são tudo umas desesperadas por pica e patrocínio, não julgo pois também só viciada em pica, em patrocínio não pois a mãe aqui trablha bebê.

Entro no bar de cara vejo ele sentado com a cara fechada em uma mesa, passo direto recebendo uns olhares, no balcão chamo o iugui o menino que atende aqui.

IUGUI: Iai Luaninha oq vai querer?_ ele me dá um sorrisinho

LUANA: Me trás uma coca aí iugui_ falo olhando pra ele

IUGUI: Agora mesmo gatinha. _ iugui sem pré foi afim de mim, eu até ia da uma chance pra ele, mais quando vi a boca dele disiste, não dá gente o garoto não escova os dente.

Assim que iugui me entrega a coca, eu olho em direção a mesa do cara, até então eu só tinha olhado de relance justamente pra não dá na teia que vim até aqui só pra vê de perto se ele é tudo isso que as meninas tão falando mesmo.

Olhei pra da uma analisada nele e te falar em, branquinho com o braço todo tatuado, o outro braço com a mão tatuada, com uma calça preta, uma brisa sem manga branca, boné branco, uma corrente com o vulgo de pp, a carinha de marrento, bravo e perigoso do jeitinho que eu gosto.

Ele tava sentado em uma mesa com mais dois cara, um não para de me olha desda hora que eu cheguei aqui, o que tá me encarando é feio que dói, moreno gordinho barrigudo, o outro tá mexendo no celular, mais até que é bonitinho, moreno da pra vê que ele é alto.

Foi Na RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora