Como uma Princesa que tinha noção de seus deveres, Marinette Dupain-Cheng sabia que não deveria se apaixonar pelo melhor amigo; o Duque Adrien Agreste, quando estava prometida desde o nascimento ao Príncipe Herdeiro do reino vizinho, primo mais velh...
Oi, gente. Alguns avisos sobre essa nova história antes de vocês começarem;
- É uma short-fic adrinette quase que completamente escrita em off. Esse cap fica como degustação, se vocês gostarem eu continuo. - A temática é de época, e usa alguns elementos históricos, mas não segue uma ordem cronológica com a história francesa real, como por exemplo, o Palácio de Versailes, o qual não tem nada o relacionando com a questão histórica que o envolve, e eu só uso aqui porque amo a arquitetura. - Posso dizer também que a fic é um surto da minha cabeçakkkkkk
Sem mais delongas, boa leitura!
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"Ele tentou não olhar para ela, como se fosse o sol. Mas, como o sol, ele a viu mesmo sem olhar para ela."
— Anna Kariênina, de Liev Tolstói.
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O Duque sorriu passando pelos corredores ornamentados em ouro, de janelas extensas, cuja luz iluminava seu rosto, adentrando o recinto do suntuoso Palácio de Versailes, ao cumprimentar as duas serviçais em uniformes, dispostas as possíveis ordens da Família Real.
— Vossa Graça. - a jovem de belos cabelos rosados se curvou, reverenciando a presença de seu senhor.
— Alix! - a mulher alta de madeixas loiras, censurou a serva ao seu lado.
A serviçal recriminada olhou para sua superiora. As íris azuis tremulavam em temor. As duas tornaram a se curvar com as mãos em frente ao corpo, sem encarar o jovem Duque de trajes despojados; uma camisa branca bufante amarrada com um nó na gola, calça marrom e botas no mesmo tom, com receio.
— Mil perdões, Vossa Alteza. Esta serva é apenas uma novata. Ainda não aprendeu os honoríficos corretos. - a voz soou em represália.
O rapaz de cabelos loiros como o sol, maneou a cabeça com um sorriso gracioso.
— Não se preocupe com tais requintes da etiqueta, Chloé. Sabes muito bem que eu não me importo.
— Como queira, Vossa Alteza.
O jovem apenas riu com graça da insistência da criada do castelo.
— Tudo bem. Vocês podem erguer cabeça. - gesticulou com gentileza.
