Outer Banks: Em busca da verdade.

CAPITULO 1. "A festa da fogueira"

Sabrina olhava seus pais de longe, no meio da multidão com seus belos sorrisos — extremamente falsos. — enquanto conversavam com seus amigos mais próximos, os senhores Cameron.

Encostada em uma árvore no meio do quintal onde rolava a festa beneficiente, virava o copo de suco de morango com tequila, procurava por sua amiga, Sarah Cameron.

— Ai está você. — Sarah diz.

— Aqui estou eu. Está saindo com Topper?

Perguntou a morena ao ver que o namorado da amiga a esperava a uns metro de distância, parecendo impaciente. Ambos usavam roupas confortáveis, mas ainda ótimas para uma boa festa na praia.

— Estou indo para a fogueira na praia, não aguento mais aqui. Por que não vem? Aposto que seus pais nem vão reparar. — A loira disse com sua animação evidente.

Por um momento Sabrina procurou seus pais, os perdendo de vista, e assim decidindo ser corrompida por sua melhor amiga.

Outer Banks era um ótimo lugar a se morar. Pensava enquanto o vento do carro de Topper batia em seu rosto, quando já estavam a caminho da praia pra se juntar aos outros. Já havia ouvido da festa da fogueira, e era no mesmo dia da festa de seus pais, a impedindo de ir várias vezes. Kooks e Pogues era reunidos uma só vez, e em quase todo ano rolava alguma briga.

Pogues eram as pessoas do outro lado da ilha — os menos afortunados e por tanto, trabalhadores que na maioria das vezes ou eram pescadores ou trabalhavam para eles, os Kooks.

Sabrina era uma Kook. Seus pais tinham terras em Outer Banks e moravam ali desde que a garota era um feto. Sua fortuna vinha de uma rede de restaurantes em Londres e Coreia.

— Chegamos. — Topper disse, dando um salto do carro.

Sarah o seguiu, mas logo sumiu do mapa, com o loiro a seguindo. Sabrina passou os olhos por todo o lugar. Adolescentes, de diferentes classes juntos, a maioria já bebados.

Saiu do carro, recebendo alguns olhares. A jovem tinha o título como a princesinha dos Kooks, então era fácil chamar atenção de todos.

Cumprimentou alguns dos seus amigos e logo estava junto a eles, tomando tequila e se envolvendo na música que tocava, no carro mais próximo.

— Como seus pais deixaram você vir, Sab? — Mona perguntou a Sabrina, virando mais uma dose da tequila que tinha no copo de plástico vermelho.

— Eles não sabem, simples. Eu tô cansada daquelas festas. O dinheiro nem vai pra onde tem que ir, você sabe disso. E se eu não viesse, Sarah me mataria. — Disse.

De longe observava sua amiga, que estava implicando com seu namorado aparentemente irritado por não ter a garota te obedecendo. Era sempre assim. Sarah tinha o espírito livre e não se importava em quanto poderia se encrencar com Topper.

Os dois eram engraçados, e pelo que Sabrina se lembrava, sempre foram assim um com o outro.

Falando neles, depois de um tempo, podia-se ver ambos caminhando até ela.

— Você ainda vai matar ele do coração.

Sarah piscou, a fazendo rir. Conhecia a loira desde pequenas, e desde então eram inseparáveis.

— Opa, opa. Sarah Cameron. Aceita uma bebida? — Disse um dos Pogues, e ao reconhecer, viu que era JJ, amigo de Kiara.

Kiara era uma Kook, mas vivia andando com Pogues, o que fazia com que muitos se revoltassem contra ela. Aquela guerra era ridícula. Por um bom tempo fomos amigas, mas graças a Sarah, se distanciaram.

As três eram melhores amigas, mas Sarah, em seu aniversário, resolveu não chamar Kie, acabando com toda a amizade que as três construíam.

— Ela não quer, imbecil. — Topper disse com sua simpatia.

Ouviu sua amiga dizer que não e agradecer, tentando evitar conflitos. De longe, podia ver Rafe se aproximar deles.

— E você, Princesinha Kook? — Se direcionou a Sabrina, a oferecendo a bebida.

— Não to afim, va...

Não teve tempo de terminar. Rafe já tinha voado no cara, lhe dando um soco. John B, um dos amigos de JJ, partiu pra cima dele para defender o amigo.

— Vem, deixa eles. — Sabrina disse a Sarah, a puxando pra longe o suficiente. A amiga parecia assustada.

Os dois estavam brigando, e Sabrina só começou a se preocupar quando Rafe começou a pressionar a cabeça de John B contra a água, o sufocando.

Foi a deixa. Sabrina se aproximou gritando.

— PORRA, VOCÊ TÁ MACHUCANDO ELE SEU IDIOTA DO CARALHO.

Seus gritos foram abafados por um barulho de tiro pro alto, a fazendo virar em direção e ver que era o loiro, espantando todos, inclusive Rafe.

Sabrina ia prestar socorro, olhando o garoto recuperando o ar e intercalando entre ele e JJ, que era criticado por Kie.

— Ei? John B, certo?

A garota tentava falar com o Pogue que ainda cuspia água, assentindo com a cabeça para confirmar a sua identidade.

— Ninguém precisa da sua ajuda, Princesinha Kook. — JJ disse, ao se aproximar dos dois.

— Claro que não, né? Você tem uma arma, tá tudo sobre controle.

Sabrina debochou ao se lembrar da situação que acabou com a festa. Pope e Kiara riram.

— Se você tivesse segurado seu namoradinho, nada disso teria acontecido. Pode voltar com os seus amigos Kook, não precisamos da tua ajuda.

— Cala a boca e deixa de ser um otario. Estou aqui pra ajudar ele, não você. Por que não vai assustar mais alguém com essa merda? — Sabrina falou alto, se esquecendo totalmente que estava ali por John B.

— Gente.. que merda é aquilo?

Ouviram no fundo, um pouquinho distante o Pope. Kiara havia ajudado John B, e os quatro caminhavam pra perto do garoto, confusos.

A expressão no rosto dele dizia o que estava rolando. Seus olhos arregalados e a boca aberta, com a cara levemente enojada, os deixaram curiosos.

— Porra.. Vocês conhecem?

Perguntou Sabrina, assustada ao ver que tinha um corpo boiando perto da praia, sendo jogado na areia. Era um homemؘ, aparentemente com roupas de pescador, mas não tinha barco nenhum por perto. Seu corpo estava ensanguentado e o rosto pálido, com os olhos arregalados.

E na mesma hora todos tiveram a mesma conclusão. O homem estava morto.

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Oi oi! Como vocês estão?

Deixo avisado pra todos que muita coisa vai ser diferente do original e não vai ser só sobre romance, ok? Espero que vocês gostem! 🤍