CAPÍTULO 11/1

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Faz três meses que ela passou pela minha vida e ainda tento lidar com tudo que vivi

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Faz três meses que ela passou pela minha vida e ainda tento lidar com tudo que vivi. A pior parte sem dúvida foi ter que me ajoelhar e pedir algo que não queria: desculpa pelo que fiz.

Desde então sinto que nada é suficiente e me sinto impotente, como se ainda não tivesse o controle que perdi por causa dela e tento compensar isso com rigidez e cobrança aos meus funcionários.

Eu me recordo disso agora que estou no cemitério, na despedida de um dos sócios da minha empresa.

No fim de tudo, resolvo dar uma volta e ver se encontro o túmulo do operário. Na curta busca, a encontro sentada em frente a uma lápide, conversando com o pai.

A princípio, fico extremamente nervoso e confuso, afinal sua imagem traz à tona muitos sentimentos, inclusive alguns que ainda não sei lidar.

Eu me detenho a alguns metros de distância e ouço seus lamentos.

Por fim, quando ela se silencia, acabo me aproximando impulsivamente, contrariado com sua teimosia.

― Te dei o direito de solicitar o quanto quisesse e mesmo precisando você recusou.

Ela se vira para mim, com um olhar alarmado.

― O que você faz aqui?

― Não é só você que conhece pessoas.

Ela olha para o pequeno grupo de preto que ainda está no local do enterro.

― Não me arrependo de ter recusado o seu dinheiro. ― Balança a cabeça e seu cabelo escuro sacode junto com ela.

― E mesmo assim me deu o prejuízo de mais de um milhão e meio. ― Analiso com as mãos nos bolsos da calça.

― Vocês só sentem quando diz respeito a dinheiro ― acusa, encarando a lápide.

― Você me humilhou na frente dos meus empregados.

― Suas desculpas não eram verdadeiras, então, por que não sentir um pouco do que eu senti?

Ela tem razão quanto a não serem verdadeiras.

― Então sua intenção era mesmo me humilhar...

― Não era. Ainda é, mas não será por mim. Depois do que você fez comigo... ― Ela paralisa por alguns segundos. ― Espero que um dia você seja humilhado assim como eu fui, assim como me senti todas as vezes que ouvi dos seus funcionários que meu orgulho não valia tudo que me ofereciam. Como me senti quando você me chamou de mentirosa, interesseira, quando me machucou e me trancou naquele quarto, marcando meu corpo e a minha alma. ― Ela olha para mim com lágrimas nos olhos e engulo seco a sua mágoa.

Eu me afasto sem ter mais o que dizer e confuso resolvo ir para casa.

Eu me afasto sem ter mais o que dizer e confuso resolvo ir para casa

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[Queridas leitoras, 

Queria dizer tantas coisas, mas esse capítulo ficaria gigante, então irei resumir. 

Quando escrevi o Rômulo pela primeira vez, pretendia causar um grande impacto com o enredo e consegui, não é à toa que somos mais de 1,7M de leituras, mas hoje vejo que quando reescrevi, algumas coisas deveriam ter ficado de fora. E por isso, atualizei os 10 capítulos que já estavam postados sem essas coisas desnecessárias e também irei postar mais alguns capítulos aqui para vocês.

Irei postar diariamente, até devolver o livro para a Amazon.

Pretendo ser mais presente aqui, mas vamos por partes. Eu não consigo mais administrar várias histórias ao mesmo tempo como quando lancei esse livro e hoje me esforço para dar o meu melhor em uma única história. 

Irei postar amostras dos meus outros livros aqui e pretendo dar um novo rumo para a história do Rodrigo com a Laisa, então irei remover a prévia deles até chegar sua vez de ser lançado sem sumiços.

Espero que gostem e me sigam no Instagram autora.nikole, pois este mês estou postando coisas sobre o Rômulo por lá.

É isso. Deixarei os capítulos programados para saírem durante a noite. 

Boa leitura!"

A namorada Falsa do MilionárioOnde histórias criam vida. Descubra agora