1

147 23 5
                                    

Harry estava amarrado em um tipo de corda mágica, o impedindo de se mexer. Voldemort estava a sua frente com seus Comensais logo atrás dele, o fazendo se lembrar vagamente de seu quarto ano durante o Torneio Tribruxo.

"Ora ora se não é meu querido Potter, totalmente indefeso e paralisado bem na minha frente." Voldemort disse com um falso tom de dó e logo após começa a rir histericamente.

"Confesso que eu esperava que você fosse um pouco mais resistente do que você está agora, é difícil fazer qualquer coisa estando amarrado." Voldemort falou novamente, dessa vez andando em círculos perto dos Comensais da Morte que estavam presentes. Harry só queria saber uma coisa: aonde esta sua varinha. Ah, obviamente ele conseguiria dar um jeito nessa situação, ou era o que ele queria pensar. Ele estava próximo de ver seus pais (o que ele não estava relutante, o que realmente o deixava preocupado era sobre deixar Hermione e Ron sozinhos, deixando Voldemort ganhar essa guerra.), o que custa esperar um pouco para se reencontrar com eles?

Nessa situação e nesse momento Harry estava desesperadamente pensando em diferentes situações para poder se soltar e acabar com Voldemort logo ali. Voldemort, por outro lado, estava pensando no momento ideal para matar Harry Potter. Depois de um certo tempo rondando o garoto, ele finalmente falou em voz baixa para o menino:

"E então Potter, qual seu último desejo?"

'Que você morra' ele pensou, porém falou "O que aconteceu com seu nariz?"

"Haha, muito engraçado Potter. Últimas palavras?"

"Diz pro Ron que eu gostava muito da comida que a mãe dele faz." Quando ele terminou de falar, ele viu um flash de luz verde disparando em sua direção, simplesmente fechando os olhos e aceitando seu destino. Se ele tivesse mantido os olhos abertos, teria percebido que a maldição ricocheteou (NA: não sei escrever isso) de volta para Voldemort, transformando os dois em cinzas. Porém, quando Harry pensava que estava morto, ele sentiu a familiar sensação de puxão atrás do umbigo, como se estivesse usando uma chave de portal. Abrindo os olhos, ele percebeu que não estava na floresta proibida, ele estava em um lugar vazio, sem nada, flutuando no espaço tempo.

"Será que a morte é assim?" Ele pensou em voz alta, porém, prestando atenção ele percebeu que estava sentado em uma confortável poltrona com uma xícara de chá em sua mão.

"Então, o meu denominado 'mestre' deu o ar da graça de aparecer." Diz uma voz que pareceu ecoar em todo o espaço, olhando para frente, Harry deu de cara com um ser que parecia sugar toda a luz do lugar, sua voz era uma mistura de vozes, como se não conseguisse se decidir, então encontrando coragem ele falou:

"Uh, mestre? Eu realmente não faço ideia do que você quer dizer." Ele diz, confusão plena em sua voz.

"Claro claro, nunca veio um manual sobre como saber que se é o Mestre da Morte, sim sim, enfim, você morreu, como pode perceber estamos no limbo." O ser diz, abrindo seus braços como se fosse dar um abraço.

"Então eu posso finalmente ver meus pais?" O garoto pergunta com esperança visível nos seus olhos verdes expressivos.

"Na verdade não." A 'Morte' diz, fazendo com que todo o corpo de Harry murche. "Vim aqui pra pedir tua ajuda."

Harry olha para o Ser como se pela primeira vez tivesse dando uma boa olhada nele.

"Então..." Ele diz lentamente "Você veio aqui só pra me pedir ajuda? Você não é tipo, a Morte?" Ele fala sem conseguir se conter

"Obviamente eu sou a Morte, mas você como é meu 'Mestre' você vai fazer o meu trabalho sujo." A Morte fala com diversão brilhando em sua voz. Harry fica olhando inexpressivo para o Ser, esperando para ver se ele tinha mais coisas a dizer.

"Ah sim, claro, você vai ir para uma outra dimensão, babado né, e vai ajudar uma mulher com muito poder que não sabe controlar, ela consumiu uma cidade pequena para transformar no seu sonho, já que seu 'marido' morreu, e ela ficou devastada com isso e você já entendeu. Seus poderes vão estar diferente nesse universo, você não vai precisar mais usar sua varinha e essas coisas tolas. Boa sorte mestre" A Morte fala divertida no final, e antes que Harry possa dizer qualquer coisa ele sente como se estivesse caindo e acaba perdendo a consciência.

Quando ele acorda, ele percebe que tudo está em... preto e branco? A Morte poderia ter explicado mais coisas pra ele sobre esse mundo, se pelo menos ele tivesse tido a chance de fazer perguntas. Olhando para os lados Harry percebe que as coisas que estão ali são bem antigas, mais ou menos da década de cinquenta, a casa em que ele está é mais ou menos do tamanho da casa dos Dursleys, fazendo com que ele torça o nariz com essa comparação. Se olhando no espelho, Harry percebe que ele também está diferente, ele está vestindo uma calça jeans de cintura alta, com uma camiseta enfiada dentro da calça e nos pés está usando tênis, ele tentou adivinhar as cores das roupas, mas falhando, só sabendo que eram cores escuras, menos a camiseta.

Antes que Harry possa dizer qualquer coisa, a porta se abre e uma mulher com cabelos escuros até o pescoço e um vestido de manga longa xadrez entra.

"Olá vizinho, percebi que acabou de se mudar e vim dar uma olhada, não aguentava mais ver o rosto do meu marido sentado no sofá." Ela falou em uma voz animada e quando ela termina de falar ele ouve risadas ecoando ao redor, olhando ao redor ele não vê ninguém. Harry percebeu que odeia a Morte

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 09, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Novo Vizinho em WestviewOnde histórias criam vida. Descubra agora