one

442 46 11
                                    

֗ .⋆ 🥀 '. - Any Gabrielly ꒷ ˖ ๋ ﻬ
⌕. ࣪˖ ﹏﹏ point of view. ݁♡̶ ࣪˖

O som do despertador soa por todo ocômodo me fazendo grunhir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O som do despertador soa por todo o
cômodo me fazendo grunhir. Desligo
o mesmo e troco de posição tentando
voltar a dormir, mas o estrondo da porta do meu quarto sendo aberta
me assusta.

- 'Vamo acordar - escuto a voz de meu
pai junto a palmas que o mesmo dá.

- Só mais um pouquinho - resmungo puxando o edredom para cobrir minha cabeça, mas a mesma é retirada em poucos segundos.

- Nem mais um segundo - abro os olhos lentamente o encontrando comnum roupão branco e uma máscara facial verde no rosto. Solto uma risada alta o olhando - 'tá rindo de que, palhaça?

- de você - digo após me recuperar do
riso.

- e eu por acaso tenho cara de palhaço? - balanço a cabeça em concordância o vendo indignado e pegando o chinelo o apontando para a porta do banheiro - Vá!

Me levanto imediatamente, correndo
em direção ao banheiro. Antes de fechar a porta, sinto uma ardência em minha panturrilha.

- são nesses momentos que eu me arrependo de ter feito inseminação.
Vieram tudo igual a mim - o escuto
resmungar antes de fechar a porta do quarto.

Rio baixo fechando a porta do banheiro e me viro para o espelho, pulando de susto. Estou com olheiras, cabelo todo bagunçado, remelas nos cantos dos olhos e saliva seca no canto da boca.

Faço careta e pego a escova, coloco o creme dental e escovo os dentes. Seco a boca com a toalha de rosto e começo a me despir, deixo meu pijama dentro do cesto antes de adentrar o box fazendo um coque para não molhar meu cabelo, já que havia o lavado no dia anterior.

Saio do box enrolada na toalha, paro
novamente em frente ao espelho e pego minha escova de cabelo, começando a desembaraçar meus longos fios.

Junto todo o cabelo para trás, separando duas mechas finas da parte da frente e o prendo em um "rabo de cavalo". Abro a porta, e saio do banheiro me direcionando ao closet. Opto por uma calça wide leg clara, um cropped preto de mangas longas e gola alta e um tênis branco.

Antes de me vestir, coloco alguns
absorventes de seios no sutiã para que o leite não vaze. Sim, eu produzo leite, sem estar grávida.

Aos 15 anos, descobri que tenho
galactorreia, que é ocasionada pela
produção excessiva do hormônio
prolactina (hiperprolactinemia) devido a um tumor, benigno, na hipófise.

Eu produzo muito leite e por não fazer mal, eu doo uma boa quantidade para hospital central onde tem alguns bebês que a mãe talvez não tenha leite materno, ou foram abandonados.

Me visto, estendo a toalha no banheiro e arrumo minha cama. Coloco um colar que obtém um pingente de borboleta, e outro com uma estrela, anéis em alguns dedos das mãos e para finalizar, borrifo um pouco de perfume em mim.

Pego minha mochila que estava na
cadeira da penteadeira e meu celular
junto a uma bolsinha onde coloco alguns absorventes reservas os colocando dentro da mesma, antes de
sair do meu quarto, fechando a porta.
Desço as escadas e encontro três homens na cozinha.

- Bom dia - cumprimento os mesmos.
Vou até Chad, ficando na ponta dos
pés para poder depositar um beijo
em sua bochecha.

- Bom dia, estrelinha - ele diz antes de
beijar minha testa.

- Bom dia chatinha - Noah diz com um
sorriso irritante. Reviro os olhos me
sentando ao lado de Corbyn que dormia
com a cabeça apoiada em uma mão,
enquanto a outra segurava uma colher.

- Acorda menino - Pai Michael diz dando um tapa na cabeça do mesmo,
que desperta assustado.

- Aí pai - resmunga tocando o local - doeu.

- era para doer mesmo - se senta ao lado do pai Chad que apenas observava a cena.

Rio do drama do garoto. Tomamos
o café entre brincadeiras, risadas e
farpas, da parte do Michael, é claro.
Me despeço dos meus pais, junto ao Noah, já que o mesmo estuda em outra escola. Somente eu e Corbyn estudamos na mesma.

Na entrada, nos separamos. Eu indo
para uma direção e meu irmão para outra. No caminho acabo encontrando Sabina que ao me ver, vem em minha direção, saltitante.

- Adivinha com quem eu fiquei - diz empolgada.

- com o babaca do Liam? - pergunto
o óbvio com uma sobrancelha arqueada.

- não, foi com.. acertou. Como sabia? -
pergunta confusa.

- porque você ficou a semana passada
inteira me dizendo que ia nessa festa
e só sairia de lá quando o beijasse. E pela sua cara de boba - digo e me
sento no banco do pátio.

- aí amiga, mas foi tão.... - ela começa
a contar sobre sua noite maravilhosa.
Escuto tudo com paciência, apesar de
não querer. Já disse a ela várias vezes
que esse garoto não presta, mas como
o ditado diz; "o amor é cego!" Ficamos alí no pátio até o sinal tocar.

Infelizmente não somos da mesma sala, então nos separamos no meio do
caminho. Estou neste momento, sentada em uma das cadeiras da sala de aula.

Observo todos as pessoas que estão no local mas meus olhos param em alguém específico.

Um garoto.

Ele estava na última carteira da parede. Seus cabelos claros estavam cobrindo seus olhos, moletom preto sobre o corpo, colares em seu pescoço.

Em algum momento, a qual eu não
vejo, o garoto levanta a cabeça
fazendo nossos olhares se cruzarem.

Olhos azuis.

Seus olhos são em tom de azul escuro.
Quando percebi que encarava demais, desviei o olhar rapidamente.

𝗯𝗹𝘂𝗲 𝗲𝘆𝗲𝘀¡ 𝖻𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒Onde histórias criam vida. Descubra agora