Capítulo 4

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ARTHUR DAYNE

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ARTHUR DAYNE

Arthur odiava este maldito castelo. Ele desconfiava do lugar desde o momento em que colocara os olhos em suas paredes monstruosas. Ele ouviu as histórias do castelo, de como era confirmado amaldiçoado e que coisas ruins aconteciam com as pessoas que moravam dentro dos muros de Harrenhal por muito tempo. Após os eventos do torneio, ele estava inclinado a acreditar neles.

A comitiva do rei estava em Harrenhal há apenas dez dias e tudo já tinha ido para os sete infernos. O Rei Aerys estava louco, mais louco do que de costume, o que Arthur nem mesmo pensava ser possível, e o Príncipe Rhaegar aparentemente havia perdido o juízo. "Oh, que hora para estar vivo."  A voz na cabeça cínica de Arthur disse secamente.

Enquanto caminhava pelo corredor em direção aos aposentos da princesa Elia, sua armadura chacoalhando alto no corredor abandonado, Arthur não poderia deixar de pensar que tinha sido um erro deixá-la ir sozinha. Há algumas horas ele achou que tinha sido uma boa ideia. Ela estava claramente aflita e precisava de um tempo sozinha para pensar. Isso e o fato de que Arthur nunca poderia negar nada a sua Elia, ele a deixou.

Antes de partir, no entanto, Elia deu-lhe um beijo na bochecha, um sinal de agradecimento que costumavam fazer quando eram crianças nas terras de Dorne. Fazia tanto tempo. Arthur sacudiu seus pensamentos.
Ele não poderia pensar nela dessa forma, nem agora nem nunca! Esses dias se foram e Elia era agora a esposa do príncipe Rhaegar. Ele não estava apenas traindo seu amigo com esses pensamentos, como também estava pensando em traição de sua integridade, seu manto juramentado!

Lembra o que aconteceu com Sor Terrence Toyne? ━ A voz em sua cabeça falou novamente.
Não, Arthur não queria de ser executado╺ ninguém quer╺, só porque não podia manter seu pau em suas calças perto de Elia. Se o Príncipe Rhaegar não o matasse, ele tinha certeza de que o Rei Aerys o faria e ele não planejava ser queimado vivo tão cedo. E Elia não merecia pagar por pecados que não eram seus.

Quando ele parou do lado de fora do solar, onde viu Elia pela última vez, respirou fundo e bateu na porta com uma cor ébano. Depois de um momento sem resposta, ele decidiu entrar nos aposentos e certificar-se de que ela estava bem.

Ela não estava lá.

Os aposentos estavam tão vazios quanto algumas horas antes, quando Arthur falou pela última vez com a princesa. Ao olhar em volta para ter certeza de que definitivamente não havia sinal de vida, ele começou a entrar em pânico.
Onde ela poderia estar? Arthur se questionou enquanto passava a mão pelo cabelo frustrado. Elia disse que voltaria em meia hora ou uma hora no máximo. Agora, três horas se passaram e não havia sinal dela.
A mão da espada de Arthur se contraiu na direção a sua Alvorada em seu quadril. Algo não estava certo, Elia já estaria de volta. Não era típico dela fugir de seus problemas e ela não era de vagar por muito tempo.
Correndo para fora do solar, ele quase arrancou as dobradiças da porta em sua pressa para encontrar Elia. Ela havia dito que estava indo para o Bosque Sagrado e seria onde ele começaria sua busca.

𝐒𝐨𝐦𝐛𝐫𝐚𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora