Dias seguintes Sophi evita Malcolm de todas formas possíveis. Entendendo que ela não quer, se quer, se aproximar dele, ele tinha resolvido deixar como está, mas a cada dia que passa mais incomodado ele fica.
É quinta-feira, Malcolm não deu aula para a turma de Sophi. Chegando na sala de convivência, percebeu que esqueceu um de seus livros, já é fim de tarde, o alunos quase todos já foram, campus quase vazio.
Ele entra na sala onde foi ministrada sua última aula, pegando seu livro, que realmente ficou sobre a mesa, passando pela porta...
— Ellen?
Ela pára. Correr não seria solução de qualquer jeito. Ela se vira sobre seu calcanhar.
— Professor.
— Podemos conversar?
Malcolm indica com os olhos o interior da sala, no qual Sophi olha por cima de seus ombros, pra vê-la vazia. Sabe que não dá mais pra correr, mas sente medo do que viria pela frente.
Ele abri o caminho para ela passar, abraçadas com alguns livros sobre seu peito, parecendo como uma colegial amedrontada, claro que Sophi estava longe de ser. Malcolm fecha a porta e dá alguns passos até sua aluna, que não espera ele falar.
— Olha, foi um erro, eu sei. Foi por impulso, algo sem pensar, então me desculpe.
Sophi não olha diretamente para Malcolm, como poderia? Claro que não era por vergonha, ou até mesmo arrependimento. Era sua calcinha ficando molhada, quando o olha e se lembra do seu pau grosso, ereto, com as veias perfeitamente desenhadas.
— Foi ruim, se arrepende?
— Como?
Ela pergunta em estranhamento.
— O beijo, foi ruim e se arrependeu em dá-lo ?
Caralho, claro que não. Muito menos de ter seu pau em minha boca.
Sophi pisca algumas vezes seguidas.
— Claro que não. Quero dizer...
— Se não se arrepende, porque tá me pedindo desculpas?
Sua testa franze sem entender aonde ele quer chegar. Como queria poder ler seus pensamentos.
— Sem rodeio, seja direta. Por que me beijou?
Porque eu o beijaria? Por que eu quis?
— Me senti atraída. Então o beijei.
— Tem certeza? E se não for atração? E sim uma obsessão?
Não tem tom de sutileza em sua voz, e aquele olhar voltou, seu olhos negros como a noite. Malcolm dá um passo a frente.
— E por qual motivo eu seria obscecada pelo professor?
Ela o desafia com uma de suas sobrancelhas arqueadas. Se surpreende quando ele tira seus livros de sua braços. Não deixando nada entre eles.
— Porque te rejeitei.
Malcolm a pega pela cintura, e a puxa para si.
— Não sou nenhuma adolescente que surtaria por terem me negado um beijo.
A centímetros de sua boca. Sophi sente a respiração pesada, quente e lenta de Malcolm. Sua boca seca, quando os olhos do professor pousam em seus lábios.
— Não estou me referindo ao beijo, mas sim, sobre aquela noite... no meu quarto de hotel.
Sophi quase não segura seu peso em suas próprias pernas, e Malcolm continua.
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O Professor e Sophi.
Storie d'amoreEla garota de programa, ele professor Universitário. Ela quer um recomeço e deixar sua vida difícil para trás, e ele morrer, por não superar a dor de sua perda. As coisas ficam confusas, após um encontro por acaso.