Olá, pessoal! Bem vindos a minha nova história!
Espero que vocês gostem. Como sempre, eu adoro escrever um clichê, mas trouxe algo um pouco inovador nessa história nova.
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É da natureza humana complicar as oportunidades que aparecem em seu caminho. O amor é uma delas. Mas será que ele é mesmo? Será que entende como oportunidade o adolescente em seu auge da puberdade? Ou será que é para aquela pessoa que foi tão machucada pelas circunstâncias da vida e não é capaz de achar uma luz no fim do túnel?
A probabilidade de alguém que já sofreu tanto encontrar o amor é mínima, mas é o meu tipo preferido.
Vocês, humanos, se envolvem em relacionamentos, pulam de cabeça, dando algo que eu chamo de o salto da fé. O que é amar se não ter fé?
Porém, muitas vezes, eles confundem a fé com uma projeção de seus desejos mais profundos em outra pessoa, e nem sempre o outro está disposto a satisfazê-los.
Mas, mesmo assim, vocês mergulham dentro desse oceano de incerteza, apenas para sentir aquele frio que começa no meio da barriga e termina com seu coração quebrado em pequenos pedaços, até a próxima pessoa achá-lo e remendá-lo com a sua melhor fita adesiva. É claro! Alguns reunirão os pedaços para apenas terem o prazer de destroçá-lo novamente.
As vezes insistimos em algo, com a tola esperança de vir uma maré de mudanças, para perceber que, no final de tudo, amar também é ir embora ou deixar ir. Pois não tem amor maior do aquele que você dá a si mesmo, apenas gostaria que alguns percebessem isso antes da chegada da dor de um coração partido.
As probabilidades de uma pessoa perceber que ela não precisa de outro alguém para ser feliz chegam tarde demais em alguns casos.
Relacionamentos são complicados, mas pessoas são ainda mais.
Veja bem, eu não tenho controle sobre os acontecimentos, fico apenas observando as inúmeras possibilidades. Sou aquela que aparece depois de um coração partido, ou quando você canta a sua música preferida a plenos pulmões. Apareço quando mais você se sentir triste, através de um abraço ou um simples ''vai ficar tudo bem''. Alguns me enxergam como a grande vilã da história, outros me veem como uma grande romancista da vida. Eu posso estar em um casamento que está por um fio, ou em um que acabou de ser consumado. Ás vezes, posso ser encontrada em sua adolescência, onde aquele primeiro amor parece ser o único, até que a vida os separa, deixando seu coração apagado por um tempo.
Eu sou aquela que depois de todo o mal, ainda resiste em pé.
Alguns me chamam de ''família'', outros de ''meu querido namorado'', outros de ''bastardo'', outros de ''meu filho'', mas você pode me chamar de amor.
Ser a deusa de um sentimento tão poderoso que rege a natureza humana não é fácil, mas quando um final feliz acontece, não tem sensação melhor do que participar desse momento, seja ele por um abraço ou até mesmo um beijo.
Mas nem sempre finais felizes acontecem. Às vezes, o amor é tão forte que temos que deixar partir, apenas para vê-lo crescer e se fortalecer.
E nesse momento, era o que estava acontecendo.
De cima, acomodada entres as nuvens do céu, reparo em uma cena curiosa, mas com toda certeza, triste.
Os olhos arregalados demonstravam o seu desespero. Seus cabelos castanhos, grudados em seu rosto devido a forte chuva que cessou apenas alguns minutos antes da mulher se encontrar encarando o enorme edifício.
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As probabilidades do amor
RomanceAs probabilidades que existiam dentro do amor são infinitas, cada uma diferente da outra. Nunca sei como irá se dar o resultado de uma relação, mas a caminhada vale a pena. Geralmente, estou ciente das possibilidades que envolvem a vida dos humanos...