Dinah se sentia de mãos completamente atadas
naquele momento, o pavor lhe dominava, porém
não consegui impedir Camila de realizar o que
tinha em sua mente.-- Mara, você tem certeza? -- Perguntou aflita.
-- Esse barulho está me incomodando, Maiara.
Preciso ver o que é isso.-- Deve ser algum animal, pare de frescura.
Maiara pediu.- Vá para seu trailer com sua namorada e se
divirta, tudo bem? Eu só vou dar uma olhada pelo
perímetro.-- Já está escuro, mara. -- Maiara insistiu.
- Eu sei, não é como se eu corresse algum perigo,
não acha? Todos os homens estão mortos.-- Acho. Não é só homens que proporcionam perigo.
-- Maraisa suspirou e lhe fitou.-- Estou armada. -- Disse convicta.
-- Só tenho essa impressão há uma
semana, desde que chegamos
aqui, de que estou sendo
observada. Não gosto disso.
-- Informou. -- Seja lá o que for isso, está
roubando nossa comida.Por que não vai para o seu trailer? Transe
bastante com a Luisa e amanhã estará calma como
nunca. -- Maraisa suspirou...- Não tenho relações com ela há três semanas. -- Informou. -- Não me sinto cômoda perto dela. Ela é
muito...
-- Maraisa tentou encontrar alguma
palavra para descrever o que pensava, porém não achou. --
Ela não é para mim.--
- Mas o sexo não é bom? -
- Dinah indagou.- Sinto mais prazer me masturbando, se for para ser sincera. -
- Maraisa disse, olhando em volta. -- Ela
é uma garota bacana, só não é para mim.
·
Maraisa, não temos muitas opções hoje em dia. - Maiara afirmou. -- Todo mundo foi pareado. Só não
ficou junto as que realmente são heterossexuais,
igual a Luiza.- Ou as que não deram certo. -- Maraisa completou.
- E eu não dou certo com ela.Está disposta a passar o resto de seus dias
se masturbando? -- Maiara perguntou e Maiara assentiu.-- Já pensei nisso. É um risco que correrei. Talvez
eu encontre outra que não quis ficar com seu par.
-- Maraisa disse, abrindo a porta do trailer científico,
que é onde realizavam seus experimentos.- Boa sorte, então. -- Maiara disse, dando-se
por vencida. -- Por sorte Deolane e eu nos
apaixonamos.-- É, por sorte. -- Maraisa disse, feliz por suas amigas.
- Nos vemos amanhã. -- Finalizou, começando
--a caminhar, entrando na mata alguns segundos depois. O mais
engraçado era que onde seus
trailers estavam era uma área
seca, cheia de raxaduras, porém, ao redor era repleto de matos
compridos, que alcançavam quase dois metros de altura.Ela não levou lanterna, sentia que isso despistaria
qualquer coisa que a estivesse seguindo, contudo, seus olhos e ouvidos estavam bem atentos a qualquer ruído.-- Heey, pare! -- Gritou, correndo na direção da garota.
A única coisa que conseguia ver era os
longos cabelos lisos e pretos ou castanhos escuros,
não sabia distinguir diante da escuridão.
-- Estou armada, pare agora ou eu atiro.
-- Berrou, vendo o
corpo parar e erguer as mãos ao alto.- Por favor, não atire. -- Ouviu a voz suplicar e a
garota se virar para ela. Ela pôde ver que era uma
garota, dona de uma vez grave e rouca.Foi exatamente por isso que viu o mato começar a fazer barulho, como se algo corresse por ele para longe dela. Maraisa começou a correr atrás do
ruído, percebendo que não era algo, senão alguém.
A única coisa que pensava enquanto se
aproximava era: O que alguém fazia ali, no meio do nada?
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O último Pênis || [Malila] ADAPTAÇÃO Concluída
HumorQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a mataram cada um deles para evitar o sofrimento. ...