Acompanhe os sete Volumes da academia de Lobos.
ESSA HISTÓRIA FICARÁ COMPLETA AQUI NO WATTPAD ATÉ UM TEMPO DETERMINADO.
DESDE JÁ AGRADEÇO A TODOS POR LEREM ESSA HISTÓRIA.
0- Introdução
1- O juramento
2- A compaixão
3- A revelação
4- O sacrifício
5...
-Esses são os seus uniformes para o dia a dia aqui dentro da academia.
O pássaro informou-nos apontando uma de suas asas em direção ao armário escuro e aberto, contendo diversas peças de roupas pretas. Ali havia calças compridas pretas, camisetas pretas com a estampa do brasão da academia na frente dela. Botas de cano longo pretas e luvas pretas.
-Cada um de vocês pegue os seus uniformes e vistam-se para encontrar o teus mestres no jardim.
Emon insistiu e voou em direção à porta do vestiário. Nós olhamos entre nós e Uncas fez uma careta, enquanto pegando o seu uniforme. Outra vez ele pareceu irritado com tudo ali.
-Como eles sabem que essa porcaria cabe perfeitamente em mim? — questionei quando chegou a minha vez de segurar o meu uniforme da academia.
-Pergunte para eles.
Gael respondeu, pegando o seu informe logo em seguida.
Nós vestimos os nossos uniformes da academia e fomos para o jardim, conforme Emon disse-nos.
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O mestre Esaki já estava nos aguardando. Em pé diante do brasão da academia. Ao lado havia uma roda de concreto e sobre ela havia um círculo completamente cheio com brasas acesas. Os nossos olhos se tornaram maiores, diante daquela brasa quente.
O que o mestre desejava fazer com aquela brasa acesa?
Ou melhor. O que ele desejaria que nós fizéssemos com ela?
Nós sete paramos diante do nosso mestre e colocamos os nossos braços atrás de nossas costas. Demonstrando respeito e obediência a ele.
Mestre Ezaki ergueu o seu cajado e olhou para nós.
-Vocês agora serão marcados com o símbolo da Academia de Lobos.
Nós sete olhamos assustados para as brasas no círculo de concreto. Tairone olhou para os lados, parecendo muito assustado e sem coragem para continuar adiante.
-Comece pelo mais corajoso!
O mestre ordenou.
Gael deu um passo adiante e disse-o.
-Eu começo. Mestre.
Ezaki acenou com a cabeça, permitindo a ação corajosa do jovem lobo negro.
-Pressione a sua mão direita sobre as brasas e depois toque a sua mão abaixo de seu olho esquerdo.
O mestre disse-me, abaixando o seu cajado. Gael caminhou em direção ao círculo de concreto e pressionou a palma da sua mão sobre a brasa quente. Comprimiu os seus olhos e os seus lábios, sentindo muita dor e ardência na sua mão. O calor da brasa era quase irresistível.
-Agora leve a sua mão ao seu rosto!
Mestre Esaki ordenou-o. Gael olhou para a sua mão quente e vermelha. Então ele olhou para trás e ele viu os seis lobos apreensivos em sua conduta. O lobo azul parecia comer as suas unhas com insistência.
Eu chamaria isso de 'puro medo'.
Então, Gael olhou para o seu mestre e vagarosamente encostou a sua mão em seu rosto, abaixo do seu olho esquerdo, como o mestre havia ensinado para ele.
Gael murmurou de dor e uma lágrima desceu de seu olho. A ardência era insuportável.
Alguns segundos depois, ele retirei a sua mão do seu rosto e uma gravura com o símbolo da Academia de Lobos havia se formado em seu rosto, abaixo de seu olho esquerdo.
-Perfeito! — o mestre disse para ele. — Agora venha o próximo!
Todos nós fomos obrigados a fazer os mesmos procedimentos que Gael. E gravuras da Academia de Lobos deveriam surgir em nossos rostos.
Taiorne foi o último a tentar fazer a mesma coisa, porém ele parou diante do círculo de fogo e suspirou três vezes, segurando as suas mãos para baixo. Ele não tinha alguma coragem de colocar a sua mão na brasa de fogo.
-Eu não consigo...
Ele finalmente confessou com medo.
O Mestre apontou o cajado em sua direção. Parecia bastante irritado com o jovem lobo de cabelo azul.
-Nessa academia não costumam frequentar lobos covardes!
Tairone olhou para a brasa quente e fechou os seus olhos. A sua mão lentamente tocou a brasa e as suas lágrimas desceram descontroladamente. Ele gritou altamente quando a sua mão tocou a pele de seu rosto.
Porém, a gravura do símbolo da Academia de Lobos também havia se formado em sua pele.
Como haviam se formado nos rostos de nós sete.
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