O início do fim

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  De volta aos orelha de raposa, se encontravam Joe e os outros fazendo o relatório de tudo o que haviam visto.
   Joe saiu da casa e caminhou sozinho pela floresta ao luar.
   Ao longe avistou alguém.
- Joe?
    Era Bruce, sentado em um tronco observando as estrelas escutando uma musica calma em seu telefone.
- o que faz aqui Bruce?
- pensando.
- sobre?
- o quanto nossa vida mudou.
- é verdade, está tudo diferente...
- mas sabe eu fico feliz que tenha mudado.
- por que? Você não tem medo?
- claro que eu tenho mas... Somos parte de algo maior, temos um motivo para viver agora, algo pelo que lutar, algo que valha a pena.
- podemos não voltar da próxima missão.
- não me importo se eu morrer, se for de acontecer morrerei feliz por ter lutado ao lado daqueles que eu amo, pelo bem e pela vida de cada pessoa na terra.
- você cresceu Bruce.
- você também Joe.
   Os dois observaram as estrelas até a manhã do dia seguinte.
   Na manhã de sábado todos estavam reunidos nos portões juntos a Fafnir, ao nascer do sol.
- ouçam todos – disse Kuroku que estava ao lado de Balthazar, empunhando sua espada dourada.
- a muitos anos eu não seguro essa arma, desde a grande guerra, Mas a guerra novamente chegou até nós... Muitos se foram, amigos, irmãos e os nossos amores.
- mas não devemos nos lamentar, suas mortes não foram em vão, hoje atacaremos Gherena, chega de pessoas inocentes morrendo, hoje levaremos a guerra até eles.
  A multidão rugiu.
- está pronto Joe – disse trish baixinho.
- estou – disse olhando para seus amigos.
- pela honra, e pela vida dos que se foram em batalha, lutando pela paz, não existe opção venceremos essa batalha ou morreremos tentando.
   Um portal se abriu.
- marchem soldados, para Gherena.
   Um por um seguidos por um grande grito de guerra todos adentraram os portões do inferno.
Assim que Joe atravessou o portal, seus olhos se espantaram com uma horda de demônios a espera dele e de seus amigos.
- Dyesica?
- não sabemos – respondeu Trish.
- ela já nos traiu uma vez o que a impede de fazer de novo?
   Os demônios avançaram rugindo.
- agora não é hora pra conversar vamos.
   A batalha começou.
   Joe e Bruce foram pelo centro triturando os demônios que atravessavam seu caminho.
   Trish estava na retaguarda junto de Amon dando cobertura aos orelha de raposa.
   Um enorme demônio surgiu e com um ataque acabou com boa parte do batalhão de nossos herói.
    Balthazar e Kuroku pularam na direção da criatura.
  - perdição molecular – rugiu kuroku
  - Cerberus – invocou Balthazar.
     O gigante se resumiu a pedaços.
  - VÃO NA FRENTE, NÓS CUIDAMOS DAQUI – gritou Balthazar com um sorriso no rosto.
      Joe, Bruce e Lucky dispararam pelo cambo de batalha, abrindo caminho.
      Alguns minutos o castelo já estava a vista, porém não seria fácil assim alcançar o rei sem nome.
      La estava ela a terceira cavaleira peste, afiando suas lâminas e esperando como se já soubesse que eles viriam.
- olá queridos – disse a mulher.
     Todos levantaram a guarda.
- Joe deixa comigo – disse Bruce.
- não você...
- eu não sou mais indefeso, vai você e os outros eu seguro ela.
- toma cuidado irmãozinho.
   Eles avançaram e passaram do lado do demônio.
- como se eu fosse deixar – ela disse atacando-os.
   Diante de seus olhos ela avistou um punho, que a acertou com força, a jogando fazendo perder o equilíbrio.
- como se eu deixaria você encostar neles – disse Bruce enquanto o vento forte batia violentamente em seu corpo.
    Ela se levantou e sorriu.
- olha o garoto aprendeu a se defender, não vai adiantar muito.
- pelo menos vou conseguir te atrasar um pouco.
   Uma gargalhada invadiu o lugar e Bruce se viu cercado por morte.
- não se garante sozinha?
- demônios não lutam justo, você é muito inocente garoto.
  O garoto se apavorou mas não por muito tempo.
- ah que bom que eu não estou sozinho também.
- o que?
   Algo acertou morte em cheio na cabeça, assim que ambos olharam para cima avistaram Trish sobrevoando-os.
- achou mesmo que eu te deixaria sozinho garoto.
- qual é, você nunca deixaria eu me divertir sozinho.
- uma bruxa?- disse peste.
- surpresa fofa?
- vadia eu vou acabar com você.
  Peste deu um salto e lançou um feitiço que Trish aparou com um escudo mágico.
- magia de doença? Bem sua cara... Então ele te deu poderes de bruxos, acho que estou começando a sacar o que está rolando.
   Morte avançou para Bruce que esquivou do ataque da foice do carrasco, apoiando uma das mãos no chão contra atacou, o chute acertou em cheio o rosto do maldito.
- vocês realmente são humanos?
- alguns anos no purgatório fazem isso com você, ou fica forte ou morre.
- isso vai ser interessante – disse morte.
   Joe subia as escadas, iluminadas por lamparinas, a luz do céu vermelha davam uma atmosfera horrenda ao lugar.
   Finalmente haviam entrado no castelo.
   O lugar era mal iluminado e fedia a sangue.
   Enquanto Joe explorava a fortaleza, seu irmão e Trish encaravam uma difícil batalha.
   Bruce e morte lutavam incessantemente, a velocidade do garoto era alta mas morte conseguia acompanhar quase que com facilidade.
    Bruce defendia todos os ataques, até que inesperadamente morte sumiu, de reapareceu em suas costas fazendo um enorme corte em suas costas.
- Bruce – gritou Trish.
    No mesmo momento ela foi atingida por peste e caiu por terra.
    O demônio pisou no braço da garota e sorrio.
- você não deveria desviar o olhar em combate.
     Trish sorriu.
- qual a graça?
- é que tinha uma pessoa que sempre dizia isso.
   O skate voador de Trish veio da escuridão e acertou as costas de peste a fazendo cair.
   Trish se levantou e pulou em cima do shape ainda no ar e foi em direção a morte, que se esquivou, o skate passou por um triz em sua cabeça, aquela abertura foi o suficiente para pegar Bruce e fugir para o topo do castelo.
- você não deveria os subestimar, eles são demônios de nível alto seu idiota.
- foi mal.
   Os dois demônios não demoraram para aparecer no topo do lugar e lá estavam iluminados pelo luar vermelho do submundo.
   Dyesica e Bruce se levantaram feridos, o feitiço havia acabado com um dos braços de Trish, não por fora mas por dentro como uma espécie de vírus.
    Bruce mal se mantinha de pé pelo corte.
    Os demônios avançaram a passos curtos, saboreando o momento.
    Os dois amigos se apoiaram um no outro e a luta continuou.
    Os novos cortes quase colocavam Bruce de joelhos.
    Mas se ele se deixasse cair pelo que seu irmão teria lutado?
    Trish estava lutando feroz segurando-os longe o quanto dava, mas de longe uma foice foi arremessada em sua perna, fazendo um corte profundo e a pondo de joelhos.
- Trish!
    Morte socou o queixo de Bruce o derrubando de costas no chão ao lado de sua amiga.
- Bruce – a garota olhou para o garoto.
    Ao olhar para cima viu peste de pé a sua frente, tentou conjurar um feitiço rápido mas peste segurou seu braço a infectando novamente.
    Seu skate veio por cima disparando pequenos mísseis teleguiados que fizeram peste recuar por um breve momento, até serem cortados pela foice de morte.
    Os dois avançaram novamente, Trish já havia aceitado a derrota.
- não foi em vão Bruce.
- eu sei que não... Ganhamos tempo para o Joe é o que importa.
    Eles se abraçaram e fecharam os olhos.
    Assim que estavam prestes a receber o ataque final foram parados por alguém.
- você? Então era você.
- ah não fica chateado comigo morte, não tinha espiões só de um lado nessa guerra não é pessoal.
     Trish olhou para cima e viu guerra de pé segurando os dois apenas com as mãos.
      Eles recuaram, cada um para uma ponta do telhado.
- vamos amar levar sua cabeça para ele.
- até parece que vocês conseguem, por favor respeitem seu superior.
   Morte sorriu, acendeu um cigarro e colocou as mãos no bolso.
- me esperem aqui eu já volto.
   Guerra desapareceu junto com Trish e Bruce, ele os levou para Kuroku que acabava de derrotar um demônio de classe A.
- esses aqui precisam de ajuda.
- espera você está do nosso lado? - Perguntou Trish antes de perder a consciência.
- estou sim garotinha...
- o que aconteceu? – perguntou Kuroku.
- eles se meteram com demônios da pesada.
- pecados?
- pior, com a minha classe de demônios.
- eles foram tolos de pensar que são desafio para apocalipses.
- cuida deles velho.
- vou cuidar.
- eu vou lá acabar com aqueles dois.
- te vejo no castelo guerra.
- não morre raposa.
   Guerra desapareceu.
   Entre relâmpagos guerra voltou ao telhado do edifício.
- voltei.
- o que foi isso? – disse Joe ao sentir as paredes e chão tremerem.
- tomara que não seja com agente – disse Lucky.
- é um milagre que nós não fomos notados ainda.
   Os demônios andaram em direção a guerra.
- você é um tolo ao achar que nos venceria juntos guerra, sozinhos talvez você conseguiria.
- ah para eu treinei vocês seus babacas.
   Um ataque de raiva de morte estourou, ele avançou e golpeou guerra, e ao mesmo tempo o viu sumindo diante seus olhos, seu corpo pesou.
    Guerra estava sentado em suas costas.
- cuidado com isso é pode se segar.
    Morte novamente tentou o golpear mas só acertou o ar.
    O cavaleiro estava em cima do guarda não do terraço.
- vamos fazer assim... Se vocês conseguirem ao menos apagar meu cigarro eu penso em levar vocês a sério.
     Peste conjurou uma espécie de escudo que infectaria com doenças desconhecidas o que tocasse esse escudo ao arredor de guerra.
      Morte avançou banhando sua lâmina de uma névoa de morte densa.
- sério, vocês são muito fracos.
       Um estalar de dedos bastou para quebrar o escudo e rapidamente o estomago de morte foi acertado com uma joelhada, em seguida um chute na cara o pôs de joelhos.
       Peste tentou ajudar mas foi parada com apenas uma mão, guerra segurou o pescoço dos dois e sorriu.
        Eu sou um cavaleiro a muitos séculos, sou quase tão velho quanto Deliora, acham mesmo que dois humanos transformados por sangue real podem me oferecer ameaça?
        Morte acertou um soco na cara de guerra que mal mexeu seu rosto.
- seu cigarro caiu – disse sorrindo.
- Vocês não sabem na merda que se meteram.
    Guerra os atirou para cima e desapareceu os braços e pernas de ambos explodiram e eles caíram no chão agonizando.
- então é isso, teleporte é só isso que você sabe fazer? A piada aqui é você.
- do que você está falando? Eu estava andando e fumando meu cigarro, vocês que são lentos de mais pra me acompanhar, mas derrubar meu cigarro me alterou um pouco ai dei uma corridinha.
- você estava brincando com agente.
- olha devo os parabéns a vocês, poucas pessoas sobrevivem tanto tempo com meus 6%.
- é um blefe.
- ah não é não vocês são muito novos ainda, tem pessoas muito mais poderosas que eu nessa batalha e infelizmente dos dois lados da guerra.
- como é possível?
- ah são dois do lado de Joe um demônio que lutou na grande guerra e um homem raposa, eu não conseguiria derrotar nenhum deles, nem sozinhos.
- então era só...
- sim... Vocês não são tão poderosos como imaginam, mas infelizmente são imortais cavaleiros, isso é um saco, então faz assim vou explodir vocês e espalhar seus pedaços pelos três reinos o que acha?
- isso não vai nos matar.
- eu sei disso mas pensa aqui comigo, eles precisaram de portais para se juntarem e pedaços separados não se movem, vocês vão estar conscientes mas não poderão fazer voltar nos próximos mil anos ou sei lá, isso se por um milagre conseguirem.
- não.
- guerra por favor espera.
- até mais cavaleiros – disse estralando os dedos e reduzindo os inimigos a moléculas.
     Portais surgiram a cima da sua cabeça e as moléculas dos corpos dos dois foram enviadas para diferentes partes de cada reino.
      Joe e Lucky continuavam a explorar o gigante castelo.
      Eles estavam em um corredor escuro e úmido, cercados por ruídos estranhos.
- Joe se liga – Lucky apontou para uma sala sem porta, uma fraca iluminação amarelada vinha de lá.
    Curiosos ambos entraram a passos cautelosos.
     Dentro para a infelicidade de todos, havia um homem magro e com poucos fios de cabelo, sua pele parecia estar descascando, de olhos densos e negros com enormes olheiras o homem usava um avental branco manchado de sangue.
     Aos seus pés estavam um corpo mutilado e em suas mãos um gancho do tamanho de seu antebraço.
      Ele se virou e encarou nossos heróis e a passos lentos foi em sua direção arrastando seu gancho pela parede fazendo faíscas.
      Um sorriso maligno se estampava em seu rosto.
- acho que ele não é amigável Joe.
- não vamos acabar como aquela pessoa.
    Ambos entraram em guarda.
    O velho continuou caminhando com o sorriso estampado.
    O suor escorria do rosto de Lucky, suas pernas tremiam com o horror que estava em sua frente.
    Eles avançaram, a espada de Joe passou veloz pelo corpo do velho e Lucky atravessou sua cabeça com um chute.
- já acabou?
    Eles olharam para trás, o velho continuava ali totalmente inteiro e ainda andando na direção do corredor.
     Era como se ele não os tivesse visto, mas como?
      O velho sumiu em alguns segundos.
      Ambos continuaram sua jornada pelas masmorras, velhas e mal cheirosas.
      Eles se depararam com um enorme salão com uma espécie de mesa de ritual no centro, em forma de um sol dourado e acima dele amarrada por correntes estava Dyesica inconsciente.
- mas que porra é essa?
- bem vindos, eu esperava vocês.
    Os garotos tomaram visão de um homem com um capuz e vestes longas na coloração roxa, a ausência de pupilas tomavam a coloração negra.
- então você é o mestre sem nome?- perguntou Joe.
- ah não, eu sou um servo do nosso grande senhor lúcifer, todos nós somos.
- não vem de papinho não, solta a voz, quem é você?
- meu nome é Golden fell um dos Generais dessas hordas.
- Golden fell, iai qual vai ser vai deixar agente passar ou vamos ter que te atropelar - disse Lucky.
- não vou impedir vocês de passar, afinal seu futuro os aguarda além dessa sala.
    O ser demoníaco desapareceu junto as sombras.
    Amon enfrentava os demônios com maestria quando sentiu o chão tremer.
    Joe adentrou em uma sala, em sua frente estava um homem de longos cabelos brancos, com uma capa negra o olhando de cima a baixo.
- Joe, o mestiço, impuro o corrompido a vergonha de nossa existência, o que trás o escolhido em meus aposentos.
- mestre sem nome eu presumo?
- eu tenho vários nomes.
- Deu para perceber.
    Joe e lucky foram atirados contra a parede assim que o homem se levantou de seu trono.
- vocês são apenas vermes imundos, e ousa falar ironicamente com um Deus como eu – disse enquanto raios e trovoes rugiram.
- Eu estou além do tempo sou o ser mais poderoso de minha espécie e tudo isso foi destruído por conta de seu pai.
- Mas não isso tudo mudará  a partir de hoje... O mundo está prestes a mudar o dia prometido chegou e tudo graças a você.
- Eles, foram sábios em esconder você, mas seus sacrifícios o trouxeram até mim.
- Joe se prepara.
   O mestre avançou e os lançou suas cabeças contra a parede e os segurou.
- Baltazar?
- eu senti.
    Os dois dispararam em direção ao castelo.
Joe estava no chão ao lado de lucky quando seus pés encostaram na sala.
- olá.
- Balthazar ...
- sentiu saudade – disse com um sorriso.
- acabou você esta cercado – disse kuroko.
- não... Vocês estão cercados.
   O homem se multiplicou como em uma ilusão.
   Os clones atacaram Joe seus amigos, que lutaram ferozmente enquanto o homem dava gargalhadas.
    Kuroko se esquivou do ataque de um dos clones sacou sua espada e a atirou contra o verdadeiro que se preparou para se defender.
    Assim q a lamina estava prestes a encostar no campo de força do mestre, Baltazar a transportou para dentro da barreira.
   O mestre se esquivou com a cabeça, um silêncio permaneceu na sala.
   O mestre colocou a mão em seu rosto.
   O mestre viu pela primeira vez em anos a cor de seu próprio sangue.
- como ousa.
   Ele sacou sua varinha e o local foi lentamente desmoronando até as paredes e teto serem arremessados para longe.
   O vento quente do submundo surrava seus cabelos.
- vermes!
    Todos caíram de joelhos.
    Meu plano é absoluto vocês não podem me impedir.
- o que você quer comigo – gritou Joe.
- meu jovem você é a chave de tudo.
   Os pés de Joe sairam do chão, quando ele deu por si, estava levitando no ar, imóvel, incapaz de levantar sequer um dedo.
    O mestre deu um sorriso de canto e desapareceu com Joe.
 
   

     

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Joe e os três reinos Onde histórias criam vida. Descubra agora