Amanda Sullivan, estranhou nos primeiros meses seu noivo agir de forma estranha, até o olhar doce e singelo que ele tinha estava apagado, desde o acidente que quase o matou, agora ela corria contra o tempo para descobrir quem era aquele que ocupava...
"Memórias esquentam você por dentro. Mas elas também o quebram."
— Haruki Murakami
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Os indivíduos estavam em lugares distintos, passando por situações que pareciam conter algum diferencial. Mas realisticamente estavam interligadas, eles se conheciam e logo se reencontrariam sendo guiandos por meio da questão que se desenvolvia cheia de problematização. Direto para um espiral com tantas linhas que dará a impressão de está rodando, como num grande show de hipnose, só que com acontecimento reais e impactante demais para ignorar.
A roda começou com Amanda estando num telefonema com a sua amiga antes de ser sequestrada, o híbrido logo em seguida iria iniciar um que abalaria as suas estruturas amplamente consideradas emocionais. Só que ele teria que manter a pose, e ir de encontro com a surpresa do destino que esperava pelo seu reconhecimento.
Elijah não pensou duas vezes antes de ligar por irmão, hesitar nesse tipo de situação só traria atrasos desnecessários e adiantamentos que colocariam em risco todo um círculo se o que fosse verdade vazasse para mais pessoas.
Seria uma bomba que ultrapassaria a dimensão desenvolvida, tinham que ficarem aptos rapidamente para a atual situação.
— Niklaus. — A urgência ainda estava contida, mas era evidente. — Volte imediatamente, temos problemas.
O original mais velho nem se preocupou em ser delicado, o recado estava claro.
— Esses dias estavam até quietos demais. — Klaus reclamou com os olhos ainda fixo em Sidorov. — A onde é o fogo?
— Recebi uma constatação das bruxas, elas querem a nossa ajuda. — Respondeu sucinto, agilizando as preliminares. — E negociar também.
— E por que eu ajudaria? — O híbrido perguntou, não vendo uma justificativa que o fizesse tomar partida a favor delas. — Elas são traiçoeiras, além de estarem aliadas por motivos desconhecidos a Marcel.
— Elas dizem possuírem algo que seria de extremo interesse nosso. — Comentou, estava intuitivo. Algo o atiçava para verificar o que era. — Algo importante que se não fosse divulgado causaria arrependimento na família Mikaelson.
O original nobre não escondia o que de fato queria, estava curioso e não queria deixar essa oportunidade passar. Se tinham alguma coisa contra a família, a arma deveria ser neutralizada antes que fosse usada.
— Como o que? — Klaus indagou, não convencido que fosse verdade.
— Só venha irmão, abordarei os detalhes frente à frente. — Garantiu enfaticamente, teriam que priorizar primeiramente o tempo que Niklaus levaria pra chegar até ali. — Desse modo talvez conseguiremos atenuar a situação, estamos perdendo tempo. Vá até o cemitério delas, te encontrarei lá.
— Não estou gostando da localidade, mas isso já era o esperado quando assuntos místicos são envolvindos. — Falou, pensando automaticamente o que as bruxas teriam que traria a sua grande presença para aquele lado da cidade. — Então que seja importante.
