•|O Fim do Dia|•

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•Notas da Autora•

Essa, é uma one shot, não terá continuação.

Peço que, caso vá se inspirar ou até mesmo respostar deixe os créditos e me marque na história, nem que seja no primeiro capítulo.

Boa leitura! (◍•ᴗ•◍)♡
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♪|Músicas utilizadas para a produção da história (elas estão em ordem)|♪:

Death Note (Yusei)
Triste Satã (Kamaitachi)
Body (Rosenfeld)
Já já chega dezembro (Kamaitachi)
Van Ghog (Virginio Aiello, On Piano)
Where's My Love (no piano)

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O Fim do Dia

   Uma belíssima garota, de olhos azuis, cabelos negros e pele morena. Em um reino onde poucos podiam controlar elementos, ela, era uma das que conseguia controlar, ela controlava o tempo, por esse motivo seus pais a nomearam com um nome que favoreça sua "habilidade", seu nome era de origem indígena, ela se chamava Amana.
   Seus pais, governantes do reino sempre foram muito protetores, e por isso fazia coisas consideradas erradas pelos pais por serem proibidas; em seu aniversário de 15 anos ela pode finalmente ter liberdade e sair sozinha; em um desses passeios ela conheceu um cara, muito bonito, elegante e com boa aparência, e, como seus pais não haviam lhe ensinado a não confiar em qualquer pessoa ela confiou muito nele desde o primeiro dia em que se conheceram. Ela, sempre muito alegre e ele aparentava estar feliz ao seu lado, graças a ele o Sol não parava de brilhar e não havia uma nuvem no céu, até que, em poucos anos ela descobre que o cara, que ela tanto gostava, o que ela dividiu seus segredos e passou momentos felizes ao lado estava ali, contando seus segredos para outra mulher, e foram espalhando mentiras e verdades que não podiam ser espalhadas, naquele momento, um forte tornado chega e uma mecha de seus longos cabelos negros fica branca por completo, ela chega em casa com raiva e começa a socar seus travesseiros e gritar, ela soca as parede de pedra rasgando suas delicadas mãos, ela está com um nível tão alto de adrenalina que não sente a dor e não percebe o que está fazendo, ela quebra um de seus vidro no soco e dá um berro que faz com que seus pais corram até seu quarto deixando os guardas responsáveis por abrigar as pessoas no castelo, porque quanto mais ela chorava e gritava mais tornados iam surgindo, a maré em seus olhos azuis se transforma em uma pequena enchente. Seus pais a acalmam e fazem curativos em suas mãos, logo após tudo passar e todos se acalmarem eles ordenam que os guardas e funcionários ajudem na reconstrução da vila.

                             ☀️☀️☀️

  Tempo se passou e Amana já tinha seus 18 anos, ela, acabou de tornando fria, mas fingia estar feliz para que o céu não ficasse repleto de nuvens novamente, seu doce coração continuava o mesmo, mas infelizmente agora com uma grande cicatriz. Ela estava decidida, não iria confiar em mais ninguém com facilidade, não cometeria o mesmo erro.
  Ela então resolve subir em um pequeno morro onde não havia ninguém, então ela se senta no alto desse morro e observa sua mecha branca tentando esquecer tudo que passara, mas é praticamente impossível; enquanto ela observa seu cabelo um homem, negro, com os olhos da cor da grama e seus cabelos negros, aparece atrás dela, colocado sua mão em seu ombro, e ao virar para trás ele resolve falar algo:

- Oi, você é Amana certo? - diz ele com um sorriso no rosto.

- Ãn? Sou eu mesma, muito prazer. E você? Quem seria?

- Sou príncipe Fílipe, do reino das bruxas.

- Ah, entendi, e o que trás vossa majestade aqui, em um local tão longe de seu reino?

- Eu que lhe pergunto, meu reino é logo após aquele fim de campo. E o seu?

- É no mesmo lugar, só que o meu é para o outro lado.

- Entendo... Gostaria de ser minha amiga?

- Não seria má ideia, mas eu preciso conviver mais com você para que possa criar laços de confiança.

- Eu também, mas podemos nos encontrar aqui, todos os dias, assim saberemos mais um sobre o outro.

- Eu aceito o convite, seria uma honra encontrar-me aqui com a majestade do reino das bruxas. - fala se abaixando lentamente e levantando com leveza as pontas do vestido.

- Eu que digo isso, imagine só, encontrar-me todos os dias com a majestade do reino dos elementos, isso sim é honra. - diz curvando-se diante dela.

- Hahahaha, eu tenho que ir agora Fílipe, até amanhã.

- Até, hahaha.

   E esse trato prosseguiu por 3 anos, até que começam um relacionamento e apresentam um ao outro para seus pais que aceitam sem exitar esse relacionamento. Ambos, felizes por terem sido aceitos por seus pais, eles saem para passear e testar coisas novas. Eles se beijam, se descobrem, se curtem, passeiam, passam as noites juntos observando o céu, fazem novas poções, juntam elementos descobrindo coisas mágicas.

   Mais um ano se passou, e Amana estava feliz em seu relacionamento com Fílipe, mas nada dura para sempre, nem mesmo o que seria perfeito. Amana vai para o ponto de encontro dos dois, (que era um belo campo de flores) mais cedo vê ele, abraçado a outra mulher, beijando ela, fazendo com ela coisas que ele fez com Amana, e graças ao vento ser seu amigo ele lhe contava tudo que eles falaram dela enquanto estava fora:

"- Fácil de enganar"

"- Não pensei que fosse tão inocente assim"

"- Agora finalmente podemos ter nosso momento a sós"

  Coisas do tipo eram citadas enquanto eles ficavam se agarrando.
  Amana ao ver aquilo, paralisou, ela não se movia, e com isso o céu se encheu de nuvens, Fílipe ao perceber olha para trás e vê Amana, o observando. Enquanto ela está lá paralisada, seu vestido voava com o vento juntamente das flores e junto deles seus longos cabelos negros que agora estavam sendo pigmentados com um tom branco da raiz as pontas como se fosse mágica; seus olhos, arregalados começam a marejar, e suas lágrimas são derramadas sob o solo que ali está, e com seu choro, uma rajada de vento chega, fazendo com que suas lágrimas acompanhem o movimento de seu cabelo. Agora, ali paralisada, ela começa a chorar mais e mais, a rajada de vento aumenta fazendo com que seja quase inexistente a possibilidade de se manter em pé. Fílipe, ao ver a pessoa que fingiu amar chorar começa a ir em sua direção, dando passos largos como se quisesse correr para um abraço, pois agora, que ele a viu chorar parece que seu sentimentos por ela despertaram, e ele queria se esclarecer, mas, quando ele tentara chegar perto uma chuva forte começou a cair. Ele não queria desistir, então juntou suas forças para chegar mais e mais perto, e quanto mais de aproximava mais a chuva aumentava.

                             ☀️☀️☀️

   Agora, seus longos cabelos começam a se desintegrar em partículas brilhantes que voam com o vento, junto com o resto de seu corpo, começando pelos seus pés. Nesse momento, ela olhou para o alto, fechou os olhos e se permitiu levar pela mãe natureza. Assim que Fílipe chega perto e se joga para tentar abraça-la uma última vez ele cai de joelhos e vê o resto de sua falsa amada desaparecer no céu, ele fica lá, abraçado em si mesmo por alguns minutos, e a chuva, que antes era raivosa e caia com força se torna branda.

                             ☀️☀️☀️

  Ele agora está jogado nesse chão úmido, olhando para cima, se desculpando por não ter amado ela do jeito que ela merecia ser amada, e se culpando porque agora, graças a ele, o Sol jamais voltaria a brilhar.

O Fim do DiaOnde histórias criam vida. Descubra agora