A Impostora

Capítulo 1 Degustação

Ylana naquela manha com uma percepção nítida de que não seria um bom dia. Seu corpo estava um tanto dolorido, confirmando assim, que a noite não havia sido nada reparadora dos cansaços do dia anterior. Espreguiçou-se ao longo dos braços e pernas como se isso pudesse de certa forma, aliviar a tensão em que seu corpo se encontrava. Procurou nas compras nas lembranças da conversa da noite anterior havia aqui e se havia dois hóspedes alojados na pousada para sua higiene matinal. Vesti seu habitual "disfarçado" que consistia em mesmo estilos largos e camisas que escondiam como belas formas do corpo que possuíam. Assim ela imagina. Ylana possuía mais de 1,80 de altura. Corpo esculpido de forma natural pelos anos de dedicação exclusiva aos esportes. Era uma atleta famosa. Dona de um marca esportiva conceituada no mercado. Teve sucesso. Carreira. Fortuna. Mas não se sente feliz. Descobriu muito cedo que as pessoas só ocultas se aproximam com algum interesse. Não pensou duas vezes em sua pousada no Brasil, um Estado do Sul do País, em um Estado do Sul do País. Sentia saudades de quando não era conhecida e podia passar despercebida em qualquer lugar. Havia combinado com aia que ficaria ali sem que ninguém soubesse de fato ela era. E assim o fez. Partiu para o Brasil. Pelo menos ali, aquele recanto paradisíaco, estava funcionando nos seis meses que lá se encontrava. Ali ela era a Guia e recepcionista da pousada. Sorriu feliz. Penteou os longos cabelos ruivos e os amarrou em um coque colocando em seguida seu boné. Apanhou os óculos escuros na penteadeira enfiando-os no rosto. Olhou-se no espelho. Sorriu. Estava pronto para mais um dia de trabalho. Saiu do quarto se dirigindo ao imenso corredor que dava acesso ao andar de baixo e recepção.

Ela a viu do alto no momento em que começava a descer a escada em direção ao piso inferior. Ela era tudo o que poderia dizer de uma mulher em matéria de charme e elegância. O impacto que lhe foi afetado fisicamente e mentalmente Prendeu a respiração. Sentiu seu coração bater acelerado dentro do peito. As pernas presas  no degrau e  buscou se agarrar ao corrimão. Seus, olhos no entanto, acompanharam a figura da mulher a cada degrau eliminador.

— Olá. Bom Dia. — saudou a mulher ao chegar perto de Ylana.

Os dentes brancos e perfeitos que contrastava com o bronzeado em seu rosto. Enquanto os lábios carnudos e sensuais se curvam de forma ascendente nos cantos, os olhos profundamente cínicos e irônicos, completados de forma casual por uma mecha de cabelos castanhos que teimava no cair na testa. A Visão de Fato em Ylana, ela explica o que estranhamente estranha não foi momento. Não há atenção de mulheres e mulheres. Não se sente atraída por elas. O efeito foi tanto que conseguiu-lhe momentaneamente a raciocinar. Respondeu para estranhamente quase inadiavelmente.

__ Bom Dia. Posso te ajudar?

— Eu chamo Vanessa. Dona Amélia não avisou sobre minha chegada?

— Sim, mas...

Ylana não terminou uma frase. Tratou de barrar-lhe as ideias antes que elas se verbalizem e com isso causem certo desconforto a um novo hóspede. Não ficaria nada bem ela dizer que esperava uma mulher velha e adoentada. Ranzinza reclamando do tempo e do transito para se chegar aquele fim de mundo. E a nova empregado em nada lembrava a imagem em sua cabeça. Era alta, jovem, de uma beleza impar que, para Ylana, aparentava uma verdadeira deusa grega. Longos e cabelos castanhos o desciam pelas costas à altura da cintura. A beleza dos olhos fazia Ylana se perder aqueles olhos azuis profundos que fitavam e sorriam de forma a deixar bambas, suas pernas. Sem desfazer o sorriso cínico e sensual, ela depositou no chão as malas que carregava e estendeu a mão para Ylana.

— Prazer. Você deve ser Ylana.

Por um longo e constrangedor momento, Y conseguiu olhar para aquela mão única a sua frente. Este o braço apertando a mão evitaru, com um gesto firme imitando o gesto da estranha, por fim, mas com um movimento breve, de modo a evitar que o contato a deixasse ainda mais perturbada.