Capítulo 1;

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Após digitar a mensagem apressadamente no aplicativo de mensagens, Kakashi resolveu guardar o aparelho no bolso da calça jeans e se concentrar na sua caminhada, por fim, chegando ao seu destino: a última porta à direita no andar onde se encontrava.

Ele primeiro suspirou profundo, com certo desinteresse fiel à sua personalidade deslocada. O mesmo não queria estar ali, e veio apenas porque pareceu necessário, mesmo que isso significasse estragar por inteiro a sua noite minuciosamente programada.

O som abafado de uma melodia musical adentrava os seus ouvidos assim que a porta foi aberta pelo lado de dentro, e ele sem pensar duas vezes, adentrou o apartamento, sorrateiro.

— Como sempre, atrasado, em.

Kakashi teve de observar atentamente a expressão de poucos amigos e digamos, soberba, de um Sasori posto a recebê-lo.

Era só o que faltava. Ele também teria de perder tempo lidando com todo o conjunto que eram aqueles seres humanos mal criados e excêntricos.

— Olha, eu nem faço parte do grupinho, ok? — o rapaz foi ávido em retrucar, e piscou os olhos. — Só vim porquê o Hidan me ligou.

— Ah, claro. É o idiota do seu melhor amigo.

— O que o Obito fez agora?

Sim, essa era a única razão para Kakashi estar em uma dia de sábado, às nove da noite, no apartamento do seu melhor amigo de infância.

— Ele só está à beira de ter um coma alcoólico ali no balcão da cozinha.

Sasori acabou por apontar para a direção exata, e em segundos, a imagem de um Obito sentado e de costas na última cadeira da fileira à esquerda se fez perceptiva. Kakashi teve de soltar outro dos seus suspiros que significava seu total descontentamento em precisar lidar com esses assuntos delicados.

Mas interessado, ele perguntou antes de tomar alguma providência: — O que aconteceu com ele?

Naquele segundo, outro do restante que se encontrava postos na sala vinha em direção aos dois rapazes parados em frente à entrada, e acabou por se intrometer na conversa como algo bastante natural de fazê-lo.

— Quer mesmo saber? — ao encontrar o responsável pela ligação que havia lhe posto naquela jaula com os leões, Kakashi cruzou os braços, fissurado na careta de um Hidan brincalhão. — Então aí vai, foi um babado fortíssimo!

— Pare de enrolar, eu deixei minha namorada esperando, sabia?

— E os amigos não vêm em primeiro lugar? — Hidan retrucou o comentário dele, mesmo sorridente.

— Algumas vezes sim. Mas, antes da foda? — ele teve um tempo para fingir pensar em algo condizente, e então exclamou: - Não, não vem.

— Eu sei que você está brincando, enfim… pergunta pra ele, e você irá saber.

— Tudo isso pra nada, muito obrigado. - plenamente irônico, Kakashi respondeu, pronto para sair dali e ir de encontro à Obito.

— De nada, estou sempre à disposição.

— Sinceramente… — baixinho, Sasori desdenhou da última afirmação dita por Hidan, e resolveu também se dissipar, juntando-se a Deidara no sofá maior.

Kakuzu, sentado na mesinha ao canto da parede e embaralhando algumas cartas de baralho em mãos, teve de comentar, logo após ver o amigo voltando para o assento na cadeira à sua frente.

— Você é um pilantra sem vergonha.

— Também te amo, estressadinho. — Hidan provocou, e assim, resolveu retomar de onde havia parado na partida disputada entre os dois.

𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐀𝐎𝐒 𝐏𝐎𝐔𝐂𝐎𝐒 - 𝐎𝐁𝐈𝐊𝐎𝐍𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora