Notas iniciais:
COE GENTE!
Voltei com mais um dia da ShiIta Week, irra. Dessa vez é sexo em público e coisas envolvendo cordas e afins. Além disso, o Itachi aqui é uma mulher (cis), mas só ele, ou seja, casal heterossexual. Se vocês não gostam de uma das coisas citadas aqui, por favor, não leiam. É putaria pura, já aviso.
Espero que vocês gostem, irru. Agora vamos à fic.
Boa leitura~
Exposta.
Era a maneira correta de nomear o sentimento que tomava conta de Itachi naquele instante tão embaraçosa e deliciosamente sufocante. Era assim que ela se sentia enquanto era guiada pela rua escura e quase deserta no meio da noite, sentindo os olhares alheios queimarem sob sua pele, mesmo que seus olhos estivessem vendados. Rubor pintava suas bochechas e os murmúrios perplexos das pessoas deixavam-na com vontade de correr dali, porém, permanecia por vontade própria, sempre almejando ser guiada pelas mãos dele, pois já pertencia a Shisui de corpo e alma há muito tempo, e ambos sabiam que, apesar da vergonha, dos riscos, era daquele mesmo jeito que ela gostava de estar: exposta.
A gargantilha apertava seu pescoço da mesma maneira que um nó de excitação apertava-lhe o estômago. Ela era uma completa bagunça. Os cabelos negros caíam desfiados pelo rosto, desordenados e graciosos. Os lábios entreabertos que puxavam o ar rarefeito coloriam-se em um tom de vermelho vivo, inchados e maltratados, castigados pelos dentes a cada vez que sentia sua lubrificação pingar e melar as coxas nuas, a cada corrente de vento que passeava por sua derme coberta apenas por um vestidinho fino que destacava bem seus mamilos eriçados pelo frio, a cada ofegar que soltava involuntariamente quando a guia que Shisui segurava lhe puxava um pouco mais forte. Itachi conseguia visualizar perfeitamente o sorriso libertino e a mirada erótica, apaixonada, completamente possessiva que o noivo deixava recair sobre si por trás das pálpebras bem fechadas.
E por mais que ela se sentisse envergonhada, suja, degradada, uma pervertida por atentar ao pudor no meio da estrada e ainda aparentar estar totalmente vulnerável e submissa, principalmente por seus braços atados atrás das costas, o pensamento de ser apreciada — ou cercada — com tanto afinco pelo parceiro a deixava molhada.
Ela nem sequer sabia por onde estava indo, não tinha noção alguma de espaço, cambaleava e tropeçava nos próprios pés, ameaçava cair pelas coxas trêmulas de excitação, todavia, nada daquilo importava. Tudo que roubava a atenção da mulher era a sensação de estar rodeada de olhares horrorizados, outros atiçados e desejosos. Seu ego era massageado por ter a ciência de que era intensamente desejada, mas estava nas mãos de Shisui, que ostentava sua imagem subjugada literalmente enrolada nos dedos. Embora estivesse exposta para todos verem, eles podiam somente olhá-la, cobiçá-la, pois pertencia unicamente ao seu dono, e Itachi compreendia como ninguém que Shisui, como um exibicionista nato, era fissurado nesse fato indubitável.
Aquela certeza tornou-se concreta novamente, mostrando-se no momento que o noivo se sentou num banco desocupado no fim da estrada, abriu o zíper da própria calça e a encaixou em suas pernas, bem em cima de seu membro duro, como fizeram tantas outras vezes. Itachi arfou sofregamente ao sentir o calor do pênis dele em sua bunda, seu clitóris latejando prazerosamente quando o pau rijo e molhado de pré-gozo se arrastou por entre os lábios de sua buceta estimulada, tal qual estava tão molhada que o parceiro escorregou facilmente para dentro. Ela gemeu em voz alta, satisfeita por ser preenchida por ele. Shisui impulsionou o quadril, penetrando-a devagarinho, sussurrando ao pé de seu ouvido com malícia:
— Que vadiazinha imunda e depravada você é, Tachi. — os dedos habilidosos se encaixaram no clitóris da mulher, movendo em círculos — Mesmo privada dos sentidos e rodeada de pessoas a assistindo, você ainda continua encharcada. Eu nem preciso prepará-la, olhe como ele entra facilmente dentro de você, querida. — empurrou-a para baixo, contra o próprio quadril, arrancando um grito estrangulado — Sempre tão ansiosa e sedenta por meu pau, não é, Itachi?
— Sui…! — ela gemia manhosa, sentindo os cabelos colando na testa e os fluidos escorrerem pelas pernas, a deixando ainda mais molinha.
— Mostre-os como você está sempre pronta 'pra mim, amor. — as paredes de Itachi apertaram seu membro quando mencionou a presença de outrem, fazendo suscitar um sorriso ladino nos lábios — Mostre-os que minha putinha fica excitada ao ponto de gozar quando sabe que está exposta 'pra todo o mundo ver!
As digitais de Shisui se aceleraram num ritmo agradável sob o clitóris inchado de Itachi em simultâneo com o ritmo das estocadas, orquestrando uma sinfonia de corpos se chocando e gemidos nada contidos, espantando ou atiçando quem quer que passasse por ali. Itachi se rendeu ao excesso de estímulos delirantes, gozando extasiada, sentindo o sorriso de orelha a orelha por parte de Shisui enquanto ele ejaculava e a enchia até o talo com a prova do próprio prazer, tendo a completa ciência de que a felicidade do noivo se devia a um simples fato: como o mais precioso troféu, adorava mostrá-la, mas somente ele podia tocá-la.
Apesar da possessividade, ela jamais se importava. No fim das contas, Itachi amava usufruir das duas coisas que mais gosta: estar a mercê de seu homem e se sentir
Exposta.
Notas finais:
Ficou curtinha mas eu gostei tanto dessa fic, socorro dkjjdkaqjksjsska. Tô tendo siricotico até agora, é isso.
O que vocês acharam dessa oneshot? Gostaram do hot? Opiniões, impressões, comentários?
Se você gostou, deixa seu voto e comentário aqui na fic, incentiva demais <3.
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Exposta - ShiIta
FanfictionExposta. Era a maneira correta de nomear o sentimento que tomava conta de Itachi naquele instante tão embaraçosa e deliciosamente sufocante. Era assim que ela se sentia enquanto era guiada pela rua escura e quase deserta no meio da noite, sentindo o...