Capítulo 14

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Mesmo querendo socar a cara mascarada da pessoa que se aproximou para tirar as correntes de suas pernas, Gaby suspirou fundo e enxugou os olhos, a chuva aumentara um pouco, ela avistou Luiza e Yara se aproximar de Yuna, a amiga levantou, xingou o ...

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Mesmo querendo socar a cara mascarada da pessoa que se aproximou para tirar as correntes de suas pernas, Gaby suspirou fundo e enxugou os olhos, a chuva aumentara um pouco, ela avistou Luiza e Yara se aproximar de Yuna, a amiga levantou, xingou o Rei aos quatro ventos, enquanto tinha suas correntes tiradas, Gabriela se aproximou delas, as roupas estavam ensopadas e os olhares mais tristes possíveis, Gaby segurou uma ânsia repentina, sentindo-se culpada por tudo o que aconteceu.

— Vamos dar um jeito de sair daqui — Ela sussurrou para as outras, Yara a estudou com a feição espantada.

— E o Caio? — Disse no mesmo tom de voz. — O rei disse que...

— Tentaremos, ok? — Gaby a interrompeu. — Não é possível que eles o tenham pegado, e, talvez ele não faria algo de muito grave.

Yuna e Luiza emitiram um som em discordância.

— Sério? Depois de toda essa merda que aconteceu? — Luiza empurrou o ombro da amiga. — Abra os olhos Gaby, isso não é uma brincadeira!

Gabriela revirou os olhos.

— Você consegue correr? — Questionou para Yuna.

— Posso tentar, talvez meus pés saem do corpo — A adolescente grunhiu de dor. — Acredito que posso sim.

Gaby passou o olhar rapidamente pelos mascarados, eles conversavam alguns metros dali, mas a chuva atrapalhava a audição dela, a jovem estudou com cautela o lugar onde estavam, teriam que correr muito e rápido, para despistar eles, a melhor opção era a floresta, onde poderiam se esconder, pois, não alcançariam o carro antes de serem pegas.

— No três corremos em direção a floresta, ok?

— O quê?! Sério?! — Yuna piscou atônita. — Não sei não, Gaby.

— Gente, não temos outra escolha — Luiza apertou os braços em volta do corpo. — Eu não quero participar mais de nenhuma brincadeira estúpida dessa.

— Ok, vamos para a floresta, temos que correr muito rápido e achar um lugar para esconder, depois achamos um caminho até o carro por fora da fazenda — Gabriela explicou. — Entenderam, não parem de correr até que estejamos escondidas e longe deles, ok?

Elas acenaram que sim.

— Um, dois, três...

As quatro correram na direção oposta dos mascarados, onde uma floresta de eucaliptos se iniciava, os encapuzados sobressaltaram-se, e aos gritos puseram-se atrás delas, Yuna e Gaby gemiam sentindo as pernas arderem, a vontade de desistir passou lhes pela cabeça, mas nenhuma renunciou. Yara estava na liderança, a floresta tinha muitas reentrâncias, e, mesmo estando escuro, a lua iluminava muito a noite e a distância de uma árvore para outra facilitava muito elas correrem, assim como facilitava serem vistas. Luiza sentiu o estômago doer quando viu um deles com a máscara do V de vingança alcançar Yara, mas ao invés de pará-la, ele a puxou para outra direção, vendo que a amiga o seguiu de bom grado, as outras três os seguiram também. Yara e o mascarado deram de cara com uma clareira, na verdade, um pequeno bosque com uma vegetação totalmente diferente a da floresta, havia um capim alto e vários tipos de árvores, a adolescente agradeceu a Deus, daquele jeito ficaria mais fácil de se esconderem.

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