Capítulo 3

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Capítulo 3
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12:10- dia 0
FELIPE

Fiquei procurando algum objeto útil, mas acabei derrubando umas cadeiras empilhadas no canto, quando elas caem a porta começa a fazer mais barulho, como se esses bichos estivessem mais agitados que o normal, será que eles ficam assim por causa do ...

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Fiquei procurando algum objeto útil, mas acabei derrubando umas cadeiras empilhadas no canto, quando elas caem a porta começa a fazer mais barulho, como se esses bichos estivessem mais agitados que o normal, será que eles ficam assim por causa do barulho?, se for assim não vou poder usar minha pistola. Olho para o homem morto do meu lado, não sei o que fazer com eles, ignoro e continuo procurando algo nas gavetas, encontro alguns biscoitos e estiletes, eu estava faminto, não tinha comido nada desde a hora do trabalho. Acabo comendo o que encontrei, alguns minutos depois percebo que não estou escutando mais nenhum barulho do lado de fora.

Preparo a arma e abro só um pouco da porta, o suficiente para olhar o corredor, vejo que só tem um deles olhando a janela, dou uma olhada em todos os ângulos e volto para a sala, pego papéis e caneta e começo a preparar uma rota de fuga, preciso voltar para o Daniel e Anna, depois pegar um carro e sair da cidade. Volto a abrir a porta com o estilete na mão pego esse esse morto vivo por trás, cravando a lâmina no pescoço, o mesmo se vira e tenta me atacar, apavorado pego a arma e aperto o gatilho, a bala atravessa a cabeça e ele vai no chão, mesmo sem querer achei seu ponto fraco, mas infelizmente fiz barulho e uns 20 desses caminhantes começam a me perseguir correndo.

Começamos uma perseguição pelo corredor, não posso levar eles para a porta que deixei minha família dentro, acabo tropeçando mas me recomponho e continua a fugir, fico jogando no chão estantes que encontro, para atrasá-los mas parece que não está dando certo, enquanto olho para trás, caio em no chão e eles me alcançam, pego um estilete e cravo na cabeça do primeiro que veio em cima de mim, o segundo já estava quase mordendo minha perna quando atiro, mato o terceiro eo quarto quando percebi minha visão começou a ficar embaçada e agora que a adrenalina acabou, sinto uma dor muito grande no pé esquerdo e no abdômen, olho para baixo e vejo sangue, bastante sangue, antes de cair desmaiado, atiro em outro morto-vivo que vai em mim, acabo ficando escondido no meio deles.

13:30- Dia 0

Acordo desnorteado, tiro o corpo de cima de mim e vejo se estou com alguma mordida, ao confirmar que não vejo o que aconteceu no abdômen, uma lâmina cravada, deito pra trás por conta da dor, devo ter me cravado quando cai, depois de uns minutos, tento levantar mas torci meu pé. Com esforço começo a andar mancando, olho para trás e vejo os cadáveres, procuro no bolso e vejo que tenho mais uma lâmina, volto ao morto e começo a abrir o mesmo, retiro sua carne podre e coloco na minha roupa, não sei se vai dar certo se não der vou morrer de qualquer forma, não consigo andar direito e tem um objeto cravado na minha barriga.

Continuo andando até achar a porta que deixei meu filho, chamo o nome dele, e a porta se abre, ao entrar vejo Anna e Dani com mais um grupo de pessoas.

-O que é isso nas suas roupas!- Anna falou chegando mais perto.

-Car-ne morta, pare-ce que isso po-de nos ca-muflar- digo ofegante e com muita dor.

Caio no chão e mostro meu abdômen, todos ali ficam espantados.

-Papai, papai, você não pode morrer!!- Dani se aproxima chorando.

-Não vou morrer campeão- falo passando a mão pelo seu cabelo, e acabo desmaiando.

13:50- Dia 0

Anna

-Como esse homem conseguiu chegar aqui?- disse uma idosa do grupo.

-Ele pode ter sido mordido, devemos levar ele lá pra fora- afirmou outro.

-Vocês não vão tocar nele- falei.

-Olha ele pode nos atacar, E TODOS NÓS MORRER, PENSEI NOS OUTROS QUE VOCÊ ESTÁ COLOCANDO EM PERIGO!- falou um homem mais jovem.

-EU DISSE QUE NINGUÉM TOCA NELE!!, ele é pai do meu filho- gritei olhando desesperada para o meu filho que só chorava ao lado do pai.

-Então saiam vocês três, a porta é logo ali- disse a primeira mulher

Todos começam a caminhar para perto do Felipe para carregá-lo para fora, mas não vou deixar pego a arma dele caída no chão, e aponto para eles, quando destravo a arma, o grupo olha pra mim apavorado.

-Eu disse que ELE NÃO SAI DAQUI, se afastem dele ou mato todos vocês.

Não vou ter piedade de quem desprezou a vida das pessoas que amo, todos me olham assustado como se eu fosse a própria morte.

Não vou ter piedade de quem desprezou a vida das pessoas que amo, todos me olham assustado como se eu fosse a própria morte

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