Capítulo 9 - planejamento e cuidados

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Anteriormente:

  Os dias 5 jamais seriam iguais, nem para ela, nem pros fãs e nem para seus amigos e familiares, foi o dia que ela renasceu, mas também o dia que perdera pessoas tão especiais. Ela e Murilo? Os dois conversaram e se entenderam, afinal, não fazia o menor sentido permanecerem separados, eram novos sim, se amavam, tinham um gênio difícil? Tinham sim, mas, sobretudo, tinham amor. E por esse amor, aprenderiam um com o outro a controlar toda essa intensidade, a família dos dois estava sabendo e apoiava a decisão e torciam pelos dois, os amigos comemoravam, pois sempre que esses dois terminavam quem sofria eram os amigos – davam algumas risadas também do orgulho dos dois, mas não vem ao caso – Marília, claro, contou aos fãs, a mulher compartilhava a felicidade com os fãs, os tratava como amigos, não conseguia esconder nada deles. Quanto a Matheus, esse tentou causar um pouco. Mas a paciência de Marília é curta, ela logo o cortou e ele desistiu e partiu pra outra.



   Conforme os dias se passavam, os pensamentos de Murilo voltavam aos planos que fez na última viagem do casal com os amigos, um pouco antes deles se separarem, esperando ele que, pela última vez. Murilo queria passar o resto da vida com Marília, queria dar irmãos a Léo, queria dar continuidade a família que estavam construindo. Um dos sonhos que Marília tinha, era se casar, Murilo sabia disso, ele queria realizar esse sonho que também se tornara dele, sim, com o tempo, ele passou a compartilhar do mesmo sonho que sua amada. E era isso que faria, pediria Marília em casamento, com tudo o que ela tinha direito. Para isso, precisaria de ajuda de algumas pessoas especiais. Sendo elas: sua sogra, seu cunhado...ou cunhados, já que as gêmeas, Henrique e Juliano também eram irmãos de Marília e Iollanda. Já havia marcado um encontro com todos, sem que Marília soubesse. Faria o pedido na noite de natal, e que o bom velhinho e Jesus os desculpassem, mas a protagonista da noite de Natal na casa deles seria Marília.

"Então, todos entenderam? Maiara e Maraisa, vocês vêm comigo e me ajudam a escolher as alianças pelo amor de Deus, eu simplesmente não sei fazer isso, eu sou indeciso e vou me embananar todo lá na loja." – As meninas começaram a rir da confusão do amigo, ele realmente não sabia o que fazer. Queria algo bonito e organizado pois, era o que a namorada merecia, mas o medo de errar era maior que qualquer coisa.

"Fica tranquilo, Murilo. A gente vai te ajudar a escolher as alianças sim, e ocê vai ver como não é nada do outro mundo" - Quem falou foi Maiara, enquanto Maraisa se segurava para não rir da cara de desespero de Murilo.

"Henrique, Juliano. Cês ficam com a parte da música? Precisa ser especial tá?"

"Pode ficar tranquilo, maninho. Ela vai adorar, vai estar à altura dela" – Juliano se pronunciou, com um sorriso de orelha a orelha, quase que rasgando o rosto. Finalmente seu beija-flor seria feliz ao lado de alguém que eles tinham certeza que não a machucaria.

"Iollanda, Jão? Cês ficam com os dominós? Entenderam como funciona? Vão empilhar direitinho. Para quando o Léo derrubar formar a frase."

"Eu entendi, Murilo. Agora se acalma pelo amor de Deus" – Gustavo já não aguentava mais a mesma explicação pela 5º vez seguida.

"Meu filho, fique calmo. Não se preocupe, a Marília vai amar tudo, e sem dúvidas irá aceitar." – era Ruth que falava agora, tentava acalmar o genro que, estava a mil por hora, sua cabeça fervilhava.

  Depois de tudo combinado, Murilo foi dar atenção a Marília, que estava deitada em sua cama assistindo um filme qualquer. Não se sentia disposta, estava com um embrulho no estomago, talvez algo que ela tenha comido que não fez bem. Uma certeza ela tinha, bebida não foi, não bebeu no dia anterior, apenas curtiu com a família e, principalmente com o filho. Não sentia fome, estava realmente mal e Murilo estava dando atenção e fazendo todos os gostos da namorada. Enquanto Marília assistia, Murilo fazia carinho em seus cabelos, alisava seu braço de leve e vez ou outra, lhe roubava um beijo, estava um tanto preocupado com a saúde da amada, tinha medo que fosse grave, já iria fazer 24h que a mesma não comia, se demorasse mais um pouco ela teria que comer nem que fosse sem fome. É perigoso passar tanto tempo assim sem comer.(a autora mandando uma autocritica aqui) Algumas vezes ela se sentava na cama, mas logo deitava com a queixa da cabeça estar rodando. Quando Murilo questionava, ela logo justificava que poderia ser porque estava sem comer mesmo e era normal. Cada vez que isso acontecia ele se preocupava mais. 

O efeito borboletaOnde histórias criam vida. Descubra agora