Capítulo Único

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Desculpa os erros.

Tenham uma ótima leitura!

[...]

Jungkook

Estava terminando de preparar a sopa do meu ômega quando senti seus bracinhos me abraçarem por trás. Eu rapidamente desliguei o fogão, me virando para ele vendo seu rostinho corado por causa da febre.

- Meu amor, é para você ficar no ninho. Eu já estava indo lá te ver. – Falei preocupado, tocando sua testa a sentindo quente.

- Não quero. – Resmungou rouco, tossindo baixinho. – Eu quero ficar com você alfa.

- Bebê. – Resmunguei, o abraçando pela cintura. – Eu sei que você quer ficar pertinho de mim, mas você tem ficar no ninho descansando.

- Não briga comigo, alfa. – Choramingou, deitando a cabeça em meu peito, espirrando. – Seu ômega só quer ficar com você, ele não pode?

Ele estava tão manhoso e mole por causa da gripe, que se falar com ele em um tom mais alto, ou mais grosso, ele chorava. Por isso eu tinha que ficar medindo as palavras e o tom que usava com ele.

- Claro que pode, amor. – Falei suave, acariciando a marca em seu pescoço com a ponta dos dedos. – Mas você tem que descansar no ninho. Vem, vou te levar de volta.

- Uhum. – Resmungou, estendendo os bracinhos para mim. Me abaixei um pouco, segurando em suas coxas fartas. Ele me abraçou pelo pescoço, se deitando em meu ombro.

O levei de volta para o quarto, assim que entrei o coloquei no ninho puxando uma coberta fina para cobrir suas pernas.

- Eu já venho, está bem? – Perguntei, acariciando seus fios de cabelos macios. O ômega apenas acenou com a cabeça, fazendo um bico manhoso.

Dei um beijinho em sua boca e outro em sua testa, antes de me afastar. Voltei para a cozinha, pegando uma bacia a enchendo com a sopa.

Eu sabia que ele não estava conseguindo engolir por causa da garganta inflamada, então eu preparei uma sopinha para ele já que seria a única coisa que não o incomodaria ao engolir.

Assim que voltei para o quarto, encontrei meu ômega deitado, abraçado ao meu travesseiro com os olhinhos fortemente fechados, com pequenas lágrimas cristalinas caindo.

Coloquei a bacia na cômoda, indo para perto dele preocupado. Puxei seu corpinho mole para perto de mim, o fazendo se apoiar em meu peito.

- O que foi, bebê? Por que você está chorando? – Perguntei, a preocupação era nítida em minha voz. Ele apenas negou com a cabeça, afundando o rostinho em meu peito fungando. – Neném.

Ele pegou em minha mão, a guiando até sua garganta. E foi assim que eu entendi que ela estava doendo. Soltei um suspiro, me sentindo impotente.

Eu já tinha dado o remédio para ele, e só tinha que esperar fazer efeito.

- Vai passar, neném. Vai passar. – Sussurrei de forma reconfortante, ou eu penso que foi reconfortante e o abracei com força.

Fiquei acariciando as costas dele por um tempinho, deixando meu cheiro se espalhar pelo quarto.

Seu choro sentido estava cortando meu coração, vê-lo amuadinho acaba comigo de várias formas diferente.

Espero que ele fique bem logo.

[...]

Depois de confortá-lo por um tempo, me afastei dele um pouco, tendo minha blusa agarrada por seus dedinhos gordinhos.

Ômega doente Onde histórias criam vida. Descubra agora