41ª - Fogo Incomum

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Patrick Toker

Aqueles sons todos juntos era gatilhos ao Gabriel, era tudo uma questão de tempo até que ele...

— SEM DORRRRRRRR. - Ele gritou voando subindo rapidamente aos céus, um grito de dor e raiva cantou lá de cima e as nuvens se fecharão sobre todos nós, raios e trovões sobre nossas cabeças. E de repente... seu rosto em chamas apareceu do céu descendo para a igreja, incendiando-a.

Os gritos de desespero e aflição do povo era nada comparado com ao viria pela frente! Me aproximo mais da multidão olhando para o menino no meio da fogueira que admirava o céus, o fogo da igreja uniu-se com os dos céus com um estrondoso som de grito com almas pedindo ajuda.

— VOCESSSSSSSSS. - A voz de Gabriel ecoou de todos os lugares até que na fogueira seu corpo surgiu desamarrando e soltando o garoto que ficou atrás dele. — HOMENS DA JUSTIÇA SE DIZEM VOCES. SE DIZEM PUROS E DE BOA ÍNDOLE MENTIRAAAAAAAA. - Aquele "ah" fez com que os sinos pararem de tocar caindo da torre desmoronando, o pânico instalado fez com que todos tentassem correr para salvar suas vidas. O olhar mortal de Gabriel fez com que as portas, saídas, janelas e todas as outras saídas se fechassem mantendo todos ali presos.

— Quem e... quem é você?

— Meu nome é Rei da Lua, e eu sou aquele que vai apagar essa cidade do mapa! - Com um grito o céu brilhou é bolas de fogo começaram a atingir toda a cidade e a maior delas!

— Merda... - Fecho meu olhos sentindo a mão de Gabriel na minha e quando abro estávamos em nossa biblioteca, Gabriel estava no chão abaixado abraçado com o garoto machucado e com algumas partes do seu corpo em carne viva.

— Não não... por favor, não lute comigo. - Me aproximo de Gabriel que chorava sangue igual um vampiro triste ou enfurecido. O garoto ria para Gabriel mostrando sua total é fiel gratidão mais no fim da vida. — LÁZAROOOOOOOOOOOOOOOO. - O grito desesperado de Gabriel fez com que ele é nosso avô aparecessem ali ao socorro.

— O que ? - Nosso avô se aproximou de mim e Gabriel.

— Me ajuda... ajuda a salvar ele, ele é só uma criança! - Gabriel chorava dando pena, seu semblante de medo e desespero era algo desolador.

— Tudo bem... majestade. - O menino segurou a mão do Gabriel rindo e suspirando e partindo nos braços do Gabriel.

— Não... naooooo naoooooo por favor na morra por minha culpa também. - Gabriel chorava desesperado e me abaixo até ele o abraçando.

— Me de aqui jovem mestre! - Lázaro puxou ele com cuidado e o olhou. — Que você encontre paz e consolo em seu nova jornada pós-vida! Que sua alma retorne a esta terra se tiver vontade em tempos melhores.

— Amor calma... não fica assim! - Beijo seu rosto secando aquelas manchas de sangue de seu rosto e olho para suas pernas vendo suas roupas manchadas também! — Nossa... vem, melhor nos lavamos. - Fico de pé lhe estendendo a mão e ele me olha ficando de pé também, ele parou olhando para Lázaro.

— Não eu não vou desistir dele. - Ele se ajoelhou e ficou olhando para ele.

— Gab... eu sei que está machucado mais não faça isso! - Ele ficou olhando para o menino. — Lembre-se... você disse que não iria intervir na vida e morte de ninguem e deixaria o ciclo da vida seguir não importasse o que acontecesse. - Ele parou escolhendo suas mãos e voltando a chorar.

Respiro fundo um pouco magoado com tudo e nosso avô se aproxima dele,

— Agora você entende o que eu sentir quando tiraram sua avó de mim! - Gabriel o olhou com aquelas lágrimas vermelhas que dividiam seu rosto. — Ninguem deveria sentir essa dor, essa tristeza! Mais se tem uma coisa que eu posso dizer é, user isso a seu favor. Aprenda com isso que ninguem tem misericórdia de ninguem!

— Vovô!...

— Olhe para ele, uma criança que foi morta por é um mistério o motivo.

— Por ser quem ele é! - Olho para Gabriel que me olhou.

— Como?

— Ele foi morto por gostar de um menino. - Gabriel se esticou pegando seu antebraço e mostrando a marcação da igreja católica para "condenados" por serem gay!

— Mais porque ele te chamou?

— Ele também era Wiccano, ele estudava ervas para ajudar as pessoas! - Olho pro lado vendo o mapa dos reino e notando uma grande mancha preta ali! Me aproximo do mapa olhando o nome da cidade.

— Amor, qual cidade ele era?

— Acho que ele Colônia de algo...

— Colônia de Alfredo?

— Uhum! - Concordou e mostro a parte do mapa queimado e cinza!

— Você destruiu a cidade e limpou elas do mapa! - Falo e ele me olha. Ele ficou de pé se aproximou de mim e me abraçou forte, tá doendo... tira isso de mim! - Minha boca tremeu, minha perna balançou e meu olhar ficou turvo. — Vem eu cuido de você. - Pego sua mão com delicadeza beijando seu dorso e o olhando.

— Por favor, preparem ele para ser enterrado como gente! - Gabriel falou dando as costas ao assunto e assim saindo comigo pro nosso quarto.

Meu Rei: A Vingança de um Traído Onde histórias criam vida. Descubra agora