Perdido e sozinho com o meus demônios

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Ele não se consegui mover. Não conseguia ver. Não conseguia ouvir. Mas ele conseguia sentir cada corte da pela, cada martelada nas costelas, cada agulha nos seus braços e pernas. Ele não podia pedir para ele parar, ele não podia implorar. A única coisa que ele conseguia fazer era ficar ali, em silêncio a sofrer, o que era a única coisa que o fazia ficar são.

Quando o pai terminou, o Eren já se conseguia voltar a mexer um pouco. Ele sentou-se e abraçou os joelhos a chorar.

"É pelo melhor, Eren, a tua mãe ia ficar orgulhosa de ver o quão forte te tornas-te. Talvez um dia os teus pecados sejam perdoados." o Eren obrigou-se a parar a chorar e acenou com a cabeça. O pai estava certo, ele tinha de pagar pelo que ele fez (imperdoável).

"Eu sei pai, d-desculpa por resistir" porque que ele as vezes era tão estúpido, ele merecia, para que a mãe pudesse descansar em paz.

"Está tudo bem, não voltes a fazer isso de novo. Eu vou sair por umas semanas, vais ficar bem sozinho." o Eren assentiu, embora aquilo não tivesse sido uma pergunta, e o pai saiu. Ele bateu-se na cabeça, como é que ele consegue ser tão estúpido.

'lute' uma voz dizia-me

'tu não mereces isso'

Mas ele merecia, não merecia?

Ele não conseguia tirar essas perguntas da cabeça, então ele correu , passou pela porta e correu pela noite escura. Ele correu, sem perceber a chuva que caia. Ele correu ate as suas pernas deixarem de aguentar e ele caiu de quatro, vomitando na rua. Ele permaneceu lá, exausto e congelado acabando por desmaiar.

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A chuva batia no teto no carro, mas ele estava a ignorar isso. Ele precisava de sair de casa , os os seus pensamentos iam levar a melhor. Ele não consegui parar de pensar naqueles olhos verdes perfeitos , ou do seu riso viciante, ou na pele bronzeada e impecável.

"Foda-se" ele amaldiçoou-se por pensar naquilo, estes pensamentos eram inúteis, o adolescente nunca iria corresponder aos seus sentimentos.

Mas afinal quais eram aqueles sentimentos? Ele só sabia uma coisa: o rapaz não saía da sua cabeça á semanas, e ele sentia ainda mais a necessidade de o voltar a ver.  E a família dele não estava a ajudar a tornar isso mais fácil, ao mencionarem o nome dele a cada 5 min. Até o Oluo admitia que sentia falta do rapaz, mas não gostava dele.

E se ele sentisse tanto a falta dele? O Levi revirou os olhos com o desejo, ele parecia uma adolescente.

Ele quase ultrapassou o sinal vermelho, mas parou no último minuto. Ele não queria chamar a atenção da policia, mesmo que fossem 03:00. Ele pôs a cabeça no volante e voltou a levanta-la. A luz voltou a ficar verde, ele estava prestes a arrancar quando viu pelo canto do olho alguma coisa. Era uma pessoa, que tinha desmaiado, provavelmente estava bêbado. Normalmente, ele ia continuar a andar e ia ignorar, mas alguma coisa o fez parar no carro. Ele correu até a pessoa, com a chuva a bater-lhe na cabeça, e arregalou os olhos quando a viu.

"Eren!?" Ele gritou, embora não recebesse nenhuma resposta dele. Ele pegou o rapaz encharcado.  ele estava congelado, devia de lá estar a mais ou menos 30 mint. Eel correu de volta para o carro, aonde colocou o rapaz no banco de trás, e acelerou. Enquanto ia para casa, ele questionava-se como é que o rapaz ali tinha ido parar e o porque do seu estado abatido.

Quando chegou a propriedade, a chuva já tinha acalmado e caiam apenas umas gotas. Cuidadosamente, carreguei-o até a porta da frente e entrei na casa, que estava escura e silenciosa. Andei até ao quarto, silenciosamente para não acordar ninguém. Ele perguntou-se o que ia fazer com o rapaz, e decidiu dar-lhe um banho morno para aumentar a temperatura dele e para tirar a sujidade das ruas.

"para..." o Eren murmurou enquanto dormia, e o Levi congelou. Ele parece que esta a sonhar, ou a ter um pesadelo.

"Shh."   Ele silencioou-o, enquanto acariciava gentilmente a bochecha dele. Podia ter sido apenas a sua imaginação, mas ele tinha relaxado. Ele odiava vê-lo assim magoado, mesmo que fosse assim um sonho. Ele sentia uma atração inegável pelo pirralho de olhos verdes,  embora não soubesse o porque, ele só o conhecia pela boca das pessoas, e a maioria nem viu o rapaz. 

 Ele balançou a cabeça e afastou aquele pensamentos e levou-o para a casa de banho, que era enorme o que era normal já que estávamos em uma mansão. Meti-o na banheira e despi-lhe as  roupas que estavam enxarcadas, deixando apena os boxers. Os olhos dele percorreram o corpo bronzeado dele em horror. A pele linda bronzeada linda dele, estava cheia de cortes, hematomas e o sangue seco que ao ser lavado tornou a agua rosa.

Quem é que faz isto a uma pessoa tão bonita?

Ele fez o possível para ignorar as marcas enquanto limpava a pele dele, esvaziando depois a banheira. Ele saiu rapidamente para ir buscar uma toalha e secou o Eren. Quando achou que ele estava seco, voltei a pegar nele, e andei até ao quarto de hóspedes mais proximo, e deitou-o debaixo dos cobertores que eram grandes e fofos. Ele enrolou-se, e abraçou a almofada que ele encontrou mais perto, o que fez o Levi sorrir.

"Boa noite olhos brilhantes"

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Esta obra pertence ao Eren-Ackerman2352 estou apenas a traduzi-la.
Espero que gostem.. 🥰

O Homem do Poker- Poker ManOnde histórias criam vida. Descubra agora