30.

12.1K 935 239
                                    

Atacante.

- Aí, papo reto, gostosa, cheirosa, linda e ainda dança e canta bem. - Neguei com a cabeça, fazendo ela rir. - Tô achando que o teu único defeito é namorar aquele cuzão.

Kaira: Então me considere uma pessoa perfeita. - Sorriu. - Jota e eu já não estamos juntos.

- Ih, na moral? - Ela assentiu. - E por que tu não me falou no dia que tu e a tua irmã brotou quando a lili do pai cantou?

Kaira: Ata. - Debochou. - O dia que tu tava mais interessado em apertar o meu pescoço do que escutar o que eu tinha pra falar?

- Esse mermo. - Ri e ela acabou rindo junto.

Kaira: Tá sabendo agora... - Passou a língua nos lábios, o que fez meu olhar parar em sua boca carnuda.

- Já sei. - Falei depois de um tempo ponderando sobre qual podia ser o defeito dela. - Teu beijo é ruim. - Concluí, fazendo ela rir.

Kaira: Quer testar? - Arqueou a sobrancelha e eu peguei na mão dela, puxando, fazendo ela se levantar, e trazendo pra minha frente. - Em, ex presidiário?

Engoli a saliva, soltando a mão dela, e parando com as mãos em sua cintura fina. - Se tu continuar me chamando desse jeito... - Puxei ela pra mais perto, fazendo ela ficar entre as minhas pernas antes de chegar perto do seu ouvido. - eu te faço de presídio e entro em você. - Falei baixo antes de morder o lábio inferior dela de leve, a fazendo suspirar e sorrir.

Dei um selinho no canto da boca dela, sentindo ela arranhar minha nuca depois de enfiar seus dedos no meu cabelo e grudar nossas bocas.

Enfiei minha língua em sua boca, pedindo passagem e quando ela cedeu eu deslizei ela pra dentro de sua boca, chupando sua língua molhada lentamente.

Apertei sua cintura e desci uma das mãos pro bundão dela onde dei uma apertada antes de abrir a mão e dar um tapa estalado que fez o bagulho balançar que nem água.

Ela sorriu, abraçando o meu pescoço, e eu subi minha mão pela lateral do seu corpo e parei no pescoço, prendendo o lábio inferior dela entre meus dentes e passando a língua antes de parar com a mão em sua mandíbula onde apertei de leve e voltei a permitir que minha língua se envolvesse com a sua.

Invertemos as posições de nossos rostos, fazendo nossos narizes se roçarem e nossas testas grudarem à medida que eu puxava mais ela.

Abracei sua cintura, a apertando contra mim, e ela deixou escapar um gemido abafado que já me fez ficar galudão.

Apertei sua bunda com as duas mãos e ela mordeu o meu lábio inferior, dando um selinho antes de se afastar, fazendo um barulho de estalo assim que nossos lábios se separaram.

- Gostosa toda vida, pô. - Beijei seu pescoço, cheirando e ela passou as unhas pelo meu.

Kaira: Lindão. - Tirou meu rosto da curva de seu pescoço e me deu um selinho.

Ela faz menção de se afastar e eu nego com a cabeça, sorrindo de lado antes cruzar minhas pernas com as dela no meio, prendendo e levando minha mão pra seu pescoço onde aperto fraco já puxando ela pra outro beijo.

- Fraquinha. - Dei um selinho estalado em seus lábios carnudos quando ela parou o beijo por falta de ar.

Kaira: Tu que me deixou assim. - Deu um tapa no meu pescoço.

- E aí? Tá afim de me mostrar a tatuagem por inteiro ou nem? - Tirei seu cabelo, que voava com o vento, de seu rosto.

Kaira: Não deixei claro ainda? - Me deu um selinho antes de me puxar pelo braço, fazendo eu levantar.

- Vamo nessa então. - Ela estendeu a mão pra mim e eu peguei, guiando ela pro beco onde deixei minha Superleggera V4.

Tirei o capacete do guidão e dei pra ela, que mandou uma mensagem pra Melissa antes de colocar e montar atrás de mim.

Enfiei a chave na ignição e fui soltando a embreagem lentamente, pressionei a manopla da mão direita, onde fica o acelerador, e desci a ladeira a milhão.

Inolvidável - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora