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Sukuna acordou e viu a merda que havia feito, o rapaz estava dormindo ao seu lado completamente nu e cheio de sêmen misturado com um pouco de sangue. Arregalou os olhos com aquilo - que... - sabia que foi errado, mexeu no menor para o acordar

- Seu idiota - estava rouco e seus olhinhos vermelhos, sentia seu corpo dolorido e em suas costas várias marcas roxas de chupões, assim como seus pulsos que haviam sido apertados

- Fushiguro, perdão... olha - tentava se explicar

- Você é um filho da puta - começou a chorar enquanto se enrolava no lençol - Eu te odeio, eu te odeio.... - mal conseguia se acalmar

- Não é pra tanto, não é algo que você não está acostumado - disse

- Você tem razão... - fez esforço para levantar, conseguiu - Eu já estou acostumado - saiu cambaleando para o banheiro

Tudo bem, afinal, já deveria estar acostumado.... no banheiro entrou de baixo do chuveiro e ficou ali por um bom tempo mesmo depois de se limpar, a água caia em seu corpo e parecia que estava levando uma boa parte de seus pensamentos juntamente com a água, era estranho...

Os dias foram se passando e o clima pesado continuava no local. Em uma tarde de chuva a casa estava quieta e calada, parecia que não tinha ninguém, Fushiguro estava em seu quarto comendo alguns doces enquanto assistia televisão, suas costas apoiadas no travesseiro e às luzes apagadas, ouviu alguém bater na porta

- Pode entrar - Não se importava com quem seria

- Com sua licença - o segurança entrou no quarto com uma bandeja cheia de docinhos

- Ah, oi - o cumprimentou

- O que aconteceu com você? Não desceu para comer nem nada - perguntou

- Eu apenas não estou me sentindo muito bem, sim? - não mentiu

- Gostaria de conversar? - perguntou

- Quantos anos você tem? - indagou

- Bem, não sou tão velho, tenho 28 anos- riu  - enfim, quer desabafar?

- Eu... não sei se posso - sorriu com os lábios juntos

- Se quiser estou aqui - sabia como seu patrão era chato e muitas das vezes falava besteiras. Os dois tinham quase a mesma idade, os pais de Satoru trabalhavam na casa dos Ryonem quando estavam vivos. Os dois meninos brigavam bastante, apesar de nunca ser por coisas realmente importantes. 

- Não foi porque ele quis, mas passou por um rut não conseguiu se controlar - suspirou cansado - mas tudo bem, afinal, sou seu esposo...

- Na verdade não está tudo bem, você não é um objeto, lamento muito que tenha que passar por isso

Passaram um bom tempo conversando, depois de um longo tempo o maior saiu dali com uma carinha meio triste, - como alguém pode ser tão besta como ele? - se perguntava a respeito de Ryonem, se bem que os gêmeos eram assim mesmo

Sukuna e seu irmão estavam no escritório resolvendo alguns assuntos, conversavam também sobre às suas vidas. Também tinha um certo rapaz bem ameaçador com eles, tinha os olhos marcados e cabelos negros, sempre aparentava ter sono. Em uma certa parte da conversa onde o homem das manchas negras pelo corpo comentou sobre o ocorrido de ontem a noite (apenas por cima) - mas eu lembro de ter tomado meus remédios - riu

- Cara, você é o pior - comentou

- Oi? - perguntou sincero

- Não tenho nada haver com a vida de vocês, então me deixem de lado - o gêmeo menor falou

Fake Wedding - Sukufushi Onde histórias criam vida. Descubra agora