Hot 1

2.1K 61 35
                                    

Lino chegou de viagem e, ao entrar em casa, foi recebido com o aroma de um jantar caprichado e o sorriso encantador da namorada, linda e perfumada à mesa. Ele se aproximou devagar, puxou-a para um abraço caloroso e depositou um beijo suave em sua testa.

— Minha Kitty...

— Oppa, que saudade... Como foi a viagem?

— Depois te conto, tá? Vou só tomar um banho rapidinho.

— Tá bom, eu te espero.

Mais tarde, à mesa...

Ela falava animada sobre as novidades do trabalho enquanto jantavam.

— Consegui novos fornecedores pra loja. Coisa boa mesmo.

Lino franziu levemente o cenho.

— Fornecedores? São homens? Alguém deu em cima de você?

— Lino... claro que não. Nem olhei pra ninguém.

— E você acha que ninguém olhou pra você? É aí que você se engana.

— E se olharam, sinceramente, eu não ligo.

— Mas eu ligo, caralho. Não quero ninguém olhando pra você com malícia. Essas merdas só acontecem quando eu não tô aqui!

— Lino... calma. Não aconteceu nada. Tá desconfiando de mim agora?

Ele desviou o olhar, suspirando.

— Não, Kitty. Desculpa.

Ela tentou continuar o jantar com leveza, mas ele se limitava a respostas monossilábicas.

— Tô pensando em pintar a loja de amarelo. O que acha?

— Legal.

— Talvez chamar um decorador pra dar um ar mais sofisticado...

— Humm...

Terminaram o jantar em silêncio tenso. Já na sala, ela sabia que Lino era ciumento, mas sempre achava que ele exagerava. Ele, por outro lado, remoía o medo constante de perdê-la, ainda mais pela distância que os separava por causa de sua rotina de viagens.

De repente, a campainha tocou. Jade foi atender.

Era SeungMin — um dos fornecedores.

— Oi, Jade. Tá sozinha? Você tá linda hoje.

Ele entrou sem cerimônia e deu de cara com Lino, que observava tudo com o maxilar travado.

— SeungMin...? — Jade murmurou, sem graça.

Lino se levantou devagar.

— Isso é alguma piada?

Ele se aproximou, segurando com força o braço dela.

— Sua... puta!

— Lino, não! Eu não fiz nada!

— Solta ela! — interveio SeungMin.

— Cala a boca, porra! — Lino rosnavou, fora de si.

Ele arrastou Jade pro quarto e a trancou lá dentro. Depois voltou pra sala e partiu pra cima de SeungMin, que tentou argumentar:

— Cara, não sei se você é namorado dela, mas entendeu tudo errado!

— Cala essa boca! Você é o quê dela, hein?

— Eu só vim tratar de negócio, da loja...

Mas não teve chance de dizer mais nada. Lino o empurrou com força, jogando-o contra a parede, e o expulsou de casa.

No quarto...

Jade estava deitada na cama, em silêncio. Lino entrou, parou na porta por um momento, e depois se aproximou.

— Olha pra mim...

— Eu não fiz nada, Lino. Por que você não acredita em mim?

— Não é sobre você...

— Você acha que, quando você não tá, eu me comporto como uma vagabunda?

— Eu falei no calor do momento. Desculpa. Você é minha... só minha.

— Oppa, você sabe que eu odeio quando fala assim...

— E que tipo de brincadeira você gosta, então?

Ele se inclinou e a beijou com intensidade, como se tentasse apagar tudo que havia dito antes. Depois se afastou para tirar a roupa, mas ela o deteve.

— Deixa eu fazer isso...

— Safada...

Ela riu, aliviando o clima, e começou a despi-lo devagar, tirando cada peça com carinho. Em seguida, tirou a própria blusa e o sutiã, expondo seus seios.

— Você ainda pergunta se eu quero, minha Kitty?

Ele a beijou, desceu pelos seios, chupando cada um com vontade, enquanto ela se arrepiava sob seu toque.

— Eu te amo, Lino. Você é meu. Só meu.

— E eu sou o único que vai te tocar assim.

Ele desceu até entre as pernas dela, sua língua explorando cada canto, fazendo-a gemer. Quando ela gozou, ele a puxou contra seu corpo e a penetrou por trás, com movimentos firmes.

— Ah... por que não avisou, oppa?

— Geme pra mim, vai, Kitty...

— Devagar... ah...

— Não reclama, puta, só geme.

— Mas, Lino...

Ele deu um tapa na sua bunda, firme, marcando território — um costume entre eles durante o sexo.

— Tenho que trabalhar amanhã, porra... ah!

— Eu sou seu oppa, caralho! E aquele vagabundo?

— Um dos muitos que me querem, mas eu tenho você, meu Lino...

— Quebrei a cara dele.

— Foda-se. Que se dane.

— Melhor assim...

Ele gozou logo depois e ficou alguns segundos colado nela, sentindo seu corpo quente e ofegante.

— Tá cansada?

— Humm...

— Vem, te levo pro banho. Depois a gente dorme agarradinho.

Já deitados, ele a abraçou por trás e sussurrou em seu ouvido:

— Prometo ser mais presente. Vou me mudar pra cá e cuidar mais de você.

— Acho ótimo, Lino. Vai ser bom dormir e acordar com meu oppa.

— E eu vou adorar ver esses idiotas morrendo de inveja.

— Agora dorme, Lee Minho.

— Boa noite, minha Kitty.

Lino Hot - Stray KidsOnde histórias criam vida. Descubra agora