'' A culpa é das estrelas. ''

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'' 'm thinkin' bout how

People fall in love in mysterious ways

Maybe just the touch of a hand

Me, I fall in love with you every single day

I just wanna tell you I am...''

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Capitulo 34.

Harold Pov*

Acordar com a Rose entrelaçada em mim é das melhores sensações que já tive. Os seus compridos cabelos loiros estavam espalhados pelas suas costas e a sua boca estava entreaberta de modo a deixá-la respirar. O seu corpo envergava um pijama curto, por causa do calor permanente na casa, e confesso que o meu corpo reagia só de a observar.

Saber tudo o que ela conversou com Grace foi um grande alívio para mim. Mesmo sorrindo ela estava a sofrer e agora sim, agora espero que com o tempo ela consiga fechar esta ferida e até conviver como mãe e filha, com Grace.

Cuidadosamente peguei no meu Iphone preto e vi serem apenas 9:30 desta quinta-feira, fria, de Dezembro. Novamente, com cuidado, desentrelacei os braços frágeis de Rose do meu corpo, vesti uma roupa confortável e desci para a cozinha, para preparar um reforçado e recheado pequeno-almoço.

Rose Pov*

Acordei de um sonho calmo onde tudo estava bem. Realmente, não tenho saudades nenhumas de acordar, suada e assustada, com pesadelos aterrorizadores. Dormir com o rapaz de cabelo castanho ajuda bastante.

Apalpei a almofada ao meu lado e constatei que o único sinal do Harold que se encontrava na cama, era o seu inconfundível perfume. Abri os olhos, ainda ensonados, e espreguicei o meu corpo ainda quente. Virei-me, peguei no meu Iphone branco e vi serem apenas 9:50 da manhã. Levantei o meu corpo preguiçoso encaminhando-me até á casa de banho. Lavei a cara, penteei o meu cabelo desarrumado e depois de vestir uns calções e um top, dirigi-me á cozinha á procura do rapaz com um sorriso ,perfeitamente imperfeito.

Assim que cheguei á sala vi que a minha tia.....mãe....ou melhor, que Grace já tinha saído, para a academia, pois as suas coisas não se encontravam no sitio habitual.

Encaminhei-me para a cozinha e deparei-me com um cenário, no mínimo, encantador. Harry encontrava-se debruçado sobre o fogão, onde o cheiro a panquecas era notável. Encontrava-se de costas para mim e envergava apenas umas calças de fato treino, pretas. Os seus cabelos, ligeiramente compridos, caiam-lhe desalinhadamente pelas suas costas bem trabalhadas, enquanto que o seu corpo se mexia ligeiramente, ao som de ''Ed Sheeran- Thinking Out Loud.''

Caminhei na sua direcção e abracei as suas costas, entrelaçando as minhas mãos junto do seu peito. O seu corpo arrepiou levemente, mas logo descontraiu, deixando-me apreciar o odor do seu perfume.

-Bom dia. - Cumprimentou-me, com a sua voz ainda rouca, enquanto eu dava pequenas mordidas nas suas costas. - Pronto, muito bom dia. - Reafirmou e virou-se, encarando-me.

Num ápice, Harold, virou-me e depositou um encantador, intenso beijo nos meus lábios. O seu sabor continha algo como café o que me leva a querer que ele já tomou o seu café matinal. Pegou no meu corpo ,como uma pena, e sentou-me na bancada da cozinha. Instintivamente, entrelacei as minhas pernas nas suas ancas e , sem perder tempo, Harold, começou a depositar demorados e molhados beijos no meus pescoço, fazendo o meu corpo arrepiar levemente, devido á excitação que estava a sentir. As suas mãos percorrem o meu corpo apalpando os meus fartos seios, por baixo do top preto que envergava, e involuntariamente gemi contra a sua orelha. As nossas respirações eram agora ofegantes e os nossos cabelos estavam desalinhados. Harry voltou a olhar-me nos olhos e depositou outro beijo nos meus lábios, que não se cansavam de os receber. Seguidamente, mordi o seu pescoço, obtendo um gemido de satisfação por parte do rapaz de cabelos encaracolados.

Quando finalmente pensei que iria sentir a sua língua contra o meu corpo, somos interrompidos pelo som frenético da campainha.

- A sério?- Harry perguntou ironicamente e obviamente transtornado.

-Eu vou lá. - Afirmei divertida, ainda que desapontada. - Vê as panquecas antes que se queimem e controla ainda o teu amigo.- Proferi apontando para o seu membro e piscando-lhe o olho.

-A culpa é tua. - Ele pronunciou contra a minha boca.

- A culpa é das estrelas, amor.- Pronunciei e quando ele pensava que o ia beijar, virei costas em direcção á porta, deixando a minha deusa interior a sorrir como uma criança que recebe uma prenda.

Compus minimamente a minha roupa e rapidamente abri a porta. O ar gélido que se fazia sentir na rua contrastou com o calor visível da casa, fazendo o um corpo arrepiar, agora por motivos diferentes. Vi quem se encontrava do lado de fora e logo o meu humor melhorou.

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Amanhã vai haver novo capitulo, se o meu computador permitir!

Obrigada pelo vosso carinho, espero que gostem.

All the love. xX

'' Wherever You Are ''Where stories live. Discover now