Capítulo 1 👑

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Olá meus amores, apenas alguns esclarecimentos antes da leitura maravilhosa que terão:

1. Essa obra é uma versão fiel, porém adaptada do livro Vermelho, Branco e Sangue Azul da McQuiston. Ou seja, haverá cortes de falas, resumo e inclusão de cenas.

2. A história é toda pelo ponto de vista do Magnus, tal qual a obra original é de Alex. Porém, nessa fic, se e quando houver outro ponto de vista, eu vou sinalizar no início do capítulo.

3. Me sinto compelida, e também feliz, por dizer que minha amiga @tulipa_bane me fez ler o livro, me ajudou a escolher o título e adaptar algumas personagens, e tudo isso, porque ela queria muito ler nessa versão Malec (😍😂). Eu acabei comprando a ideia, e claro, não me arrependo de jeito nenhum.

4. Dou todo o crédito da história para a autora, óbvio, e o crédito da fanart para minha amiga @dani_bane_08 que é super talentosa e tão disposta sempre a nos ajudar com suas artes incríveis.

5. E por fim, obrigada a vocês que tiraram um tempinho da vida de vocês para ler.

Bjus🥰



***



No terraço da Casa Branca, escondido em um canto da varanda, há um painel meio solto bem no canto do Solário. Se bater do jeito certo, dar para puxar o painel o suficiente para achar uma mensagem que foi entalhada com a ponta de uma chave, ou talvez com um abridor de cartas, roubado da Ala Oeste.

Na história secreta das primeiras-famílias - uma indústria exclusiva de fofocas que devem permanecer eternamente em segredo, sob pena de morte - , não se sabe ao certo quem escreveu aquilo.

A única certeza que as pessoas parecem ter é que só o filho ou a filha de um presidente teria a audácia de vandalizar a Casa Branca.

Não importava quem havia escrito. A frase se mantinha, um manta secreto para quem fosse esperto o bastante para encontrá-la.

Eu a descobri na semana em que me mudei para a Casa Branca. E nunca contei para ninguém.

Diz assim:

REGRA N° 1: NÃO SEJA PEGO

Os quartos Leste e Oeste no segundo andar costumavam ser reservados para a primeira-família. Eu dormia no Leste, de frente para a sala do Tratado, e Maia, no Oeste, perto do elevador.

Quando éramos crianças, no Texas, nós tínhamos quartos na mesma configuração, um de cada lado do corredor. Na época, dava para saber com o que Maia andava pensando só pelo que cobria as paredes do quarto dela. Dos doze aos dezesseis, de pinturas de aquarelas e recortes do The Atlantic, a trechos de ensaios de Dolores Huerta.

Quanto a mim era sempre o mesmo, só que cada vez mais cheio de troféus de lacrosse e pilhas de trabalhos de matérias avançadas.

Estava tudo juntando poeira na casa que nós ainda mantínhamos na cidade. Pendurada em uma corrente no pescoço, sempre escondida, eu guardava a chave daquela casa desde o dia que mudei para Washington.

Agora, do outro lado do corredor, o quarto de Maia é todo decorado em tons de branco, lilás-claro e verde mentolado. Ele foi fotografado pela Vogue, e é famoso por ter velhos periódicos de design de interiores dos anos 60. Já o meu pertencera à Caroline Kennedy quando bebê, e eu acabei tendo que cobrir as paredes cor-de-rosa deixadas por Sasha Obama, com azul-escuro.

Quando a Coroa diz NÃO, mas o Coração diz SIMOnde histórias criam vida. Descubra agora