Plágio é crime!
Todos os direitos reservados.Um ano já se passou, desde o meu início no restaurante.
Minha vida tem sido uma correria, mas amo oque faço, o restaurante continua fazendo muito sucesso e todos estão muito contentes com isso.Vittorio decidiu, que faremos uma festa de aniversário para o restaurante, em comemoração ao primeiro ano muito bem sucedido.
Todos estão animados com a ideia, mas eu estou quase maluca por não ter nada para vestir.-Eu não vou, está decidido!
Falo derrotada.
-Tá brincando né? Qual é Lou, você é uma das funcionárias mais importantes do restaurante, sabe todos os processos e se dedica tanto. Você, mais do que ninguém merece comemorar o sucesso daquele lugar.
Mary comenta, quando me vê perdida em um mar de roupas.
-Mas não tenho oque vestir, o evento vai ser chique demais para minhas roupas. Posso ir de uniforme?
-Óbvio que não, por ser um evento tão chique você deve ir deslumbrante. Vamos ao shopping, sei que tem dinheiro guardado e está na hora de você comprar algo e pensar mais em si mesma.
Fala, me puxando pelo braço.
-É esse! Com toda certeza e sem sombra de dúvidas.
Mary fala animada.
-Não sei, vermelho?
Falo incerta.
-A pergunta é, por que não vermelho? Você está magnífica, sexy e elegante.
Diz com os olhos brilhantes.
-Não está muito chamativo? Você sabe que prefiro ser discreta.
O vestido era longo, tinha um decote discreto e as alças grossas iniciavam nas laterais dos meus braços, uma demarcação na cintura deixava minhas curvas bem marcadas e por último, mas não menos importante, uma pequena calda no final.
Sem dúvidas o vestido era perfeito.
-Sei que não está acostumada, mas você é linda Lou, pode vestir um saco de batatas que ficará incrível, não precisa se sentir insegura.
Sorrio com o seu comentário.
-Obrigada Mary, vamos levá-lo.
Digo caminhando em direção ao caixa.
-Essa é minha garota! Vamos comer alguma coisa, estou faminta.
Comenta me seguindo.
-Me conta, como andam as coisas com o Tommas?
Pergunta ela com cara de sapeca.
-Tommas e eu somos amigos.
Digo, olhando para o meu lanche.
-Se dependesse dele, vocês não seriam apenas amigos, sabe que ele gosta de você. Ele provou isso muito bem, quando te beijou do nada naquela festa.
-Eu sei, mas conversamos sobre isso. Minha vida é corrida demais, não estou em um bom momento para me relacionar com alguém.
-Mas você sabe que ele vai esperar certo? Faz quase um ano Lou, um ano que ele não sai do seu pé.
-Ele não está no meu pé, apenas sendo meu amigo.
-Ok ok, só falei pra te lembrar.
Sorri terminado de comer suas batatas.
-Tenho que focar em outras coisas agora.
-Tipo na sua paixãozinha no filho do seu chefe?
Fala com olhar sedutor, rindo em seguida da minha cara envergonhada.
-Pare com isso, não sei porque te conto as coisas.
Respondo corada.
-Porque sou sua melhor amiga meu amor.
Diz convencida.
-É né, mas esqueça isso. Ele não apareceu mais, desde o dia em que comecei a trabalhar no restaurante, não vai ser agora que ele vai ressurgir.
Assim espero- penso
-Se você diz. Temos que ir, você precisa começar a se arrumar.
Diz verificando as horas.
-Tem razão, vamos.
Seguimos para casa.
Mary irá me ajudar, preciso estar pronta até às oito horas, pois nosso novo apartamento fica um pouco mais distante do meu trabalho, oque significa que preciso chamar um táxi para chegar lá.
Sim, conseguimos nos mudar daquela espelunca, o salário que ganho no restaurante nos ajudou muito e nossa vida melhorou consideravelmente.-Quase pronta, pode se mexer menos? Estou tentando terminar de arrumar seu cabelo.
Fala me encarando.
-Desculpe, estou ansiosa.
Não consigo me aquietar, sinto uma ansiedade estranha. Não será meu primeiro evento com a classe alta, mas ainda assim me sinto nervosa.
-Prontinho, agora tente relaxar para não estragar minha obra de arte. Vai dar tudo certo, você está magnífica.
Sorrio e agradeço, tentando me acalmar.
———————————————————————-
Mais um capítuloooo!!!!
Será que vai rolar um reencontro? 👀
Vestido da nossa Louise.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Faça-me voar
RomansaComo pode um espírito livre, viver engaiolado? Louise se sente deslocada, como se não pertencesse ao lugar onde vive, ela sente que pode viver algo maior. Quando o destino lhe apresenta Adam, ela o enxerga como sua liberdade, mas qual será o preço...