Capitulo 5-aquele do trabalho que 1 milhão de garotas dariam a vida

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Se estava procurando por elegância imediata, magreza exagerada, sofisticação em alto padrão, moda incrivelmente atualizada, e beleza arrebatadora de corações em pessoas de verdade? Bem, era só dar uma espiadinha no hall de um dos prédios mais imponentes, localizado no centro de Gangnam.

Existiam cerca de quatro portas giratórias, compondo a fachada inteiramente de vidro espelhado do projeto arquitetônico moderno, impedindo que o fluxo demasiado de gente transcorresse livre por ali.

O som dos seus próprios sapatos Christian Louboutin ia de encontro ao piso de mármore escuro do empresarial.

Soava agradável demais para ela.

Seus passos eram acelerados para uma caminhada normal, embora devagar para uma corrida que esbanjasse deselegância.

Passava por uma pequena aglomeração de garotas de pernas compridas, todas apressadas com suas bolsas e roupas:

Prada! Gucci! Versace!

Estava tão acostumada com aquele universo, ao contrário da grande maioria das pessoas que só podiam ver o desfile pela mídia social.

Jennie kim amava tudo isso!

Cresceu entre as pessoas mais influentes da moda até sua mãe ganhar prestígio demais e sair de um cargo de mera assistente de um designer e se tornar Miranda Kim a Diretora Chefe de Redação da revista Vogue Korea – a mulher que praticamente ditava toda a indústria.

Realmente!

Kim era sem dúvida uma das diretoras de revista mais poderosa e importantes do mundo.

Do mundo!

A chance de trabalhar para ela... de observá-la editar e se reunir com escritores, fotógrafos e modelos famosos, de ajudá-la a realizar tudo o que ela realizava diariamente. Bem... Jennie não precisava dizer que era algo pelo qual um milhão de garotas dariam a vida.

E apesar de ser uma jovem um tanto excepcional, além do bom gosto refinado, saltou alguns passos na frente por ser filha dela. Ganhou o direito de ser sua estagiária, leia-se assistente pessoal.

É claro que isso não fez ela ser descansada, muito pelo contrário, trabalhava o dobro, certificando de dar o bom exemplo e ser inquestionável para aquela posição.

Contudo, possuía o conhecimento de que a maioria das pessoas 'normais' achavam torturante fazer o que ela fazia, e até adquiriam vícios como fumar e perder cabelos no mundo estressante da jornada cotidiana ao lado da sua chefe, afinal, qual era o ser humano que aguentava existir em função dela, que vivia gritando ordens e solicitações e exigências em um ritmo frenético, das sete da manhã até, finalmente, ter permissão para ir embora às nove da noite?

Miranda trocava de assistentes como trocava de roupa.

Mas para Jennie, seu trabalho era seu parque de diversão.

Se não estivesse correndo contra o relógio, até pararia para conversar com Park Sooyoung, mais conhecida por seu nome artístico Joy – modelo em ascensão, que acabara de passar por ela, e, acenar com a cabeça com tamanha simpatia em um nítido convite para um diálogo mais demorado, quem sabe um lanche.

Era uma das garotas mais bonitas que já tinha visto e acreditem! Ela trabalhava com muitas. Mas Jennie nunca misturava trabalho com conquistas, mesmo sendo uma conquistadora nata.

O barulho estridente do seu celular roubou sua total atenção. Inclinou a cabeça para baixo, visualizando com dificuldade a tela grande do aparelho brilhar e vibrar entre seus dedos magros e de unhas, devidamente, feitas e pintadas.

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