912 [L1]

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Em breve ...

Acabaram de me colocar em minha jaula. Eu nuca me lembro ao certo o que acontece. Mais julgando a quantidade de sangue, com toda a certeza do mundo eu matei alguém.

E não gosto disso...

Sempre que querem que eu faça algo, é sempre a mesma coisa: 5 guardas abrem a jaula, com seus teisers de choque me atacam..mesmo quando eu acabo de vir de uma luta ou de uma sessão de tortura.

Dói muito... as vezes eu penso em cravar minhas garras em meu pescoço e acabar com tudo. Mas, aí me lembro dos meus irmãos aqui...

Eles me viram crescer. Eles me respeitam, e eu os respeito, mais sempre cada um pra um lado.

Há uns dias atrás escutei de um deles que o experimento com meu DNA deu certo. Todos vibraram com isso, mais logo cessaram quando eu geme de dor.

Eles não queriam que eu houvisse...- pensei. Então quer dizer que é algo importante.

Respiro fundo... me agacho e me encolho no canto da jaula.

Macho: Você estar bem 912?- pergunta num ton mais baixo. Levanto minha cabeça, olho em sua direção. Era 256, um macho nova espécie.

- Eu estou..- respondo exausta. Essa era desvantagem de ainda ter traços humanos em mim.

256: Eu ainda não entender porque deixam você aí sozinha..- diz sentado. Ele está na jaula a minha frente. Á um corredor entre nós onde humanos andam armados dia e noite. Á outras jaulas com outros de nossa espécie a nosso redor.

- Eu ouve eles dizer que um experimento com o meu DNA deu certo..- Respiro fundo- Tomara que tenha dado errado. Seja o que for esse experimento....

Fêmea: 912...- não deu tempo dela falar algo. Dr chegou, parou na frente da minha jaula.

Dr: Está na hora monstro...- diz com um sorriso estranho..

Rosnados furiosos são ouvidos. Era meu povo. Eles odiavam aquele humano. Principalmente por ele gostar de me tocar..

Quando eu vê as armas de choque sendo posicionadas, eu rosnei alto.

- Vai ficar tudo bem...- sussurrei olhando pra eles.

Minha jaula foi aberta, os guardas me imobilizaram com a coleira e a funcinheira de choque..me arrastaram pra fora da jaula e me levaram por aqueles corredores. Pude ouvir um choro, cheirei o ar...era um filhote.

O que um filhote fazia aqui? Como humanos falam.. o que ele faz aqui nesse inferno?

Foi a ultima coisa que pensei, antes de comecar a sessão. Que dura sempre até eu desmaiar... isso demora muito!