Cap.2: o chapeleiro louco

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 Gritos se ouviam por toda a parte do castelo.

- essa não, Gravim, o capelheiro louco voltou. O que a gente faz?

- temos que ajudar os...

Antes do esqueleto terminar de falar, eu empunhei a adaga que estava em seu cinto e chutei ele, fazendo com que ele batesse em um estandarte de armadura e derrubasse tudo no chão. Quando Chad tentou fazer algo, eu o esfaqueei na barriga.

- aiiii!!! - gritou ele.

Me levantei e imediatamente correi para fora do quarto enquanto escutava os gritos dos esqueletos.

- adeus, Gravim, seja feliz! - gritou Chad como em uma cena de drama, erguendo a mão na direção de Gravim.

- você é um esqueleto, seu idiota. Não tem como morrer assim, esqueceu? - respondeu Gravim

- ah, é mesmo.

- idiota! Deixou ela fugir!

 Com a adrenalina a todo vapor, passei pelo corredor onde a espada estava. Sabia que os esqueletos viriam atrás de mim. A espada parecia ser de prata e tinha um simbolo que eu não sabia o significado no meio. Era o simbolo de uma águia em voo. Os esqueletos surgiram atrás de mim. Me virei para eles e tentei intimida-los girando a espada.

- se vocês se aproximarem mais, farei vocês ficarem em pedaços!

- ha. Nós temos uma lança e somos dois contra um. O que acha que pode fazer com essa espada?

 Uma parte que não mencionei é que aprendi algumas coisas de artes marciais com meu pai. Não sou lá uma guerreira experiente mas tinha uma pequena chance de sobreviver. Eu tinha quase certeza de que não daria conta dos dois juntos, então tive que pensar em algum jeito de passar pelos dois e fugir. Me preparei para uma luta  direta e os dois também. Corri na direção deles com a espada em minhas mãos. Quando eles vieram, erguendo suas lanças para me perfurar, eu derrapei propositalmente e passei por baixo dos dois, arrancando as pernas do esqueleto a minha esquerda com a espada.

- ai!

Ele caiu no chão e eu me levantei, olhando para gravim, que estava de pé.

- você derrubou meu irmão, Chad!

- é, e se vier, você será o próximo!

Dois contra um seria impossivel, mas talvez um contra um me dê uma chance. Ele jamais me deixaria fugir. Me preparei e ele também. Começamos a dar passos em circulos ao redor um do outro, analisando o melhor ângulo para acertar um golpe. Ele deu o primeiro golpe, movendo sua lança para frente. Eu desviei o trajeto do golpe com minha espada e mirei em sua perna, mas ele deu um passo para trás.

- não pense que vou cair no mesmo truque que meu irmão! - disse ele.

- ei, eu estou ouvindo! - gritou Chad caído no chão.

 Meu coração estava a mil por hora, meu pulso acelerado e o suor escorrendo em meu rosto. As unicas vezes que lutei com espadas foi com meu pai. Dessa vez era questão de vida ou morte. Ele golpeou novamente. Desviei para o lado direito e atingi o rosto dele de raspão. Ele deu outro passo para trás mas seria questão de tempo para me atingir para valer. Foi então que tive uma idéia. Ele sabia que eu não acertaria a barriga por que não teria efeito. Pude usar isso ao meu favor e avancei contra ele antes que pudesse se posicionar com a lança novamente. Atravessei sua barriaga e fiquei cara a cara com ele, assim ele não teria como me acertar com a lança, pois ela era muito longa para combates de curta distância. Enquanto ele tentava reagir eu me virei de costas e me agachei, fazendo ele passar por cima de mim e cair no chão. Ele ainda tentou fazer algo com a lança mesmo estando deitado mas eu não deixei. Prendi o braço dele no chão com meu pé e o arranquei com a espada. Ele agarrou minha perna com o outro braço mas eu o arranquei com minha espada tqambém.

cortina de sangue: o conto sombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora