Help me

Please, help me

Hiiiiiii Babysss!!!
Geeeente esse casal é tudo pra minha carreira, sério.
Dessa vez eu trouxe uma fic bem depressiva e afins,eu espero que vocês gostem de fics assim porque eu AMOOO.
Mas enfim...vamos para o nosso casal.
Boa leitura amores 💖
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Bakugou estava tendo uma crise de ansiedade.

Suas mãos estavam tremendo,sua respiração estava desregulada,parecia que alguém o sufocava,suas lágrimas desciam como uma cachoeira.

Não se sentia o suficiente.

Havia explodido novamente, não no sentido literal, mas sim com seus amigos. Haviam brigado a duas semanas, 3 dias 17 horas e 52 minutos, sim, ele estava contando e sinceramente não aguentava mais ser daquele jeito, era como se seus amigos se sentissem na obrigação de estar aguentando ele.

Ele sabia que uma hora ou outra ia perder seus amigos...amigos...besteira, ninguém ali gostava de si de verdade,apenas o suportavam, apesar de que em certos momentos nem isso eles faziam.

Essas duas semanas foram muito difíceis, não havia recebido sequer uma mensagem perguntando se ele estava bem.
Compreensível, porque ninguém sabia desse seu lado inseguro e sensível, e mesmo se soubessem, não se importariam.

Queria ser igual ao Deku, carinhoso e gentil,ser alguém que todos gostam, mas não, tinha que ser um egoísta que não presta pra nada a não ser pra ficar brigando e gritando com todo mundo.

Desnecessário.

Era assim que se sentia, ele escutou uma voz na sua cabeça o perguntando: porque não acaba com isso tudo de uma vez? Ninguém precisa de você aqui.

Ele escutou aquela voz com clareza e no fim, decidiu obedece-la.
Limpou suas lágrimas e esperou um tempo até parar de tremer,nesse meio tempo ele estava pensando em alguns momentos bons pra tentar se distrair.

Um tempo depois com muito esforço levantou-se da cama e se dirigiu ao banheiro para lavar seu rosto.
Fez a sua feição de sempre pra sua mãe não desconfiar de nada, além do mais, ela não fazia ideia do que estava acontecendo, ele agiu normalmente quando estava com a mesma.

Disse que ia na praça perto de sua casa,ela permitiu.

Para ela, isso era uma coisa normal já que Katsuki ia lá frequentemente , ela não sabia que era esse horário que os trens passavam, mas ele sim.

Ele saiu de casa perdido nos seus pensamentos se que não veria mais sua mãe, nem seus "amigos", nem Eijirou, o qual havia se apaixonado.

Sim, ele amava o ruivo, mas não tinha esperança alguma de que fosse recíproco, até porque, quem iria querer ele como namorado? Uma pessoa arrogante e explosiva, que apenas gritava e xingava tudo e todos.

Deixou esses pensamentos quando chegou na praça, se perguntou se realmente precisaria fazer aquilo e no final das contas, a resposta foi sim. Ninguém sentiria sua falta, nem mesmo sua mãe. Se achava um peso, acabaria com isso de vez.

Caminhou até chegar na linha do trem, ficou um pouco distante para as pessoas não desconfiarem do que ia fazer e impedi-lo.

Olhou as horas, era 14:47, o primeiro trem passava às 15:00. Ficou um tempo apenas olhando a praça, se despedindo mentalmente de tudo, mas despertou com um barulho.

Olhou para o lado onde vinha o trem preto sem graça, não se preocupava com a possibilidade dele parar, pois era um trem de carga.

Havia chegado a hora.

Quando a locomotiva estava perto o suficiente ele foi para os trilhos e fechou os olhos esperando sua morte, sua liberdade.

Mas não aconteceu, apenas sentiu um impacto nas costas e um peso sobre si. Haviam o salvado.

Abriu os olhos pronto pra xingar a pessoa que o impediu de ser livre, mas se calou quando sentiu lágrimas caindo em seu rosto e um cabelo vermelho que conhecia muito bem.

–Suki – Kirishima fala com a voz embargada por causa do choro e dá um abraço no loiro, que demora um pouco para retribuir por estar raciocinado o que tinha acabado de acontecer  – Achei que ia te perder.

–Kiri-shima – sussurra para o ruivo e logo após, desmaia.

Kirishima agradeceu mentalmente por ter ido o procurar em casa, quando chegou sua mãe havia dito que o filho foi na praça. Só não esperava ver ele nos trilhos tentando se suicidar.

Ele levantou e o pegou no colo ignorando  os olhares que estavam sendo direcionados pra eles.

Sua casa era perto dali, quando chegaram, o ruivo se direcionou para o quarto e o deitou na cama.
Demorou alguns minutos até ele finalmente acordar.

–O que aconteceu? – fala Bakugou meio confuso – Eu ainda estou vivo, mas o qu--

–Por que fez isso Suki ? – queria saber o motivo por trás da tentativa de suicídio do seu melhor amigo.

Bakugou ficou um tempo em silêncio tentando raciocinar até ligar os pontos.

–Não deveria ter me salvado,era pra ter me deixado morrer –fala com os olhos marejados encarando um canto qualquer –Era a minha chance de tirar o peso de vocês, de me libertar de mim mes--

–Suki– Interrompeu o loiro, segurou suas mãos e repetiu a pergunta – Por que fez isso?

–Eu não aguento mais Eiji, estou cansado de estragar tudo. Não quero que se sintam na obrigação de me suportarem, estava pensando como seria se eu morresse, cheguei a conclusão de que – fez uma breve pausa tentando inutilmente segurar suas lágrimas – ninguém precisa de mim aq---

–Isso não é verdade– Interrompeu o loiro novamente – Eu preciso de você. Preciso da sua presença, preciso ouvir sua voz, preciso ver seu sorriso, e por incrível que pareça, eu preciso até mesmo dos seus gritos. Sabe por que ? – Fez uma breve pausa e tocou o rosto do outro – Porque eu te amo, te amo muito, e não suportaria te perder.

Antes de receber alguma resposta o ruivo juntou seus lábios sendo retribuído no mesmo instante, pediu passagem com a língua e o loiro cedeu rapidamente.

Quando a falta de ar se fez presente,eles se separam ofegantes e se abraçaram, Katsuki estava com a cabeça no ombro alheio, seu rosto estava corado e seus olhos estava marejados, nunca pensou que seus sentimentos fossem recíprocos.

–Eu também te amo Eiji – Bakugou sussurrou no ouvido do outro.

–Namora comigo?

–É sério?– O ruivo balançou a cabeça em concordância – Sim sim.

Se beijaram afoitos, sentido as línguas passeando e explorando cada canto de suas bocas. Quando se separaram, juntaram suas testas de olhos fechados e ambos estavam sorrindo

– Por favor nunca mais faça isso.

O outro concordou e se abraçaram novamente apenas aproveitando a presença um do outro.

Katsuki pela primeira vez em muito tempo, se sentia imensamente feliz.
Havia encontrado uma pessoa dócil, compreensiva e que o amava, mesmo com sua personalidade difícil.

No fim, todos precisam de alguém com quem possa contar não importa a situação.

Fim

É isso amores!!!!!!
Espero que tenham gostado.
Não esqueçam de votar na tia aqui (mentira, só tenho 14 anos🤡) mas enfim...é isso.

Até a próxima ❤️