| Rio | Porque gosto de você |

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S/n

Conheço Rio desde que tínhamos 12 anos de idade, fomos amigos desde então. Sei do seu medo por sangue, então nunca disse que o mesmo deveria fazer medicina, sim o incentivei a fazer o que gosta e tem vontade.

Mas eu acho que o mesmo levou ao pé da letra, pois ele me chamou para participar de um assalto.

-Você está louco? Quando eu disse para você fazer o que gosta, não me referi a assaltar um banco?! - Ele revira os olhos.

-S/n olha, pensa comigo, como isso ia mudar a perspectiva de nossa visão, fazer algo novo, algo que iria finalmente fazer com que eu pare de fugir do meu pai! Mas eu não posso sozinho, não posso ir sem você. - Eu cruzo os braços, aquilo era loucura, mas em parte foi minha culpa.

-O que eu ganho com isso? - Ele sorri.

-O que quiser. - É minha vez de sorrir.

-O que eu quiser? Certo, vou pensar no que irei querer.

-Isso quer dizer que é um sim? - Dou de ombros e ele vem até mim me abraçando.

-S/n eu amo tanto você! - Eu sorrio, mas eu sei que esse amor é só como amor de irmãos, ele nunca sentiria algo a mais que isso, então eu preciso me contentar com o pouco que tenho.

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- Eu escolho Florença. - Digo apontando no globo que estava ali.

- E porque Florença? - O cara que se denomina Moscou pergunta.

-Porque ouvi que lá a gente só vai por duas coisas. - Todos me olham confusos.

-E que coisas? - Sorrio lembrando do livro que eu tinha acabado de ler.

-Amor e gelato. - Todos bufam, menos Rio.

-Brega. - Nairóbi diz sendo sarcástica e dou de ombros. Sempre gostei de romances, e esse era um dos meus preferidos então porque não?

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-S/n... Digo Florença, aquela foi mesmo a razão por você ter escolhido um Lugar da Itália, como seu codinome?  - Rio pergunta girando na cadeira da sala principal.

-Sim, por que? - Continuo limpando minha arma e ele para de se balançar.

-Você está apaixonada? - Paro no mesmo instante, não entendo essa pergunta repentina.

-Por que quer saber? - Me levanto e fico na sua frente.

-Porque você sempre me conta as coisas. - Sorrio para o mesmo.

-Estou. - Vejo sua expressão tornar-se triste ou decepcionado.

-Mas não é por alguém da Itália, é só por um idiota metido a hacker. - Ele me olha sem entender, então eu aproveito neste momento e ataco seus lábios, de começo ele não corresponde, mas logo me puxa para sentar em seu colo.

O beijo fica intenso era a melhor coisa que eu tinha provado. Nossas línguas dançavam em sincronia, eu podia também sentir seu membro duro abaixo de mim.

A falta de ar veio e tivemos que nos separar.

- Porque me beijou? - Rio pergunta ainda segurando minha cintura.

-Porque correspondeu? - Ele sorri e eu sorrio junto.

-Porque gosto de você! - Falamos ao mesmo tempo e acabamos caindo na gargalhada.

-Acha que Berlim ficará bravo se transarmos aqui mesmo? - Digo fazendo um pouco de pressão em seu colo.

-Acho que devemos correr o risco. Mas antes, você não me disse o que queria em troca ao aceitar vir comigo. - Sorrio e me aproximo de seu ouvido, digo num sussurro.

-Você.

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