Uma vida... Uma pessoa... Uma garota.
Letícia Montenegro é uma garota de 17 anos, cuida do tio que tem problemas com drogas, trabalha dia e noite para conseguir pagar a dívida milionária do tio, mas... Nem todo o seu esforço é capaz de impedir que...
Metralha: respira fundo, sente o meu coração, vai amor respira fundo- fala de joelhos na cama segurando a minha mão no seu peito.
E mais uma vez eu ataco a ansiedade, isso já se tornou frequente desde que a Joice pegou o Victor, já estamos em Goiânia, ela vive fugindo e nós indo atrás, toda essa procura, toda essa inquietação, toda essa agonia está acabando comigo e com o Metralha, ele pelo menos ainda consegue fingir que está bem para cuidar de mim, já eu não consigo mais esconder que estou fraca, que estou morrendo sem o meu filho aqui comigo.
Eu: eu não aguento mais- falo me afogando em planto e o meu marido apenas me abraça Metralha: eu sei, eu estou aqui com você amor, calma, respira amor- fala e me puxa mais para ele me abraçando com mais força- eu também não estou aguentando mais, mas está acabando, logo a gente vai estar com os nossos filhos, calma amor, calma- fala e beija a minha testa e seca as minhas lágrimas olhando no fundo dos meus olhos- eu prometo que não passa dessa semana, as duas lá estão quase abrindo o bico, a Joice já está se cansando também, calma vida- fala e me abraça de novo.
[...]
Saio do banheiro enrolada na toalha e vou rumo a minha bolsa, visto uma calcinha qualquer, um cropped de renda, uma calça jeans rasgada e um tênis da Nike preto.
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Passo perfume, desodorante e arrumo o meu cabelo num rabo de cavalo bem feito, coloco a minha arma na parte de trás da cintura, celular no bolso de trás da calça e o radinho no cós da calça.
Pesadelo: o Metralha mandou te chamar, elas estão quase abrindo o bico- fala e eu confirmo com a cabeça- fala e eu confirmo com a cabeça saindo do quarto com ele indo para o quarto aprova de som Metralha: abre o bico- fala com a arma apontada pada a cabeça da irmã da Joice. Eu: deixa que eu faço isso- falo pegando uma faca e enfio na perna da velha com toda a minha força- FALA VELHA DO CARALHO, ABRE ESSA SUA BOCA FILHA DA PUTA- grito e ela grita de dor também- eu vou ficar aqui até uma vocês abrir a boca, eu não preciso dormir, eu não preciso comer, eu não preciso de porra nenhuma, vocês vão falar- falo e puxo a faca da perna da velha Metralha: quero geral circulando, agora vai ser só eu e a minha patroa aqui- fala e os vapores saem da sala - a minha filha que vai ser a sua mulher, não essa aí- fala me olhando com nojo e o Metralha me puxa para ele e me tasca um beijão daqueles viu?! Pai amado. Metralha: essa aqui que é a minhade fé- fala olhando nos meus olhos quando separamos pela falta de ar- a tua filha foi só mais uma que taquei a rola e mandei vazar, não fez diferença nenhuma na minha vida- fala olhando para a velha Eu: a gente só vai sair daqui agora quando vocês abrirem a boca, estamos cansados de joguinhos- falo e pego um pouquinho de ácido jogando pelo rosto da irmã da Joice que grita
[...]
Já são três horas da manhã, eu e o Metralha estamos exaustos, eu to quase me jogando no chão para dormir, essa procura está me matando, eu preciso encontrar o meu filho logo, enfim.
Metralha: que se foda, eu vou acabar com essa porra logo- fala puto da vida - tá bom, tá bom, tá bom, eu vou falar- fala quando o Metralha estava prestes a esfaquear a filha dela- tem alguns endereços que ela me passou, mas só tem um que ela vai ficar, a localização final dela, uma fazenda aqui em Goiânia, era dos avós dela e ela vai para lá semana que vem- fala e o Metralha me olha, a véia da o endereço certinho e o Metralha olha para ela serinho Metralha: eu só não te mato agora porquê se for mentira eu vou fazer você implorar pela morte- fala e sai me puxando pelo braço para fora.
Trancamos a porta e os vapores só nos olhando, fomos para o nosso quarto em silêncio e assim que fechamos a porta o Metralha me pega me rodando todo feliz da vida e eu dou risada.
Eu: conseguimos vida, agora é só buscar ele- falo e ele me enche de selinhos todo feliz da vida Metralha: finalmente esse inferno vai acabar- fala e me joga na cama se jogando do meu lado- eu não tô aguentando mais toda essa angústia, só quero pegar o nosso pequeno de volta e voltar para a nossa casa, ver a Va de novo- fala e eu confirmo com a cabeça Eu: semana que vem ainda- falo e levanto da cama- manda uns vapores ficarem escondidos lá que eu vou tomar banho.
Ele sai do quarto e eu vou para o banheiro, tomo um banho gostosinho, quentinho, perfeito, saio enrolada na toalha e vou direto para o meu closet, visto uma calcinha qualquer, um short de tecido e uma blusa do Metralha, prendo o meu cabelo num coque bagunçado, passo desodorante, um body Splash para não dormir de perfume e só vejo um vulto invadindo o quarto me erguendo no colo.
Pesadelo: a gente vai buscar o teu pivete, fica tranquila menó, não vou deixar você viver o inferno que a mãe viveu sem tu não, eu não vou deixar a Valentina viver uma vida caçando o irmão dela não, eu passei por isso e sei o quão ruim é, quero isso para a minha sobrinha não- fala e dá um beijo na minha testa- vamo acelerar isso o máximo possível menó- fala e me dá um último abraço e me solta Magrim: ACHAMOS PORRA- grita entrando no quarto e já me ergue no colo também- EU FALEI QUE A GENTE IA ACHAR DESGRAÇA, CONSEGUIMOS ACHAR O SOBRINHO NESSA PORRA- grita e eu só dou risada Eu: guarda essa animação para quando a gente tiver com ele aqui- falo e ele confirma com a cabeça me colocando no chão. Magrim: prometo para tu que até semana que vem tu vai ta com o seu menor no colo, prometo pirralha- fala e me abraça apertado.
