Era uma vez um menino chamado Berry. Berry era um garoto quieto, mas com algumas tendências assassinas, herdadas de gerações; seus bisavós eram assassinos experientes.
Na escola, durante o recreio, Berry escuta as crianças brincando ao fundo, mas principalmente o som do vento veloz e suave. Ele vê alguns valentões que começam a implicar com ele. Algo acontece, e eles desmaiam de medo. Berry se pergunta: "Como isso pode acontecer?"
A cena corta para a diretoria, onde a diretora leva todos os envolvidos. Confusa, ela se pergunta se Berry seria capaz de fazer algo assim. Um dos garotos, Phelipe, está com um corte no braço, que, estranhamente, não sangra. A diretora fica fascinada e enfurecida quando a mãe de Berry praticamente quebra a porta, furiosa, com veias saltando de seu rosto de raiva, pois não acredita que seu filho faria algo assim.
Quando os pais de Phelipe e dos outros garotos chegam, começam a brigar. Berry apenas assiste à briga, distraído com seu celular, onde lê sobre uma pandemia que se espalhava na China. De repente, ele vê um homem de terno preto que lança um dardo tranquilizante nele.
Todos procuram Berry, mas não encontram nada, nem nas câmeras. A mãe de Berry, furiosa, tem um longo diálogo com a diretora.
Mãe de Berry: — Isso é inaceitável! Eu pago um rim para meu filho ter o melhor ensino e vocês o perdem?!
Diretora: — Calma, dona ***. Nós iremos achar seu filho.
Mãe de Phelipe: — E como fica meu filho?
Diretora: — Vamos nos acalmar, ok?
As mães respondem juntas: — Não!!!
Enquanto isso, em uma sala com paredes amarelas, cheiro de mofo e luzes fluorescentes piscando, Berry acorda.
Berry pergunta: — Onde estou?
Homem misterioso: — No inferno.
Berry, em tom de deboche: — Na escola?
Homem misterioso: — Não, isso foi uma brincadeira. Meu nome é Asmodeus, príncipe do inferno.
Berry: — Um dos sete príncipes do inferno, abaixo de Lúcifer?
Asmodeus: — Sim.
Um silêncio estrondoso toma conta do ar.
Berry: — O que você quer?
Asmodeus: — Não sei, apenas sigo ordens.
Berry: — Você pode me dar mais informações?
De repente, entra Miguel, o arcanjo mais poderoso do céu, que lidera o exército de Deus. Asmodeus e Miguel começam um combate imediato. Miguel, com uma lança na mão e coragem na outra, lança a lança no peito de Asmodeus, achando que o tinha matado. Ele salva Berry e corre com ele.
Berry: — Por que estou aqui?
Miguel: — Tem algo que sua mãe não te contou. Seus bisavós eram satanistas. Eles matavam porque um dia seu bisavô quase morreu, mas sobreviveu por causa de um pacto que sua bisavó fez com Lúcifer. Em dez anos, ele viria buscar o filho dela.
Berry: — Eu sou filho de Lúcifer?
Miguel, preocupado: — Sim.
Berry: — Isso é muito estranho.
Lúcifer entra, quebrando as paredes.
Lúcifer: — Devolva meu filho, irmão. Deixe-o comigo.
Miguel: — Não, ser das profundezas. Deus quer ele vivo.
Lúcifer: — Você acha que Deus está aqui? Ele foi viajar e nunca mais vai voltar.
Miguel: — Você acha que ele deixaria seus filhos só? O céu viraria um caos.
Lúcifer: — Chega desse papo.
Lúcifer avança sobre Miguel, e os dois começam a lutar. Berry não consegue ver nada. Ele ouve um barulho angelical vindo do teto e uma luz com uma bela voz encantadora. Era Deus. Ele entra na sala, e Lúcifer e Miguel se espantam.
Deus: — Meu neto. Eu...
Berry: — Você é meu avô?
Deus: — Sim, mas há um porém...
Lúcifer corta a cabeça de Berry antes que Deus termine de falar. Descobre-se que, na verdade, era Abaddon, que se passava por Deus. Lúcifer começa a rir e Miguel volta para o céu.
Continua...